Crítica – Air: A história por Trás do Logo é um filme humanizado

Leve e divertido, o longa dirigido por Ben Affleck se mostra como uma adorável forma de passar duas horas no cinema.

O filme Air: A história por Trás do Logo trás uma estória com personagens azarados, no primeiro momento somos apresentados a Sonny (Matt Damon) que está a procura de um novo rosto para a Nike, com sua experiência e conhecimento sobre basquete, aposta sua carreira e de seus colegas de equipe na contratação de Michael Jordan, um até então novato que nunca tinha pisado nas quadras da NBA.

Air: A história por Trás do Logo é um longa-metragem gostoso de assistir, com o decorrer do longa mais você se vê envolvido na estória, porém, de uma forma leve e divertida, se torna impossível não torcer pelos personagens, de repente você se encontra querendo abraçar um personagem que antes era o chato, e se perguntando se você está realmente assistindo um filme sobre uma linha de tênis

mas, este não é um filme qualquer, ele é baseado em relações, em como a mãe de Jordan é uma mulher forte, e obstinada a fazer de seu filho o nome da NBA, como Sonny enxergava potencial em Jordan, e por isso, faria algo jamais visto no ramo esportivo, foca nas relações de trabalho e amizade da equipe, e na relação familiar de Jordan com sua mãe também, mesmo que este paire sob o filme como um personagem enigmático.

A trama de Air: A história por Trás do Logo nos envolve na história e se mostra como confortável, prometendo nada e entregando muito, fazendo parte de um grupo seleto de filmes sobre esportes/marcas que não são tão capitalistas e sim mais humano, algo mais pessoal, que vai nos abraçando, e nos colocando na história junto com os personagens.

O longa, que chega aos cinemas brasileiros dia 06 de abril, tem tudo para agradar a todos os públicos, por ser um filme capaz, de despertar emoções, de formas não vistas há um bom tempo.