
Atualmente nos cartaz das telonas levando uma nova abordagem para o herói mais icônico da cultura pop, Superman já tem data marcada para chegar ao streaming no Brasil. A partir do dia 26 de agosto, os fãs poderão conferir em casa a superestreia que marcou o início de uma nova era para o universo cinematográfico da DC.
Disponível nas principais plataformas de aluguel digital — como Apple TV, Prime Video, Google Play e Claro TV+ — o longa chega com força total, após um desempenho estável nas bilheterias e uma recepção positiva da crítica. Nos Estados Unidos, o lançamento digital rola um pouco antes: 15 de agosto, com exclusividade inicial no Prime Video. As informações são do O Vício.
Mas o que torna essa versão do Superman tão especial? A resposta vai muito além dos efeitos visuais ou da clássica capa vermelha. Estamos falando de um novo ponto de partida, um reboot com alma, cérebro e coração — e que coloca o herói mais uma vez no centro da conversa cultural.
Um novo começo: James Gunn assume o leme
O filme marca o primeiro capítulo do novo DCU (DC Universe), agora sob o comando de James e Peter Safran, os chefes do recém-criado DC Studios. E, se depender da dupla, o caos do antigo universo compartilhado da DC fica definitivamente para trás. Gunn não só dirige como também assina o roteiro, inspirado nos quadrinhos de All-Star Superman, de Grant Morrison e Frank Quitely — uma das versões mais reverenciadas do herói nos últimos anos. O resultado é uma história que honra o passado, mas dialoga com o presente de forma inteligente e emocional.
Trama política, dilemas morais e um Superman mais humano
Diferente das abordagens anteriores mais sombrias ou distantes, Superman (2025) traz um Clark Kent mais próximo do público. Interpretado por David Corenswet, o personagem já atua como Superman há três anos quando a trama começa — e vive o desafio de equilibrar a identidade secreta de repórter em Metrópolis com a responsabilidade de ser um símbolo de esperança no mundo.
Mas essa esperança é colocada à prova. Envolvido em um conflito geopolítico entre os fictícios Borávia e Jarhanpur, Superman acaba caindo numa armadilha criada por ninguém menos que Lex Luthor — agora vivido por Nicholas Hoult em uma performance sutil, cínica e ameaçadora.
A grande virada vem quando Luthor utiliza um clone sinistro, o Ultraman, para manchar a reputação do herói. De salvador da Terra, Clark se torna o alvo número um da opinião pública — e isso abre espaço para um arco de reconstrução, dúvidas, queda e renascimento.
Krypto, Liga da Justiça e novos aliados
Se você achou que ia assistir mais do mesmo, é aí que o filme começa a subverter expectativas. Clark não está sozinho: mesmo isolado em uma dimensão artificial, ele conta com o apoio inesperado do seu fiel escudeiro de quatro patas, Krypto, o Supercão, que brilha em momentos de emoção e leveza.
O roteiro ainda introduz novos rostos do universo DC que têm tudo para crescer nos próximos filmes: a destemida Mulher-Gavião (Isabela Merced), o enigmático Metamorfo (Anthony Carrigan), o genial Senhor Incrível (Edi Gathegi) e o irreverente Lanterna Verde Guy Gardner, vivido por Nathan Fillion em um tom debochado que pode dividir opiniões — mas rouba a cena.
Vale a pena?
Vale. Mesmo que você não seja fã de quadrinhos ou tenha se cansado dos blockbusters de super-heróis, o longa-metragem entrega algo raro: coração verdadeiro. Não é um filme só sobre poderes — é sobre identidade, pertencimento, esperança e coragem. Se James continuar nesse caminho, pode ser que a DC finalmente tenha encontrado sua fórmula — que, ironicamente, é menos sobre explosões e mais sobre humanidade.
















