
O terror ganha contornos íntimos, culturais e profundamente humanos em Rosario, novo filme do diretor colombiano Felipe Vargas, que chega aos cinemas brasileiros no dia 28 de agosto, com distribuição da Imagem Filmes. Com uma proposta que mistura mitologia ancestral, traumas familiares e tensão psicológica, o longa promete ser um dos destaques do cinema de horror latino-americano em 2025.
Protagonizado por Emeraude Toubia, atriz mexicana-libanesa conhecida por papéis em séries como With Love (Amazon Prime Video) e Shadowhunters, o filme acompanha a trajetória de Rosario Fuentes, uma corretora de Wall Street que retorna ao apartamento de sua avó falecida em Nova York. A visita, que deveria marcar um momento de luto e reconexão familiar, logo se transforma em um pesadelo real. Ao encontrar uma câmara secreta no apartamento, Rosario se depara com artefatos ritualísticos que a arrastam para o centro de um enigma sobrenatural.

À medida que os fenômenos inexplicáveis tomam conta do cotidiano da personagem, o filme costura o terror com uma camada emocional densa, abordando temas como o legado familiar, o silêncio das gerações passadas e a busca por pertencimento. Rosario precisa enfrentar não apenas espíritos ou maldições, mas os ecos de um passado que se recusa a ser enterrado.
Ao lado de Toubia, o filme conta com a participação marcante de David Dastmalchian, ator conhecido por suas atuações intensas em títulos como Duna (2021), Batman (2022), O Homem-Formiga, O Esquadrão Suicida (2021) e Prisoners (2013). Em Rosario, Dastmalchian interpreta uma figura que conecta as peças do passado sombrio da família Fuentes, elevando a atmosfera de mistério e inquietação.
Paul Ben-Victor, com uma sólida carreira que inclui filmes como The Irishman, e séries como The Wire e Entourage, completa o trio principal como uma presença enigmática e ambígua. Seu personagem atua como uma espécie de guardião dos segredos familiares, um elo entre o que foi vivido, o que foi esquecido e o que insiste em retornar.
Em tempos em que o cinema de horror ganha novas roupagens para refletir dilemas contemporâneos, o novo filme de terro se alinha a uma tendência crescente de produções que utilizam o gênero como ferramenta de reflexão sobre identidade, pertencimento e cicatrizes silenciosas.
















