
O público da Temperatura Máxima deste domingo, 14 de setembro, vai embarcar em uma aventura eletrizante com a exibição de Uncharted – Fora do Mapa, longa-metragem baseado em uma das franquias de jogos mais populares do mundo. O filme mistura ação, humor e mistério, conduzindo os espectadores a uma caça ao tesouro que atravessa continentes, desvendando segredos históricos e colocando os protagonistas frente a frente com inimigos poderosos.
A trama acompanha Nathan Drake, interpretado por Tom Holland, um jovem órfão cheio de astúcia e coragem, que é recrutado pelo caçador de tesouros Victor “Sully” Sullivan (vivido por Mark Wahlberg). Juntos, eles iniciam uma jornada para encontrar uma fortuna perdida pelo navegador português Fernão de Magalhães há mais de 500 anos. Mas a missão não será nada fácil: o implacável vilão Moncada, interpretado por Antonio Banderas, está disposto a tudo para colocar as mãos no tesouro antes deles. Entre perseguições, enigmas, traições e descobertas surpreendentes, o longa prende a atenção do início ao fim.
Além de Holland e Wahlberg, o elenco conta ainda com Sophia Ali no papel da destemida Chloe Frazer, parceira de aventuras de Nate, e Tati Gabrielle, que dá vida a uma das vilãs mais intrigantes da trama. Essa combinação de talentos confere ao filme não apenas grandes cenas de ação, mas também química entre os personagens e momentos de humor que equilibram a tensão.
“Uncharted – Fora do Mapa” tem direção de Ruben Fleischer, conhecido por comandar sucessos como Venom e Zumbilândia. A produção também chamou atenção por servir como uma espécie de história de origem para o protagonista da série de jogos da Naughty Dog, mostrando como Nathan Drake se tornou o aventureiro carismático que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo. O longa, lançado em fevereiro de 2022, chegou aos cinemas em formatos especiais como IMAX, RealD 3D e Dolby Cinema, trazendo uma experiência imersiva que agora chega à televisão aberta para conquistar ainda mais espectadores.

A jornada de “Uncharted” até as telonas não foi nada simples. A ideia de adaptar o game para o cinema começou ainda em 2008, quando o produtor Avi Arad revelou que estava trabalhando com a Sony para dar vida ao projeto. Durante mais de uma década, o filme passou por diferentes diretores, roteiros e até mudanças de elenco antes de finalmente sair do papel. Nomes como David O. Russell e Neil Burger chegaram a estar ligados ao projeto, mas foi apenas sob a direção de Fleischer que a produção ganhou forma definitiva.
Os fãs também tiveram grande participação no processo. O ator Nathan Fillion chegou a lançar uma campanha nas redes sociais para interpretar o protagonista, apoiado por milhares de jogadores da franquia. No entanto, o estúdio decidiu apostar em Tom Holland, já conhecido pelo papel do Homem-Aranha no MCU, que trouxe juventude e energia para a versão cinematográfica de Nathan Drake. A escolha acabou sendo um dos pontos fortes do filme, aproximando novos públicos da história e estabelecendo terreno para futuras continuações.
Apesar dos atrasos provocados pela pandemia da COVID-19, que empurraram a estreia por diversas vezes, o lançamento de “Uncharted – Fora do Mapa” foi um verdadeiro evento para fãs de cinema e de videogames. No Brasil, o filme chegou às telonas em 17 de fevereiro de 2022, um dia antes da estreia oficial nos Estados Unidos, e rapidamente conquistou destaque nas bilheteiras mundiais.

O Domingo Maior promete tirar o fôlego dos telespectadores com a exibição de Rua Cloverfield, 10, um suspense psicológico intenso que mistura mistério, paranoia e ficção científica em uma trama que prende do começo ao fim. Lançado em 2016 e produzido por J. J. Abrams, o longa conquistou tanto a crítica quanto o público ao apresentar uma história tensa em um espaço limitado, onde a linha entre proteção e prisão se torna cada vez mais confusa.
