
Cameron Diaz está longe de viver dias tranquilos — pelo menos nas telas. Depois de retomar a carreira com o explosivo De Volta à Ação, a atriz agora mergulha de cabeça em mais uma empreitada para a Netflix: Bad Day, comédia de ação que promete transformar uma crise existencial em puro entretenimento.
Com direção de Jake Szymanski, conhecido por seu humor ácido em produções como Jury Duty e Os Caça-Noivas, o novo longa marca a segunda colaboração entre Diaz e o produtor Beau Bauman. O reencontro reforça uma parceria que parece determinada a devolver à atriz o protagonismo que moldou sua carreira nos anos 2000.
Na trama, escrita por Laura Solon, acompanhamos uma mãe-solo que, diante do pior dia de sua vida, tenta cumprir uma promessa banal feita à filha — uma tarefa que logo se revela caótica, hilária e, em muitos momentos, imprevisivelmente emocional. Segundo fontes internas, o filme é uma espécie de releitura cômica de Um Dia de Fúria (1993), só que sob o olhar feminino, contemporâneo e afetivo, algo raro no gênero.
A proposta de Solon — que também assina a produção executiva ao lado de Mark Moran — é explorar os colapsos silenciosos do cotidiano com o ritmo e a estética dos filmes de ação. Nada de explosões gratuitas ou perseguições mirabolantes: em Bad Day, o drama da maternidade, a pressão social e o esgotamento mental se transformam em combustível para o riso — e talvez para uma necessária catarse coletiva.
Mais do que uma aposta certeira no star power de Diaz, o projeto se encaixa na nova leva de produções originais da Netflix que combinam crítica social com entretenimento acessível. A atriz, que esteve afastada das telas por quase dez anos, parece cada vez mais à vontade nesse retorno: mais madura, mais afiada e ainda com o timing cômico que a consagrou em clássicos como Quem Vai Ficar com Mary? e O Amor Não Tira Férias.
Ainda sem data de estreia anunciada, Bad Day já começa a gerar expectativa entre os fãs da atriz e do gênero. E, se depender da proposta ousada da trama e do talento envolvido, o filme tem tudo para transformar um simples dia ruim em um dos melhores acertos da Netflix em 2025.
Último trabalho na Netflix
Depois de quase uma década longe dos holofotes, Cameron voltou com tudo. E seu retorno não poderia ser mais simbólico: em De Volta à Ação, lançado em janeiro pela Netflix, a atriz não apenas protagoniza uma história sobre reencontros e recomeços, como também encarna exatamente esse espírito na vida real. O longa, dirigido por Seth Gordon, é uma mistura inteligente de ação, comédia e memória afetiva — tanto para os fãs quanto para a própria estrela.
Ao lado de Jamie Foxx, parceiro de longa data com quem já contracenou em Um Domingo Qualquer e Annie, Diaz interpreta Emily, uma ex-espiã da CIA que, após deixar para trás sua carreira de riscos e disfarces, tenta levar uma vida comum ao lado do também ex-agente Matt (Foxx). O plano de sossego, como era de se esperar, não dura muito. Quando suas identidades secretas vêm à tona, o casal é forçado a retornar ao mundo da espionagem em uma jornada frenética e cheia de reviravoltas.
Apesar de ser vendido como um filme de ação, De Volta à Ação se revela, na prática, uma carta de amor aos anos dourados das comédias de espionagem e à química entre duas estrelas carismáticas que se reencontram em cena com leveza, ritmo e afeto. Cameron entrega uma performance afiada, equilibrando humor, timing e um brilho nos olhos que evidencia sua vontade genuína de estar de volta. A personagem Emily, cheia de sarcasmo e presença, parece moldada sob medida para esse retorno: uma mulher forte, com passado oculto, lidando com a reinvenção.
O filme tem um ritmo ágil, cenas de ação bem executadas e um tom despretensioso que funciona. Não há aqui a pretensão de reinventar o gênero, mas sim de oferecer um espetáculo divertido, conduzido por atores que sabem exatamente onde pisam. Andrew Scott também se destaca no elenco, trazendo um contraponto inteligente à dupla central.
















