
Neste sábado, 13 de setembro de 2025, a Sessão de Sábado da TV Globo apresenta o filme A Sogra, uma comédia romântica que mistura romance, humor e situações familiares explosivas. Dirigido por Robert Luketic e estrelado por Jennifer Lopez, Jane Fonda, Michael Vartan e Wanda Sykes, o filme promete arrancar risadas e envolver o público com uma história divertida, mas que também traz reflexões sobre relações familiares, limites e amor verdadeiro.
O enredo gira em torno de Charlotte “Charlie” Cantilini (Jennifer Lopez), uma mulher independente e trabalhadora que vive em Venice Beach, Califórnia. Após anos em busca de seu príncipe encantado, Charlie finalmente conhece Kevin Fields (Michael Vartan), um charmoso cirurgião, e sente que encontrou o homem certo. No entanto, o que parecia ser o início de uma história perfeita logo se transforma em um desafio quando Viola Fields (Jane Fonda), a mãe de Kevin, entra em cena.
Viola, que recentemente foi demitida de seu cargo de âncora em um jornal de rede nacional, passa por um momento de crise pessoal. A perda da carreira, que havia sido um grande pilar de sua identidade, faz com que ela tema perder também o filho, Kevin, para a nova namorada dele. A partir desse ponto, a história se transforma em uma divertida batalha entre nora e sogra, repleta de situações cômicas e estratégias inusitadas para atrapalhar o relacionamento.
O grande destaque do filme é, sem dúvida, a interpretação de Jane Fonda como Viola Fields. Este foi o retorno da atriz ao cinema após 15 anos desde o filme Stanley & Iris, e ela consegue transmitir uma mistura de charme, autoridade e excentricidade, tornando Viola ao mesmo tempo engraçada e intimidante. A sogra temível não mede esforços para testar a paciência de Charlie, envolvendo-se em situações hilárias, como manipular alimentos e criar embaraços públicos para a nora.
A tensão entre Viola e Charlie vai muito além do simples conflito familiar. Viola representa o medo de perder o controle sobre a vida e sobre o filho, enquanto Charlie é o símbolo da nova geração, independente e confiante. A dinâmica entre as duas personagens cria momentos memoráveis, que vão do riso à reflexão sobre os limites do ciúme e da interferência familiar.
O roteiro de Anya Kochoff equilibra perfeitamente romance e comédia, criando cenas que se tornaram clássicas no gênero. Charlie, com sua ingenuidade e determinação, enfrenta as artimanhas de Viola enquanto busca manter seu relacionamento com Kevin saudável e verdadeiro. Ao mesmo tempo, Kevin tenta mediar a situação, muitas vezes de forma desajeitada, adicionando ainda mais humor às situações.
Wanda Sykes, no papel de Ruby, a assistente e confidente de Viola, também contribui para o humor do filme. Com seu timing cômico impecável, Ruby é cúmplice das travessuras de Viola, mas também oferece reflexões sinceras que ajudam a personagem principal a perceber limites e responsabilidades em suas ações. Essa relação entre sogra e amiga é um dos elementos que tornam a narrativa mais rica e divertida.
Ao longo do filme, os conflitos atingem seu auge no dia do casamento de Kevin e Charlie. Viola, em um ato de rebeldia, aparece com um vestido branco, desrespeitando a noiva. Nesse momento, entra em cena Gertrude Fields (Elaine Stritch), a própria sogra de Viola, revelando um passado de ressentimentos e comparações familiares. A interação entre Viola e Gertrude é uma metáfora do ciclo de conflitos familiares, mostrando como padrões de comportamento podem se repetir de geração em geração.
O ponto de virada acontece quando Charlie percebe que repetir o ciclo de tensão com Viola seria prejudicial, e decide se afastar temporariamente. A narrativa então conduz a um desfecho de reconciliação, em que Viola compreende a importância de respeitar os limites da nora e, finalmente, encontra uma forma de se relacionar com o filho e com a futura família sem dominar ou manipular. Esse desfecho oferece ao público uma lição de empatia, perdão e equilíbrio nas relações familiares.
A trilha sonora original de David Newman contribui significativamente para o clima do filme. As músicas reforçam momentos de tensão cômica, romance e emoção, tornando cada cena mais envolvente. A direção de Robert Luketic, que também dirigiu filmes como Legalmente Loira, evidencia o talento para equilibrar humor e romance, sem transformar a narrativa em algo previsível ou caricatural demais.