A trama acompanha Michelle (Mary Elizabeth Winstead), uma jovem que sofre um acidente de carro e desperta em um porão subterrâneo. Confusa e assustada, ela descobre que está sob os cuidados de Howard Stambler (John Goodman), um homem de personalidade enigmática que afirma ter salvado sua vida. Segundo ele, um ataque químico teria devastado o mundo exterior, tornando impossível a sobrevivência fora daquele abrigo.
Apesar das explicações, Michelle começa a desconfiar das intenções de Howard. Ele é um salvador ou um sequestrador manipulador? A dúvida cresce a cada cena, principalmente quando outro sobrevivente, Emmet DeWitt (John Gallagher Jr.), surge no mesmo abrigo, corroborando parte da história de Howard, mas também alimentando o clima de paranoia. Entre a sobrevivência e a liberdade, Michelle precisa decidir em quem confiar — e o suspense cresce até o último minuto.
Um dos grandes trunfos de Rua Cloverfield, 10 é o seu elenco reduzido, mas extremamente eficiente. Mary Elizabeth Winstead entrega uma das melhores atuações de sua carreira, dando profundidade a Michelle, que passa de vítima indefesa a protagonista determinada. John Goodman, por sua vez, entrega um personagem complexo e perturbador, que oscila entre figura paterna e ameaça constante. Já John Gallagher Jr. (conhecido por papéis em produções como The Newsroom) traz humanidade e ambiguidade como Emmet, reforçando o clima de desconfiança do longa.
Vale destacar que até mesmo o ator Bradley Cooper participa discretamente, emprestando sua voz a Ben, namorado de Michelle, ouvido apenas por telefone no início da trama. Essa escolha adiciona ainda mais curiosidade para os fãs atentos.
A história do filme tem raízes curiosas. O roteiro original chamava-se “The Cellar”, e não tinha ligação direta com o universo Cloverfield. Durante a produção, a Bad Robot, produtora de J. J. Abrams, decidiu transformar a narrativa em uma espécie de “parente espiritual” do longa de 2008, Cloverfield – Monstro. Abrams descreveu Rua Cloverfield, 10 como um “parente de sangue” do primeiro filme, e não exatamente uma continuação. Essa decisão foi estratégica: o estúdio conseguiu manter o mistério e ampliar o universo já conhecido pelos fãs.
O longa foi dirigido por Dan Trachtenberg, que estreava em longas-metragens após se destacar com curtas e comerciais. O roteiro foi assinado por Josh Campbell, Matthew Stuecken e Damien Chazelle (que depois ficaria famoso por dirigir La La Land). Esse detalhe curioso mostra como o projeto reuniu diferentes talentos de Hollywood antes mesmo de muitos deles se tornarem grandes nomes.
Seguindo a tradição de Cloverfield (2008), Rua Cloverfield, 10 também foi promovido com uma campanha de marketing viral misteriosa. Antes de seu lançamento, sites falsos e jogos de realidade alternativa foram criados para dar pistas sobre os personagens e o enredo. Um dos sites, Tagruato.jp, já usado na divulgação do primeiro filme, foi atualizado para oferecer informações adicionais sobre Howard Stambler e até sobre sua filha, aumentando ainda mais a curiosidade dos fãs.
O título oficial foi revelado de surpresa em janeiro de 2016, quando o trailer do filme apareceu nas cópias americanas de 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi. Essa estratégia inesperada reforçou o impacto do anúncio e fez o público especular sobre como a história se conectaria ao universo de Cloverfield.
Com orçamento modesto e foco em tensão psicológica, Rua Cloverfield, 10 surpreendeu nas bilheteiras. O filme arrecadou US$ 110,2 milhões em todo o mundo, sendo US$ 72,1 milhões apenas nos Estados Unidos. Para um suspense claustrofóbico com elenco reduzido, os números foram expressivos e confirmaram o apetite do público por esse tipo de narrativa.
















