
Nem sempre é preciso uma confirmação oficial para deixar os fãs em alerta máximo. Às vezes, uma frase meio solta, um comentário aparentemente despretensioso… e pronto: o hype está formado. Foi mais ou menos isso que aconteceu quando James Gunn, arquiteto do novo universo cinematográfico da DC, deixou escapar um detalhe curioso durante uma entrevista recente.
Em conversa com o jornalista Brandon Davis, Gunn comentou que o novo Superman pode aparecer novamente em “menos de dois anos”. Mas logo se corrigiu: “Na verdade, antes disso.”
Foi o suficiente para colocar um nome no centro das apostas: Supergirl. Afinal, o longa estrelado pela prima kryptoniana de Clark Kent será o próximo grande capítulo da nova fase da DC Films. E agora, tudo indica que o Azulão pode não só dar uma passada pelo espaço — como pode também ajudar a moldar essa nova heroína em seu próprio caminho.
Um reencontro de órbitas kryptonianas
Com estreia prevista para 2026, Supergirl é descrito como um épico de ficção científica e vingança. Esqueça a versão solar e ingênua da prima do Superman — o que vem aí é uma heroína com traumas profundos, marcada pela dor e forjada em um ambiente hostil, longe da Terra.
Baseado na aclamada HQ Supergirl: Woman of Tomorrow, escrita por Tom King e ilustrada por Bilquis Evely, o filme acompanha Kara Zor-El vagando pelo cosmos ao lado de Ruthye, uma garotinha que perdeu o pai assassinado por um vilão chamado Krem. A missão das duas: justiça — ou algo mais parecido com vingança.
E não será uma jornada solitária: segundo rumores, Krypto, o fiel supercão, também deve integrar a missão, trazendo alívio cômico, fofura e lealdade — três coisas que o universo da DC sempre pode usar mais.
“Duas infâncias. Dois mundos. Dois destinos.”
James Gunn, como sempre, foi direto ao ponto ao explicar por que essa história é tão importante para o futuro da DC: “Vamos ver a diferença entre o Superman, que cresceu amado por pais humanos na Terra, e a Supergirl, que passou os primeiros 14 anos de vida presa num fragmento de Krypton, vendo gente morrer de formas horríveis. Ela não teve a mesma sorte. Ela é mais dura, mais desconfiada, mais bruta.”
Esse contraste de origens e vivências promete ser o coração emocional do filme — e pode abrir caminho para que Clark Kent, agora interpretado por David Corenswet, sirva de espelho, contraponto ou até guia para a Supergirl. Um reencontro de órbitas kryptonianas, cada uma carregando seus próprios fantasmas e esperanças.
A construção cuidadosa de um novo universo
Desde que assumiu o comando criativo da DC Studios, James Gunn deixou claro que quer construir um universo interligado, mas com alma. Nada de apenas conectar filmes por obrigação. A ideia é criar pontes orgânicas, encontros que façam sentido emocional e narrativamente.
E a possível aparição do Superman em Supergirl pode ser exatamente isso: não uma ponta vazia, mas um gesto de acolhimento, uma linha de empatia, um momento que ajude Kara a encontrar sua identidade no meio do caos galáctico — e que, claro, fortaleça os laços entre os dois maiores sobreviventes de Krypton.
O novo DCU está ganhando forma — mais rápido do que esperávamos
Com Superman estreando em julho de 2025 e Supergirl já em fase avançada de desenvolvimento, tudo indica que o novo universo da DC não vai demorar a engrenar. E a estratégia parece clara: começar pelas figuras centrais, dar tempo para cada uma brilhar, mas também mostrar como elas se conectam — em espírito, valores e coração.
Se James Gunn conseguir equilibrar ação, emoção e coerência entre essas histórias, o novo DCU pode, enfim, se tornar o universo que os fãs esperam há tanto tempo.
🌍 Superman chega aos cinemas em julho de 2025.
🚀 Supergirl: Woman of Tomorrow está prevista para 2026.
🐶 E se Krypto realmente aparecer, o universo DC pode até não estar salvo… mas com certeza ficará mais fofo.
















