
Enquanto os fãs da DC especulam cifras e projeções para a estreia do novo Superman, o diretor James Gunn decidiu colocar os holofotes no lugar certo: a qualidade do filme. Em entrevista à revista GQ, ele foi claro ao comentar sobre a obsessão com números astronômicos.
“Sim, existe expectativa. Mas não do jeito que estão dizendo por aí”, afirmou Gunn. “Essa ideia de que só será um sucesso se passar dos US$ 700 milhões é completamente equivocada.” A fala, direta e segura, aponta para um desejo do cineasta de resgatar o cinema de super-heróis como forma de arte — e não como planilha.
☀️ Um Clark Kent no início da jornada — mas nada de Krypton explodindo
O novo longa não será uma repetição das muitas versões que já vimos do herói nos últimos anos. Gunn escreveu um roteiro que mergulha nos primeiros passos de Clark em Metrópolis, logo após deixar Smallville. Ainda tentando encontrar equilíbrio entre a vocação como repórter e o peso de ser um símbolo de esperança, esse Superman ainda está aprendendo a ser… Superman.
Mas não espere flashbacks da nave caindo ou da destruição de Krypton. Aqui, o foco não está na origem, e sim na transformação — tanto pessoal quanto heroica. É o início de uma nova era, mas sem precisar contar tudo de novo.
🧠 Uma nova lógica para medir sucesso
A declaração de Gunn vai além da bilheteria. Ela carrega um recado direto para estúdios, críticos e fãs: nem todo filme precisa quebrar recordes para cumprir seu propósito. Especialmente quando se trata de um personagem tão icônico, a missão vai muito além de números — é sobre reconstruir confiança, reconectar o público e, acima de tudo, contar uma boa história.
Na era dos blockbusters que muitas vezes tropeçam no próprio hype, talvez seja exatamente isso que o Superman da nova DC precise: menos pressão por bilhões e mais espaço para emoção, humanidade e propósito.
















