
Neste sábado, dia 21 de junho de 2025, o palco do Caldeirão com Mion volta a pulsar com o calor humano e o talento arrebatador do quadro ‘Caldeirão de Vozes’, um dos segmentos mais emocionantes da televisão brasileira atual. Mais do que uma competição musical, o quadro tem se revelado uma verdadeira vitrine de sonhos, diversidade cultural e trajetórias de superação, reunindo corais de todo o país em performances que emocionam plateias dentro e fora do estúdio.
Esta semana, quem assume o microfone coletivo são três grupos que carregam não apenas vozes potentes, mas também histórias marcantes. Representando o sudeste, o Villa Voice, de São Paulo (SP), traz um repertório contemporâneo, sofisticado e com arranjos ousados. Do nordeste, chega o Sobretons, de Fortaleza (CE), com sua sonoridade vibrante e raízes firmes na musicalidade cearense. Já do Rio de Janeiro (RJ), o grupo Harmônicx aposta em interpretações emocionais e harmonias vocais que prometem arrepiar.
Cada coral representa mais que uma cidade: traz sua bagagem cultural, seus desafios e o sonho coletivo de ser ouvido por todo o país. “A gente ensaiava na sala de casa, apertado, com criança chorando, gente chegando do trabalho… mas nunca deixamos de acreditar que um dia estaríamos aqui”, conta Luana, uma das vozes do grupo Sobretons, com os olhos marejados.
Jurados de peso e emoção em alta
Para analisar as apresentações desta semana, o quadro conta com um trio de jurados de respeito: o ator e cantor Daniel Boaventura, que empresta sua sensibilidade artística ao julgamento; a cantora gospel Fernanda Brum, que conhece como poucos a força da música na transformação de vidas; e o maestro Marconi Araújo, referência técnica e presença fixa no quadro.
Fernanda Brum, que estreia como jurada, confessa que a experiência é ao mesmo tempo desafiadora e transformadora:
“Você sente cada nota com o coração, porque sabe que por trás daquela voz tem uma história, uma luta. Pra mim, técnica e emoção caminham juntas. Julgar não é só dar uma nota, é reconhecer a entrega do outro.”
O talento coletivo como protagonista
Diferente dos realities convencionais focados em solistas, o Caldeirão de Vozes aposta na força do grupo. São vozes que se encontram, que aprendem a respirar juntas, que se afinam na escuta e no respeito. “Tem algo mágico em cantar com outras pessoas. É como se sua voz ganhasse um corpo maior, uma alma coletiva”, diz Gabriel, integrante do Harmônicx.
A cada sábado, o quadro entrega não apenas música, mas encontros — entre diferentes culturas, estilos e formas de sentir o mundo. Os corais que passam pelo programa trazem de tudo: gospel, MPB, pop, regional, com arranjos ousados e interpretações que muitas vezes arrancam lágrimas do público e dos jurados.
Bastidores com afeto e nervos à flor da pele
Nos bastidores, antes de subirem ao palco, os participantes vivem uma montanha-russa de emoções. Há quem reze em roda, quem chore antes de cantar, quem relembre familiares que torcem de longe ou que não estão mais aqui. “Cantar é também um ato de cura”, diz João, do Villa Voice. “A gente canta pra quem não teve voz, pra quem desistiu no caminho, pra quem precisa de esperança.”
E é exatamente isso que o Caldeirão de Vozes tem feito: transformar música em afeto coletivo, palco em altar de emoções e disputa em celebração.
Por trás do espetáculo
Com apresentação calorosa de Marcos Mion, o programa é dirigido artisticamente por Geninho Simonetti, com produção de Tatynne Lauria e Matheus Pereira, e direção de gênero assinada por Monica Almeida. O tom do quadro tem sido um equilíbrio certeiro entre diversão, emoção e valorização do talento brasileiro.
“É um quadro que eleva a alma. A gente se emociona junto, vibra junto. Não é só quem canta que ganha, é quem assiste também”, afirma Mion, que tem se emocionado genuinamente a cada edição.
A pergunta que não quer calar: quem vai conquistar o público desta vez?
Se tem algo que o público já aprendeu é que, no Caldeirão de Vozes, não basta cantar bem — é preciso tocar corações. E, nesse sábado, três corais têm a chance de fazer exatamente isso: emocionar o Brasil.














