Saiba qual filme vai passar no “Cine Aventura” deste sábado (02/08)

“Kin”: ficção científica com alma familiar é destaque do "Cine Aventura" deste sábado.

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Foto: Reprodução/ Internet

A linha entre ficção científica e drama familiar se dissolve em Kin, filme que será exibido neste sábado, 2 de agosto de 2025, às 15h15, no Cine Aventura, da Record TV. Lançado originalmente em 2018, o longa dos irmãos Josh e Jonathan Baker propõe mais do que cenas de ação e efeitos especiais: trata-se de uma história sobre laços, perdas, identidades e segundas chances — tudo sob o pano de fundo de um universo onde tecnologia alienígena e crime urbano colidem.

Estrelado por Myles Truitt, Jack Reynor, Zoë Kravitz e com participação de Carrie Coon, o filme conquistou uma legião de fãs especialmente entre os apreciadores de ficções que priorizam emoção tanto quanto adrenalina. Embora não tenha sido um sucesso de bilheteria na época, Kin encontrou nova vida nos streamings e hoje é considerado um dos filmes cult mais curiosos da década passada.

Laços que vão além do sangue

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, tudo começa em Detroit, com Eli, um garoto de 14 anos que, para ajudar nas contas de casa, costuma vasculhar prédios abandonados em busca de sucata. Numa dessas explorações, ele encontra algo inusitado: os restos de um combate estranho, com corpos blindados e uma arma que parece saída de outro planeta. Curioso, ele leva o objeto para casa, sem imaginar o quanto sua vida está prestes a virar do avesso.

Logo depois, seu irmão mais velho, Jimmy, retorna para casa após cumprir pena. Os dois mal se conhecem — são ligados apenas pelo pai adotivo, um homem rígido que tenta, à sua maneira, manter a família nos trilhos. Mas Jimmy carrega segredos perigosos e uma dívida com criminosos locais. Em pouco tempo, ele e Eli são obrigados a fugir. Com a arma misteriosa a tiracolo e bandidos implacáveis em seu encalço, os irmãos embarcam em uma jornada cheia de reviravoltas — e também de reconexão.

Um elenco que emociona com sutileza

Myles Truitt (de Stranger Things e BMF) dá vida a Eli com uma sensibilidade impressionante. Ele equilibra curiosidade e vulnerabilidade, criando um personagem com quem é fácil se identificar — afinal, quem nunca quis pertencer a algum lugar? Já Jack Reynor (Midsommar, Transformers: A Era da Extinção) é Jimmy, o irmão que tenta consertar erros do passado. Em sua jornada, vemos o peso da culpa e o desejo de proteção que se revela aos poucos. É uma atuação sincera, crua, sem firulas.

Completando o trio principal está Zoë Kravitz (Big Little Lies, The Batman), como Milly, uma mulher que também foge de seus próprios fantasmas e encontra nos irmãos uma improvável nova família. Carrie Coon (The Leftovers, Fargo) interpreta a agente do FBI que tenta compreender o mistério por trás da arma e das ações de Eli — uma personagem que representa o olhar externo sobre essa relação tão delicada entre irmãos.

Uma trilha sonora que acompanha o coração da história

O clima sonoro do filme é embalado pela banda escocesa Mogwai, conhecida por criar atmosferas densas e emocionantes. A trilha não serve apenas de fundo: ela pulsa junto com as escolhas dos personagens. É ela que guia o espectador pelo mistério, pela tensão e, sobretudo, pelo afeto.

Do fracasso de bilheteria ao sucesso cult

Lançado nos Estados Unidos em agosto de 2018, o filme não teve uma boa recepção comercial. Com um orçamento de US$ 30 milhões, arrecadou apenas US$ 10 milhões ao redor do mundo. Parte da crítica achou o tom do filme inconsistente — difícil de classificar. Mas talvez esse seja justamente seu maior mérito: Kin não é fácil de rotular, e por isso conquistou seu público aos poucos.

Em 2021, por exemplo, o filme se tornou um dos títulos mais assistidos na Netflix da Coreia do Sul — uma surpresa que só reforça seu apelo emocional global. Nas redes sociais, Kin é frequentemente lembrado como uma “joia escondida” da ficção científica moderna.

Uma história sobre coragem, conexão e escolhas

Com direção segura dos irmãos Baker — que já haviam desenvolvido o conceito no curta-metragem Bag Man —, o filme encontra seu tom ao combinar o fantástico com o íntimo. A história fala de alienígenas, sim, mas também de abandono. Fala de armas de outro mundo, mas principalmente de como um menino perdido pode encontrar no irmão, mesmo imperfeito, uma razão para continuar.

Onde posso assistir?

Se você quer assistir ao filme além da exibição na Record TV, há outras opções disponíveis no streaming. O longa está incluído no catálogo da Netflix, disponível para assinantes da plataforma. Para quem prefere o aluguel digital, é possível assistir a “Kin” pelo Prime Video, com valores a partir de R$ 11,90. Vale conferir também outros serviços de vídeo sob demanda, que podem disponibilizar o título para aluguel ou compra.

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