
Na última sexta-feira, 11 de julho, a Marvel Studios não apenas lançou um novo trailer de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos — ela cravou, com todas as letras, que a Fase 6 do MCU será inaugurada com ambição, reverência e coragem. O vídeo, recheado de cenas inéditas, revelou detalhes até então guardados a sete chaves e, mais do que isso, deu sinais claros de que o novo Quarteto não está aqui para repetir fórmulas. Está aqui para reescrever o jogo. Abaixo, confira o vídeo divulgado:
E a aposta é alta: Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach formam o novo núcleo emocional da Marvel. Só que, dessa vez, não são apenas super-heróis. São família. São pioneiros. São o ponto de partida de uma nova fase que promete desafiar o passado e provocar o futuro.
Quarteto reinventado: mais do que poderes, vínculos
Em um mercado saturado por equipes de heróis padronizadas, o novo Quarteto Fantástico se posiciona como algo raro: uma história de intimidade em meio ao caos cósmico. Pedro Pascal surge como um Reed Richards menos distante e mais quebrado, dividido entre genialidade e culpa. Vanessa Kirby traz à Sue Storm uma presença densa, mais contida, mas com tensão emocional clara: ela não é coadjuvante de ninguém — e o trailer deixa isso bem claro.
Enquanto isso, Joseph Quinn encarna Johnny Storm com carisma e sarcasmo na medida certa, equilibrando juventude e arrogância. Já Ebon Moss-Bachrach entrega um Ben Grimm (o Coisa) com alma de poeta trágico, visivelmente desconfortável com sua aparência, mas ainda mais tocante em sua lealdade. É, possivelmente, o Coisa mais humano já visto no cinema.
Do brilho ao abismo: o retorno sombrio de Robert Downey Jr. como Doutor Destino
Mas o grande trunfo — e talvez o maior risco criativo da Marvel até agora — é a reentrada de Robert Downey Jr. no MCU, desta vez como Victor Von Doom, o icônico e complexo Doutor Destino. O trailer entrega apenas flashes do personagem, envolto em sombras e silêncios — mas o impacto é imediato. Ao escalar Downey Jr., a Marvel não apenas inverte expectativas, como quebra o ciclo de nostalgia fácil: o herói mais amado agora é a ameaça central. E isso, por si só, muda tudo.

Tom e estética: ficção científica com alma vintage
Visualmente, Primeiros Passos é um aceno claro à ficção científica da Era de Ouro: retrô sem ser kitsch, colorido sem ser cartunesco. Há elementos que remetem à estética de “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Perdidos no Espaço”, mas com o peso emocional que o MCU vinha tentando resgatar desde Vingadores: Ultimato.
O trailer também insinua que a história será mais pé no chão do que os fãs imaginavam — com foco nos dilemas familiares, nas escolhas morais de Reed e no nascimento dos conflitos internos da equipe. Nada de vilões surgindo do nada ou raios coloridos em prédios genéricos. Aqui, o confronto começa dentro do lar.
O início de tudo — e o fim de uma era
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos chega aos cinemas brasileiros em 24 de julho de 2025 com a missão de dar início à Fase 6 do MCU — que culminará com Vingadores: Doomsday (2026) e Guerras Secretas (2027). A escalação de peso e o tom ousado sugerem que o filme será mais do que uma introdução: será a espinha dorsal da narrativa que levará o universo Marvel a seu clímax mais arriscado.
E mais do que efeitos especiais ou combates grandiosos, o que o novo trailer entrega é uma promessa de profundidade emocional — algo que muitos fãs vinham cobrando há anos. Se a Marvel cumprir o que insinua, Quarteto Fantástico pode não só resgatar o prestígio perdido do estúdio, mas também marcar o início de uma nova era — onde a ciência, o afeto e o conflito existencial dividem espaço com o heroísmo.
















