Nesta terça-feira, 26 de agosto de 2025, a TV Globo exibe na Sessão da Tarde o filme Luta Pela Fé – A História do Padre Stu, uma produção que mistura drama, superação e fé, trazendo à tela a verdadeira história de Stuart Long, um homem cuja vida se transformou completamente após superar desafios aparentemente insuperáveis. O longa promete emocionar o público com sua narrativa sincera e inspiradora, mostrando que, mesmo diante de adversidades, é possível reconstruir a própria trajetória e impactar a vida de outras pessoas.
Baseado em fatos reais, o filme acompanha Stuart Long, interpretado por Mark Wahlberg (conhecido por papéis em Ted, Moinho de Guerra e Patriots Day), um boxeador que vê sua carreira interrompida por uma grave lesão. Em busca de um novo rumo, Stuart muda-se para Los Angeles com o objetivo de seguir carreira como ator, mas encontra o que jamais imaginaria: a fé. Ao conhecer a professora católica Carmen, papel de Teresa Ruiz (Narcos: México, Miss Bala), Stuart começa a frequentar a igreja inicialmente para impressioná-la, mas eventos inesperados o levam a uma profunda reflexão sobre sua vida e suas escolhas.
O roteiro, assinado por Rosalind Ross, também responsável pela direção do longa, constrói uma narrativa envolvente e humana, capaz de equilibrar momentos de drama intenso com cenas de leveza e humor. Ao longo da história, o espectador acompanha a transformação de um homem que passou por autodestruição, incertezas e sofrimentos, até encontrar propósito e redenção na vida religiosa.
Um retrato humano de superação
O filme não se limita a contar a história de Stuart como boxeador ou aspirante a ator. Ele mergulha na complexidade emocional de um homem que luta contra seus próprios limites e falhas. O personagem enfrenta não apenas lesões físicas, mas também crises internas que questionam sua identidade, suas escolhas e seu futuro. A trajetória de Stuart é marcada por momentos de dor, arrependimento e dúvida, mas também por uma força de vontade impressionante que o leva a buscar um caminho de transformação.
Jacki Weaver, atriz australiana conhecida por O Lado Bom da Vida e Animal Kingdom, interpreta Kathleen Long, mãe de Stuart, trazendo à tela o amor incondicional e a preocupação de uma mãe que testemunha as dificuldades do filho. Já Mel Gibson, que dá vida a Bill Long, pai de Stuart, oferece uma performance que mostra a complexidade das relações familiares, entre desaprovação, expectativa e eventual aceitação.
O filme aborda ainda temas universais, como fé, redenção e perdão, apresentando a religião não como imposição, mas como caminho de transformação pessoal. Através da experiência de Stuart, o público é convidado a refletir sobre seus próprios desafios, sobre a capacidade de recomeçar e sobre a importância de encontrar propósito em meio às adversidades.
Momentos que marcam a narrativa
Um dos pontos altos do longa é o acidente de moto que Stuart sofre, um evento decisivo que o leva a uma reflexão profunda sobre sua vida e sobre a possibilidade de se tornar padre. Essa reviravolta não é apenas dramática, mas também simbólica: marca o início de sua verdadeira jornada de fé e dedicação ao próximo.
O filme equilibra momentos de tensão com cenas de leveza, como os primeiros contatos de Stuart com a comunidade católica e as tentativas muitas vezes atrapalhadas de se adaptar à vida religiosa. Essas passagens humanizam o personagem, tornando-o próximo do público, que consegue se identificar com suas dúvidas, erros e conquistas.
Além de Wahlberg, Ruiz, Gibson e Weaver, o elenco conta com Niko Nicotera (Sons of Anarchy, American Horror Story) como Barfly, Chiquita Fuller como garçonete e Cody Fern (House of Cards, American Horror Story) como sacerdote, compondo um grupo de personagens que contribuem para a narrativa de forma coesa e envolvente.
Dublagem e acessibilidade
Para o público brasileiro, o filme conta com uma dublagem de qualidade, realizada por Armando Tiraboschi, Gabriel Noya, Gabriela Milani, Marcus Jardym e Marlene Costa, garantindo que a essência das performances originais seja preservada. A adaptação para o português mantém o tom emocional do filme, permitindo que espectadores de todas as idades se conectem com a história de Stuart Long.
Uma história real que inspira
Stuart Long nasceu em 1963 e faleceu em 2014, deixando um legado de fé e superação. O filme se aproxima de sua vida real com sensibilidade, mostrando não apenas suas conquistas, mas também os desafios enfrentados ao longo de sua jornada. A escolha de Mark Wahlberg para interpretar Stuart não é casual: o ator, conhecido por sua versatilidade, consegue transmitir tanto a força física quanto a vulnerabilidade emocional do personagem, tornando-o crível e profundamente humano.
Mais do que um relato de fé, o filme funciona como um convite à reflexão. Ele mostra que a vida é cheia de reviravoltas e que, muitas vezes, os obstáculos podem ser oportunidades disfarçadas. Stuart Long é um exemplo de resiliência: um homem que passou da autodestruição à redenção, tocando a vida de quem o conheceu e, agora, também de quem assiste ao filme.
Produção e direção
Sob a direção de Rosalind Ross, o filme consegue equilibrar drama, emoção e momentos de leveza de maneira harmoniosa. A direção enfatiza a humanidade dos personagens, evitando estereótipos e apresentando uma narrativa realista e inspiradora. A escolha de cenários, trilha sonora e fotografia contribui para criar uma atmosfera autêntica, que transporta o público para a vida de Stuart Long e para os momentos decisivos de sua jornada.
O roteiro é cuidadosamente estruturado para que cada cena tenha impacto emocional, sem exageros melodramáticos. A trajetória de Stuart é contada com respeito à realidade, mas também com sensibilidade cinematográfica, tornando o filme acessível tanto para quem já conhece a história quanto para quem a descobre pela primeira vez.
Reflexões e legado
Além do entretenimento, o longa-metragem propõe reflexões sobre fé, propósito e a importância de se reinventar. A narrativa reforça que cada escolha, cada erro e cada conquista fazem parte de uma jornada maior, e que a vida pode ser transformada quando se busca algo maior do que si mesmo.
A exibição na Sessão da Tarde é uma oportunidade para que o público conheça essa história emocionante e se inspire na vida de Stuart Long. Mais do que um filme, trata-se de um convite à empatia, à reflexão e à valorização do poder da redenção e da fé em tempos difíceis.
