Netflix libera a primeira foto de Lorena Comparato como Elize Matsunaga no novo thriller psicológico

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Foto: Ana Pazian/Netflix

A Netflix acaba de soltar a primeira imagem oficial de Lorena Comparato no papel de Elize Matsunaga — e já deu o que falar! A foto, que está circulando bastante, mostra a atriz pronta para mergulhar numa história pesada, cheia de camadas, que marcou o Brasil inteiro.

O filme, que é um thriller psicológico com um toque de melodrama, é inspirado num caso real que chocou o país em 2012. Para quem não lembra (ou quer relembrar), Elize Matsunaga assassinou o marido, Marcos Matsunaga, dentro do apartamento do casal em São Paulo, numa história que teve desdobramentos assustadores e que virou assunto nacional.

Por trás das câmeras: quem faz o quê?

O argumento do filme é do Raphael Montes, que muita gente conhece por “Bom Dia, Verônica”. Ele escreveu o roteiro junto com a Mariana Torres, que também trabalhou na terceira temporada da mesma série. A direção fica por conta do Vellas, que já tem um trabalho legal em “DNA do Crime”. E o elenco não para por aí: Henrique Kimura, Miwa Yanagizawa, Julia Shimura e Denise Weinberg também fazem parte do time.

Lorena Comparato falou com o coração sobre o papel: “Interpretar uma mulher com tantas camadas e uma história tão cheia de nuances como a da Elize é muito complexo. A gente está falando de um crime real, com consequências reais. Minha esperança é que o filme ajude a gente a pensar em temas importantes na sociedade.”

Mas afinal, quem foi Elize Matsunaga?

Para entender por que essa história mexe tanto com a gente, vale voltar um pouco e conhecer a trajetória de Elize. Ela nasceu em 1981, numa cidade pequena do Paraná chamada Chopinzinho. Tinha uma vida relativamente comum: formada em Administração, casada com Marcos Matsunaga — herdeiro do grupo Yoki, que é uma grande empresa do ramo alimentício no Brasil.

O casamento, pelo lado de fora, parecia estável. Mas, claro, nem tudo é o que parece. O relacionamento deles tinha muitas camadas escondidas, conflitos que só vieram à tona mesmo depois do crime.

O crime que parou o Brasil

Em maio de 2012, o corpo de Marcos foi encontrado no apartamento do casal, com várias facadas. A polícia logo descobriu que a responsável era Elize — que chegou ao ponto extremo de tentar esconder o corpo, esquartejando-o e espalhando partes em diferentes lugares.

A notícia chocou o país não só pelo crime em si, mas pela frieza e brutalidade dos fatos. Além disso, começou a surgir uma discussão maior sobre o que poderia ter levado a essa tragédia: uma relação conturbada, problemas de poder dentro da família, questões emocionais muito complexas.

Mais do que um crime: uma história de camadas

O que o filme quer mostrar é isso: não só o crime, mas o que estava por trás dele. A mente de Elize, as dores e dilemas que ela enfrentava, o peso de uma vida marcada por muitas pressões.

Lorena Comparato está encarando o papel com muita seriedade e respeito, e o roteiro, por sua vez, busca fugir do sensacionalismo. A ideia é humanizar os personagens, mostrar que por trás de cada história real tem uma complexidade que merece ser entendida.

Por que essa história ainda importa?

Esse caso virou tema de documentários, podcasts e reportagens desde então, mas ganhar uma versão em filme pela Netflix significa que essa história vai alcançar ainda mais gente — com um olhar diferente, mais profundo.

Além disso, a trama traz à tona temas que ainda precisam ser discutidos por aqui: violência doméstica, desigualdade social, o papel da mulher numa sociedade ainda muito patriarcal, entre outras coisas.

O que vem por aí?

Ainda sem data certa para a estreia, o filme já desperta muita expectativa, especialmente entre quem gosta de histórias reais, thrillers psicológicos e produções nacionais feitas com qualidade.

Para a equipe por trás do projeto, o desafio é grande. O produtor executivo Gustavo Mello diz que o filme quer ser uma forma de entender o que pode levar uma pessoa a agir de forma tão extrema — um convite para refletirmos sem julgamentos fáceis.

Já Raphael Montes, além de roteirista, também atua como produtor associado, e ressalta que a responsabilidade foi enorme para transformar esse caso real em um roteiro que fosse respeitoso e verdadeiro, sem cair em clichês ou exploração barata.

O impacto cultural e social

Além de ser um suspense, o filme pode ajudar a gente a pensar mais sobre essas questões delicadas. Quando a gente conversa sobre esses temas, está ajudando a quebrar tabus e trazer luz para situações que muitas vezes ficam escondidas — seja nas famílias, na sociedade, ou mesmo dentro da gente.

Lorena compara essa experiência a uma oportunidade de dar voz a quem muitas vezes não é ouvida — mesmo que nesse caso, a voz venha com um enorme peso emocional.

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