
Nesta sexta-feira, 19 de julho de 2025, o programa Conversa com Bial recebe duas representantes de diferentes gerações da música paraense: Joelma, ícone do calypso e da música popular brasileira, e Zaynara, jovem revelação que vem se destacando com o beat melody, nova vertente derivada do brega eletrônico. O encontro será exibido às 23h45 no GNT e, em seguida, na TV Globo, após o Jornal da Globo.
A conversa conduzida por Pedro Bial traz reflexões sobre identidade, inovação musical e os bastidores da colaboração entre as artistas no single “Aquele Alguém”, lançado recentemente. A faixa, resgatada do repertório de Joelma, ganhou nova roupagem com a produção de Zaynara, reunindo elementos tradicionais e modernos em uma mesma narrativa sonora.
Durante o bate-papo, Joelma relembra momentos marcantes da carreira solo e revela detalhes sobre o sucesso inesperado de “Tacacá”, música que se tornou um dos grandes hits de sua discografia após viralizar nas redes sociais. “Quando lancei meu álbum solo, essa não era a música de trabalho. Mas sempre pediam para eu cantar ‘Tacacá’. E, dois anos depois, ela explodiu na internet”, conta.
Sobre o convite para gravar com Zaynara, a artista destaca a originalidade da nova geração: “Ela representa o Pará de hoje, com personalidade e respeito à raiz. Quando ouvi o trabalho dela, percebi o quanto era autêntico. Não imita ninguém, e isso é raro”.
Zaynara, por sua vez, apresenta ao público o beat melody, estilo que vem ganhando força entre os jovens artistas do Norte. A sonoridade, segundo a cantora, é resultado da fusão entre o brega paraense e referências do pop eletrônico. “Acelerando o brega, temos o calypso. Mais acelerado ainda, o tecnobrega. E depois, o beat melody. É uma evolução natural da nossa música”, explica.
A artista também detalha o processo criativo por trás do estilo: “Desenvolvemos um kit de bateria específico no estúdio. É uma batida construída com experimentação, mas sem perder o DNA do Pará”.
O episódio reforça o papel da música como vetor de identidade e valorização regional. Ao unir suas trajetórias em um mesmo palco, Joelma e Zaynara colocam em evidência a força da cultura paraense e a capacidade do Norte de renovar sua linguagem musical sem romper com suas raízes.
















