A vida de Samuel vai passar por uma verdadeira tempestade nesta semana na novela Dona de Mim. Depois de perder o pai, uma ferida que ainda está aberta, ele vai ser atingido por outra notícia que parece impossível de suportar: Katinha, que ele acreditava estar grávida, diz que perdeu o bebê. Um baque enorme, que deixa o coração de Samuel partido, como se tudo estivesse desmoronando de vez.
Mas a verdade, como muitas vezes acontece, é ainda mais cruel. O bebê nunca existiu — foi tudo uma mentira, uma armadilha montada para enganar e ferir Samuel. Quando ele descobre essa farsa, é como se a dor se multiplicasse, o chão desaparecesse sob seus pés. A sensação de traição, aquela angústia de ter sido manipulado por quem se amava, é devastadora. A reação do herdeiro é natural: ele precisa se afastar, romper, se proteger do que já lhe fez tanto mal.
Enquanto isso, os dramas na família e na empresa não dão trégua. Jaques e Tânia mostram o lado mais sombrio, ameaçando Katinha para garantir seus próprios interesses. Já Rosa, que até então segurava as pontas da presidência da Boaz, se vê numa posição complicada: Jaques quer assumir o controle, e ela terá que negociar, fazer concessões para que a empresa continue de pé e a família, unida — pelo menos até onde for possível.
No meio desse conflito de poder, os funcionários da fábrica sentem o peso da crise na pele. A tensão sobe, e a possibilidade de greve começa a rondar os corredores da Boaz. Pam, Kami e Marlon não se calam diante das injustiças e pressionam Danilo para que ele reveja suas atitudes — que incluíram, inclusive, a demissão de Natara, uma das funcionárias. É o retrato de uma luta real por dignidade no trabalho, que está prestes a ganhar mais força.
Rosa, com sua liderança firme, toma a atitude de pedir desculpas às funcionárias e revogar as demissões, um gesto que busca amenizar os estragos, mas que também deixa claro que o clima está longe de se acalmar. Ela confirma que Jaques será o novo presidente, mas impõe condições — não vai entregar a Boaz sem lutar por seus valores e pelo respeito à família.
Nessa maré de emoções, surge um momento muito sensível: Sofia vê Leo chorar, emocionado ao lembrar da dor que viveu ao perder a própria filha. É um instante que mostra como a dor da perda, apesar de pessoal, é uma experiência que une as pessoas, cria pontes invisíveis de empatia.
E no meio das brigas, ainda há espaço para reencontros e tentativas de reconciliação. Gisele e Ayla retomam o contato, enquanto Ayla mantém sua autonomia, recusando convites que não deseja aceitar. Mostra que mesmo em meio ao caos, há espaço para escolhas firmes e respeito próprio.
Mas o choque maior vem quando Jaques, numa reunião que deixa todos boquiabertos, revela que Katinha nunca esteve grávida. A mentira, que parecia um capítulo trágico, vira um escândalo, uma bomba que explode no meio da família. Samuel não hesita e termina o relacionamento com Katinha, decidindo que não pode mais se permitir ser enganado.
Leo, sempre um amigo fiel, fica ao lado de Samuel, dando apoio, palavras de conforto e ajudando o amigo a juntar os pedaços do coração partido. Enquanto isso, Rosa tem uma conversa tensa com Jaques, acreditando estar falando com Abel — um mal-entendido que adiciona mais tensão à já delicada situação.
Além disso, as funcionárias Kami, Pam e Natara planejam algo importante: criar uma associação para defender os direitos dos trabalhadores da Boaz. É um movimento que pode mudar o cenário da empresa, dando voz e força para quem sempre foi deixado de lado.
Samuel descobre que Jaques e Katinha estavam unidos em um plano contra ele. A revelação desse conluio reforça a sensação de traição e deixa claro que, para proteger o que é seu, ele terá que lutar com todas as forças.