Na noite deste sábado, o Supercine exibe Respect: A História de Aretha Franklin, um emocionante drama biográfico que retrata a vida e a carreira de uma das maiores artistas da música mundial. Dirigido por Liesl Tommy e com roteiro de Tracey Scott Wilson e Callie Khouri, o filme mostra a trajetória de Aretha, desde a infância cantando no coro da igreja de seu pai até se tornar um ícone internacional.
A narrativa mostra os primeiros 30 anos da vida de Franklin, sua formação musical em uma família afro-americana de classe média, a perda da mãe aos 10 anos, os desafios de um casamento abusivo e a consagração com o álbum Amazing Grace em 1972, um marco em sua carreira.
Jennifer Hudson interpreta Aretha Franklin adulta, trazendo poder vocal e emoção à personagem, enquanto Skye Dakota Turner vive a versão jovem da cantora. O elenco ainda conta com Forest Whitaker, Marlon Wayans, Audra McDonald, Marc Maron, Tituss Burgess, Saycon Sengbloh, Hailey Kilgore, Tate Donovan, Mary J. Blige, Heather Headley, Lodric D. Collins, Michael B. Patterson e Jelani Alladin, formando um time de peso que dá vida às pessoas que influenciaram e moldaram a trajetória de Aretha Franklin.
O filme não é apenas uma biografia musical, mas também uma história de superação, empoderamento feminino e resistência, mostrando como Aretha enfrentou obstáculos pessoais e sociais para se tornar um ícone cultural. A música tem papel central, com Hudson interpretando clássicos de Franklin e transmitindo toda a intensidade de sua voz.
Produzido entre 2019 e 2020, o filme foi lançado postumamente em 13 de agosto de 2021, após adiamentos provocados pela pandemia de COVID-19. Apesar de críticas positivas e elogios ao desempenho do elenco, o longa não alcançou o sucesso de bilheteria esperado, arrecadando 33 milhões de dólares diante de um orçamento de 55 milhões.

Na madrugada de hoje, o Corujão apresenta Dr. Dolittle, uma comédia de fantasia norte-americana de 1998 que combina humor, aventura e momentos mágicos para toda a família. Dirigido por Betty Thomas e estrelado por Eddie Murphy, o filme acompanha a história de John Dolittle, um médico de São Francisco que redescobre o dom de se comunicar com os animais, habilidade que havia perdido desde a infância.
A vida de John muda completamente após um acidente envolvendo um cão, quando percebe que consegue ouvir e conversar com ele. Aos poucos, diversos animais da região procuram Dolittle em busca de ajuda, e sua rotina pacata se transforma em uma série de confusões hilárias. Comportamentos estranhos levam familiares e colegas de trabalho a acreditar que ele enlouqueceu, resultando em sua internação em um hospital psiquiátrico. Entre tentativas de escapar, situações inesperadas e decisões difíceis, Dolittle precisa escolher se aceita seu dom e prova a todos que pode realmente se comunicar com os animais, incluindo um tigre de circo muito doente que desafia suas habilidades médicas.
O elenco do filme inclui Eddie Murphy como Dr. John Dolittle, Dari Gerard Smith como John Dolittle aos 5 anos, Ossie Davis como Archer “Vovô” Dolittle, Oliver Platt como Dr. Mark Weller, Peter Boyle como Sr. Calloway, Richard Schiff como Dr. Gene ‘Geno’ Reiss, Kristen Wilson como Lisa Dolittle, Kyla Pratt como Maya Dolittle, Raven-Symone como Charisse Dolittle, Jeffrey Tambor como Dr. Fish, Steven Gilborn como Dr. Sam Litvack, Erik Dellums como Jeremy, June Christopher como Diane, Cherie Franklin como Sra. Parkus, Mark Adair-Rios como residente, Paul Giamatti como Dr. Blaine Hammersmith (não creditado), Don Calfa como paciente da clínica Hammersmith (não creditado), Richard Penn como Sr. Galvin e John Lafayette como Reverendo. O filme ainda contou com dubladores brasileiros como Luiz Feier Motta, Miguel Rosenberg, Mário Jorge Andrade, Mônica Rossi e Tom Cavalcante, que deram vida aos personagens animais na versão nacional.
Baseado na série de livros infantis The Story of Doctor Dolittle, escrita por Hugh Lofting em 1920, o longa mantém apenas a ideia central do protagonista capaz de falar com animais, criando uma história moderna, engraçada e envolvente. Apesar de críticas mistas, o filme foi um sucesso de bilheteria e deu origem a várias sequências, como Dr. Dolittle 2 (2001), Dr. Dolittle 3 (2006), Dr. Dolittle: Tail to the Chief (2008) e Dr. Dolittle: Million Dollar Mutts (2009), mantendo a diversão para o público infantil e familiar.





