
Neste sábado, 6 de setembro de 2025, o Supercine apresenta “Depois a Louca Sou Eu”, filme brasileiro de 2021 dirigido por Júlia Rezende. A produção mistura comédia e drama para retratar a vida de Dani, interpretada por Débora Falabella, uma jovem publicitária que convive com crises de ansiedade e fobias sociais. Adaptado do best-seller homônimo de Tati Bernardi, o longa oferece uma visão sensível e humana sobre saúde mental, relações familiares e autodescoberta.
Dani é uma mulher que sempre buscou levar uma vida “normal”, mas desde a infância enfrenta ansiedade, medos e fobias sociais que tornam seu cotidiano imprevisível. Apesar das dificuldades, ela se destaca como escritora talentosa, conquistando colegas e amigos com humor, inteligência e criatividade.
A convivência com sua mãe superprotetora, Sílvia (interpretada por Yara de Novaes), evidencia os conflitos familiares que surgem quando expectativas e preocupações se encontram com fragilidades emocionais. Entre crises e momentos de leveza, Dani luta para equilibrar sua vida pessoal, profissional e afetiva, recorrendo a terapias, remédios e estratégias de enfrentamento.
Humor, drama e reflexão
O filme equilibra humor e introspecção, mostrando com delicadeza os altos e baixos de quem enfrenta ansiedade. Os momentos cômicos ajudam a tornar a história leve, enquanto os episódios mais reflexivos permitem ao público compreender a complexidade das relações, expectativas sociais e desafios internos da protagonista.
Elenco talentoso e personagens marcantes
O elenco é um dos grandes destaques do filme, trazendo performances que conferem profundidade e verossimilhança à narrativa. Débora Falabella entrega uma interpretação intensa e sensível, mostrando vulnerabilidade, força e humor em cada cena. Yara de Novaes, como Sílvia, representa a mãe protetora e preocupada, equilibrando amor e cobrança. Gustavo Vaz interpreta Gilberto, amigo leal e confidente de Dani, enquanto Rômulo Arantes Neto vive Kadu, acrescentando elementos românticos e de tensão.
O filme também conta com participações especiais de Débora Lamm, Elizângela, Cristina Pereira e Evandro Mesquita, que enriquecem o cotidiano da protagonista. Para mostrar diferentes fases da vida de Dani, Duda Batista assume a personagem na infância e Beatriz Oblasser na adolescência, permitindo ao público compreender a origem de suas ansiedades.
Direção e adaptação cinematográfica
A direção é de Júlia Rezende, conhecida por sucessos como a franquia Meu Passado Me Condena. Este é o terceiro trabalho da cineasta em parceria com Tati Bernardi, garantindo fidelidade à narrativa original.
O roteiro, escrito por Gustavo Lipsztein, transformou a narrativa não linear do livro em uma história cinematográfica coerente, mantendo o ritmo frenético e a intensidade emocional da obra de Bernardi.
A produção, realizada pela Morena Filmes em coprodução com Globo Filmes e Miravista, utilizou mais de 70 locações em São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo bairros como Alto da Boa Vista, Higienópolis, Jardins Paulista e Laranjeiras, além de cenários icônicos como Praia de Grumari e a Livraria Comendador.
Produção, lançamento e recepção
As filmagens ocorreram durante sete semanas, iniciadas em março de 2019, com atenção especial aos detalhes que refletissem a rotina multifacetada de Dani. Originalmente previsto para abril de 2020, o lançamento do longa foi adiado para 25 de fevereiro de 2021 devido à pandemia de COVID-19.
Antes da estreia oficial, a produção lançou o spin-off “Diário de Quarentena”, mostrando como Dani lidou com a ansiedade durante o isolamento social, reforçando a relevância do tema.
O longa estreou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 21 de outubro de 2019, recebendo atenção da crítica e do público. No Brasil, conquistou destaque entre os filmes mais assistidos, sendo elogiado por sua autenticidade, roteiro envolvente e interpretação de Débora Falabella.
Por que assistir
“Depois a Louca Sou Eu” é um filme que combina humor, drama e sensibilidade, oferecendo uma narrativa que fala sobre autoconhecimento, resiliência e aceitação pessoal. Ao acompanhar Dani em sua jornada, o público é convidado a refletir sobre saúde mental, expectativas sociais e a importância de se aceitar como se é, tornando a obra inspiradora e atual.
















