Novo pôster de A Hora do Mal intensifica o mistério do terror dirigido por Zach Cregger

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Foto: Reprodução/ Internet

Quatro imagens. Nenhuma explicação. Um desconforto crescente. O pôster recém-divulgado de A Hora do Mal, novo terror psicológico dirigido por Zach Cregger (Noites Brutais), chega como um convite à inquietação. Nada de frases de impacto ou rostos assustadores. Apenas quatro quadros misteriosos: uma criança correndo, um sino marcado com o número 6, uma lata de sopa e uma planta em um pequeno vaso. Elementos cotidianos, mas que, organizados dessa forma, assumem um significado inquietante. Abaixo, confira a imagem:

O longa, que estreia no Brasil no dia 7 de agosto, mergulha em um desaparecimento coletivo sem precedentes: 17 crianças de uma mesma sala de aula saem de casa, sozinhas, durante a madrugada. Elas somem sem deixar rastros, sem sinais de violência, sem explicações. Apenas uma criança permanece. E seu silêncio é tão perturbador quanto os quadros no pôster.

Estrelado por Josh Brolin (Onde os Fracos Não Têm Vez, Duna) e Julia Garner (Ozark, Inventando Anna), o filme também conta com Alden Ehrenreich (Han Solo: Uma História Star Wars, Oppenheimer) no elenco. Mas, assim como o cartaz, a sinopse também guarda segredos. O que esses símbolos representam? Estariam conectados ao que realmente aconteceu naquela noite?

O simbolismo como prenúncio

Cada imagem do pôster parece carregar uma camada de tensão silenciosa. A criança correndo — estaria fugindo de algo? O sino com o número 6 — seria um sinal, uma contagem, um chamado? A lata de sopa — uma lembrança doméstica da rotina interrompida? E a planta no jarro — o que ainda sobrevive após a ausência?

Mais do que pistas, esses elementos evocam sensações. Em vez de entregar o mistério, o material promocional cultiva um clima de desconforto sutil, onde tudo parece fora de lugar. É essa abordagem que distingue A Hora do Mal de outras produções do gênero. Zach Cregger, que já demonstrou habilidade para trabalhar o insólito em Noites Brutais (2022), volta a apostar no estranhamento como força narrativa.

O terror da ausência

A maior força do filme, ao que tudo indica, não está no que é mostrado, mas no que é escondido. O desaparecimento das crianças mexe com medos universais: o medo da perda, da impotência, do desconhecido. Pais e autoridades se veem diante de um quebra-cabeça sem lógica, onde cada peça — ou símbolo — parece mais uma provocação do que uma resposta.

Cregger, que tem se consolidado como uma das vozes mais autorais do terror recente, parece querer mais do que assustar. Ele quer perturbar. E para isso, usa o silêncio, o simbolismo e o absurdo como principais aliados.

Uma estreia cercada de expectativa

Em tempos em que o horror tem se reinventado com narrativas mais emocionais e atmosféricas, A Hora do Mal surge como um dos lançamentos mais aguardados de 2025. A combinação de elenco talentoso, direção instigante e uma campanha de divulgação misteriosa desperta interesse não apenas entre os fãs do gênero, mas também entre os amantes de cinema que buscam experiências diferentes.

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