Nova temporada de Pacificador será peça-chave para entender o futuro do DCU, diz James Gunn

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Foto: Reprodução/ Internet

Com a estreia de Superman abrindo oficialmente os caminhos do novo DC Universe (DCU) nos cinemas, é a televisão quem assume agora o protagonismo na construção dessa narrativa ambiciosa. E o próximo capítulo dessa história chega em 21 de agosto de 2025, com a aguardada segunda temporada de Pacificador, série estrelada por John Cena e comandada mais uma vez por James Gunn.

Mais do que uma continuação, a nova temporada é apontada por Gunn como um ponto de virada fundamental para entender o que vem pela frente no universo compartilhado da DC. Em entrevista recente para o ScreenRant, o diretor e co-CEO da DC Studios reforçou que os episódios trarão revelações inesperadas: “Sim, teremos um grande evento. E não é o que ninguém pensa. Não é o que alguém imaginaria. Mas acho que se as pessoas assistirem à próxima temporada de Pacificador, verão para onde muitas dessas coisas vão e terão uma noção um pouco melhor do que talvez possa acontecer.”

De piada interna a protagonista do DCU

Quando surgiu como coadjuvante no filme O Esquadrão Suicida (2021), o personagem Christopher Smith parecia mais uma piada violenta do que um herói com futuro promissor. Mas nas mãos de Gunn e com a entrega de John Cena, Pacificador virou uma das produções mais surpreendentes do universo DC — irreverente, afiada e emocionalmente mais profunda do que o esperado.

A nova temporada promete manter essa identidade provocadora, mas com um peso ainda maior dentro da mitologia da DC, conectando diretamente o que foi apresentado em Superman e antecipando eventos futuros.

Frank Grillo reforça o elenco e costura o passado da franquia

Um dos destaques da nova leva de episódios é a chegada de Frank Grillo (The Purge, Revanche, Capitão América: Soldado Invernal) como Rick Flag Sr., pai do personagem vivido por Joel Kinnaman nos dois filmes do Esquadrão Suicida. A escolha do ator reforça o compromisso do novo DCU com a interligação entre personagens, mídias e fases anteriores da franquia, criando pontes narrativas entre passado e futuro.

Grillo já interpretou o personagem na animação Comando das Criaturas e foi confirmado também no próximo longa do Superman, indicando que Rick Flag Sr. será uma figura recorrente — e possivelmente decisiva — nos planos maiores de Gunn.

A HBO Max como vitrine do novo DCU

Com o cinema lançando as pedras fundamentais e o streaming conectando as histórias, o modelo narrativo do novo DCU se assemelha ao que Gunn já ajudou a construir na Marvel: múltiplas plataformas, personagens interligados e histórias que se alimentam umas das outras.

Nesse contexto, a HBO Max se torna muito mais do que um canal de exibição — ela é parte ativa do enredo. Pacificador se posiciona como uma série que precisa ser assistida, não apenas por entretenimento, mas porque carrega pistas, relações e revelações cruciais para o futuro da franquia.

Uma nova ordem para heróis (e anti-heróis)

O universo DC sempre foi marcado por arquétipos clássicos: deuses em trajes humanos, dilemas morais elevados e batalhas cósmicas. Mas Pacificador oferece o contraste necessário. É um herói quebrado, egocêntrico e muitas vezes patético, que encontra, aos poucos, humanidade em si mesmo. E é justamente nesse espaço — entre o cômico e o trágico — que a série brilha.

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