90 Minutos: nova série do Universal+ mistura futebol, drama, romance e um time de desajustados que vai te conquistar

0
Foto: Reprodução/ Internet

Nem sempre o jogo começa no apito do juiz — às vezes, ele começa com um campo prestes a virar cassino, um time quebrado e um ex-jogador problemático tentando dar jeito em tudo. Essa é a vibe de 90 Minutos, a nova série do Universal+, que estreia no dia 16 de julho com os 10 episódios liberados de uma vez só. Sim: é para maratonar sem culpa (e com muita emoção).

Criada por Joe Rendón (Tudo por Lucy) e Julio Berthely (Yo Fausto), a série é tipo aquela final de campeonato que ninguém esperava nada — mas que entrega reviravolta, gritaria e até romance nas arquibancadas.

Um time na pior. Um treinador improvável. E a cidade inteira na torcida.

Tudo gira em torno do Las Navajas, um time local que, convenhamos, está mais pra lanterna do que pra líder. Mas eles têm um motivo forte pra tentar ganhar o campeonato: o dinheiro do prêmio é a única forma de salvar o campo onde todos cresceram — ameaçado por um ricaço que quer transformar tudo num cassino cheio de luzes, roletas e zero raiz.

Aí vem o combo caótico: o técnico morre, o time sofre um roubo, o presidente da liga não ajuda em nada… e o capitão do time, num último suspiro de esperança, decide chamar El Veneno pra assumir o comando. Ex-craque, cheio de traumas, sumido há anos — e, claro, dono de um passado mal resolvido com a ex-namorada da cidade, Alma. Isso mesmo: além de tentar ganhar o campeonato, o novo técnico ainda vai ter que lidar com lembranças, saudade e umas faíscas que nunca se apagaram.

Futebol raiz, amores antigos e vilões sem escrúpulos

El Veneno é vivido por José María de Tavira, e Alma por Teresa Ruiz. Os dois mandam bem e carregam a carga emocional da história, mas o tempero tá mesmo na mistura de personagens: tem o veterano cabeça-dura (Don Gil), o ricaço malvado (Yuriel, vivido por Raúl Méndez) e um grupo de jogadores que parece ter saído direto de um time de várzea com roteiro próprio — Zindedin, Dany, Ghandi, Equis Equis… nomes tão absurdos quanto divertidos.

O resultado? Uma série que fala de futebol sem ser só sobre futebol. Fala de comunidade, amizade, escolhas, saudade e recomeços. E tudo isso com aquela trilha sonora boa, ritmo gostoso de acompanhar e clima de série que a gente assiste sorrindo — e termina com o coração quentinho.

COMENTE

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui