Premonição confirma 7º filme com retorno da roteirista responsável pelo sexto capítulo

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Foto: Reprodução/ Internet

Nesta sexta-feira, 8 de agosto, os fãs de terror foram surpreendidos por um anúncio que já movimenta as redes: a franquia Premonição terá um novo filme, o sétimo da saga. E para os que acompanham a série, a notícia ainda mais animadora é o retorno de Lori Evans Taylor, roteirista de Laços de Sangue, que estará à frente do roteiro desta nova produção. As informações são do Omelete.

Se você cresceu assustado com as mortes mirabolantes e cheias de suspense da série, sabe que isso é um motivo para comemorar. Afinal, Premonição não é um terror comum, daqueles que dependem só de fantasmas ou psicopatas. A protagonista aqui é a própria Morte, uma força invisível e impiedosa que vai atrás daqueles que tentaram enganá-la — e que não vai sossegar até recuperar o que é seu.

Vamos combinar: poucos filmes de terror conseguem ser tão criativos e tensos quanto Premonição. A ideia nasceu de uma história real que inspirou Jeffrey Reddick, o criador da série — uma história sobre uma mãe que teve um pressentimento ruim e avisou a filha para não embarcar num voo, que depois caiu. Dessa semente, nasceu uma narrativa que transforma um medo universal, o da morte, em algo concreto e palpável, mas ao mesmo tempo invisível.

Desde o primeiro filme, lançado em 2000, a franquia vem conquistando o público ao mostrar que não é preciso um assassino de rosto coberto ou uma criatura sobrenatural para causar medo. A Morte aqui é uma força silenciosa, que manipula o ambiente para alcançar quem escapou dela — e faz isso com uma criatividade assustadora.

O que faz a franquia ser diferente?

O charme — ou melhor, o terror — da série está nas suas sequências de mortes. Elas não são só acidentes, mas uma espécie de dominó de eventos, em que um pequeno detalhe desencadeia uma reação em cadeia até a fatalidade acontecer. E o mais impressionante é que essas cenas são tão bem planejadas que fazem o público prender a respiração e pensar: “como isso vai acontecer?”.

A franquia também ganhou fama por seu roteiro que mistura suspense com uma dose de drama — afinal, não é só matar os personagens, mas mostrar suas emoções, seus medos, seus laços com outras pessoas. No sexto filme, essa humanização ficou ainda mais evidente, com Lori Evans Taylor colocando seu toque especial para fazer a história ser mais do que uma série de sustos: uma experiência emocional.

O que podemos esperar do novo filme?

Embora ainda não saibamos quem vai dirigir ou quais atores vão entrar para o elenco, a volta de Lori Evans Taylor é uma ótima notícia para quem quer ver um roteiro bem trabalhado, que respeite a tradição da franquia e que ao mesmo tempo traga frescor para o público atual.

Com a evolução dos efeitos especiais e a experiência acumulada em seis filmes, dá para imaginar que Premonição 7 terá cenas ainda mais elaboradas e assustadoras. E é provável que a narrativa explore novas formas de abordar a inevitabilidade da morte, trazendo personagens mais complexos e talvez até algumas surpresas para quem acompanha a saga.

Uma franquia que vai além dos filmes

Pouca gente sabe, mas a franquia também ganhou histórias em quadrinhos e livros, que ampliaram o universo da série. Entre 2005 e 2006, foram lançadas novelizações que aprofundaram a trama dos filmes, e em 2006 e 2007 vieram HQs que exploraram outros personagens e cenários.

Isso mostra que o interesse pelo tema é forte e duradouro — afinal, o medo da morte é algo que acompanha a humanidade desde sempre, e ver essa força invisível personificada em histórias tão criativas é um convite para refletir, mesmo quando estamos nos assustando no escuro.

E a bilheteria, deu lucro?

Quando pensamos em franquias de terror que marcaram gerações, Premonição ocupa um lugar especial. Desde o seu lançamento em 2000, essa série vem conquistando fãs ao redor do mundo, não só pelo seu enredo único, mas também pelo sucesso que faz nas bilheterias, prova de que o medo é um sentimento universal — e que o público continua ávido por histórias que mexem com ele de forma inteligente.

A franquia já acumulou cerca de 667 milhões de dólares em bilheteria global, um número impressionante para filmes que, apesar de terem orçamentos modestos quando comparados a grandes blockbusters, conquistaram espaço cativo na preferência dos fãs de terror. Só nos Estados Unidos, quando ajustada a inflação até 2011, a história figura entre as dez maiores franquias de terror, com quase 350 milhões arrecadados.

Cada filme conseguiu, de alguma forma, manter a chama acesa e ampliar o interesse do público. O primeiro filme, que começou tudo, custou 23 milhões de dólares e arrecadou mais de 112 milhões no mundo todo. Foi como uma prova de que aquela ideia diferente — a morte como uma força invisível e inevitável — tinha um apelo que ia muito além do esperado.

Depois vieram as continuações, cada uma trazendo sua dose de suspense e sequências criativas que fizeram os espectadores prenderem a respiração no cinema. O segundo filme, lançado em 2003, bateu quase 91 milhões, e o terceiro, em 2006, chegou a quase 119 milhões de dólares — sinais claros de que a franquia estava conquistando mais fãs a cada lançamento.

O quarto filme, lançado em 2009, trouxe o maior salto, com uma bilheteria mundial superior a 186 milhões, confirmando que Premonição tinha se tornado uma marca consolidada no gênero. Já o quinto filme, apesar de uma leve queda na bilheteria doméstica, continuou forte no mercado internacional, acumulando quase 158 milhões.

E então, em 2025, Laços de Sangue bateu seu próprio recorde, arrecadando 187 milhões de dólares globalmente, mostrando que o interesse pela franquia segue vivo e pulsante, mesmo depois de mais de 20 anos.

Por que a gente se importa tanto?

Talvez você se pergunte por que essa franquia toca tantas pessoas, mesmo depois de tantos anos e vários filmes. A resposta está no medo universal que ela explora — e na nossa própria relação com a vida e a morte.

Quem nunca teve um pressentimento, uma sensação estranha de que algo ruim ia acontecer? Quem nunca tentou fugir de uma situação perigosa, mesmo que por um triz? Esses sentimentos são universais, e a franquia transforma isso em um suspense que faz sentido.

Além disso, ao humanizar seus personagens — mostrando seus dramas, suas esperanças e seus erros —, o público acaba se vendo neles. E isso torna cada morte na tela muito mais impactante.

O que está por vir?

Ainda há muitas perguntas no ar: qual será o desastre que desencadeará o sétimo filme? Como a morte vai caçar os sobreviventes dessa vez? Que surpresas o roteiro de Lori Evans Taylor preparou?

E claro, quem serão os novos rostos que vão tentar driblar o destino?

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