
O épico sci-fi comandado por Denis Villeneuve entra em sua fase mais ousada. Após o sucesso estrondoso de Duna: Parte 2, que consolidou a saga como um marco do cinema contemporâneo, “Duna: Parte 3 – Messias” já tem data para dar início às filmagens: a partir de 7 de julho, as câmeras voltam a rodar — e o deserto de Arrakis volta a respirar.
Zendaya na linha de frente: os olhos azuis de Chani brilham em Budapeste
A atriz Zendaya, que roubou a cena como Chani, já se encontra em Budapeste, cidade que mais uma vez servirá como base para a ambiciosa produção. É lá que a saga inicia sua terceira fase, que promete ser a mais densa, política e espiritual até aqui. A atriz será ainda mais central na narrativa, o que já aumenta as expectativas de fãs e críticos.
Filmar para resistir: Warner quer estrear em dezembro de 2026, sem atrasos
Com um cronograma apertado e muitas locações a percorrer, a Warner Bros. colocou o pé no acelerador para garantir que o filme chegue às telonas em 18 de dezembro de 2026, data estratégica no calendário de blockbusters. Villeneuve, fiel à sua proposta artística e aos detalhes visuais, se vê agora diante do desafio de equilibrar a grandiosidade da história com a precisão do tempo.
Messias e o peso do destino: Paul Atreides no centro do turbilhão
Se a Parte 2 mostrou Paul Atreides amadurecendo entre os Fremen e assumindo seu lugar como líder, Messias mergulha nas consequências desse poder. Inspirado no segundo livro de Frank Herbert, o novo filme vai além da guerra e da vingança — explora o peso de ser um mito vivo, o fardo de carregar nas mãos o futuro de um povo inteiro. O foco agora não é apenas sobreviver, mas enfrentar as sombras que vêm junto com a luz de um “salvador”.
Elenco cada vez mais poderoso: novas peças no tabuleiro imperial
A força da saga também se reflete em seu elenco estelar. Timothée Chalamet volta com intensidade ao papel de Paul. Zendaya ganha protagonismo definitivo. Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin e Stellan Skarsgård retornam com seus personagens marcantes.
Mas é o reforço que impressiona:
- Christopher Walken, com sua presença imperial, vive o Imperador Shaddam IV; Florence Pugh assume o papel da estratégica princesa Irulan; Austin Butler retorna como o impiedoso Feyd-Rautha; Léa Seydoux, Souheila Yacoub e Anya Taylor-Joy entram para ampliar o peso dramático e simbólico da narrativa, com personagens que ainda guardam segredos.
O deserto está inquieto: o futuro de Duna será também uma reflexão
Com Duna: Messias, Villeneuve promete sair da zona de conforto dos efeitos visuais para entregar algo ainda mais complexo: uma história sobre fé, fanatismo, destino e consequências do poder. Não é apenas uma continuação — é um aprofundamento. Os dilemas humanos estarão mais vivos do que nunca, em uma produção que se equilibra entre o espetáculo e a filosofia.
















