Sessão da Tarde desta sexta (26/09) exibe Bons Companheiros – A emocionante aventura de Jackie Chan e seu cavalo

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Nesta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, a TV Globo promete diversão, emoção e boas risadas na tradicional Sessão da Tarde. O filme escolhido para embalar a programação é Bons Companheiros (Ride On, no título original), uma produção chinesa de 2023 que une ação, comédia e muito coração, estrelada pela lenda do cinema Jackie Chan.

Mais do que apenas um longa de artes marciais, a obra é uma verdadeira homenagem à trajetória do ator, que ao longo de décadas construiu uma carreira marcada pelo humor físico, pelas acrobacias impressionantes e pelo carisma inesquecível. Com direção e roteiro de Larry Yang, Bons Companheiros equilibra momentos de aventura com reflexões sobre amizade, envelhecimento, família e a passagem do tempo.

O enredo de Bons Companheiros

O protagonista da história é Luo (interpretado por Jackie Chan), um antigo dublê que vive à margem da indústria do cinema. Sem o brilho de outrora, ele enfrenta dificuldades financeiras e pessoais, levando uma vida simples e quase sem perspectivas. Sua única companhia e verdadeiro parceiro é o cavalo Red Hare, que foi seu companheiro em inúmeras cenas de ação ao longo dos anos.

Tudo muda quando Luo se vê envolvido em uma confusão com cobradores de dívidas. No calor do confronto, ele e Red Hare acabam chamando a atenção de curiosos, e o episódio é gravado em vídeo. Poucas horas depois, as imagens viralizam nas redes sociais, transformando homem e animal em estrelas instantâneas.

Mas a fama repentina também traz desafios. Além da pressão da internet e do assédio da mídia, Luo corre o risco de perder a guarda de seu cavalo, que é considerado parte de sua dívida. Para evitar que isso aconteça, ele precisa contar com a ajuda da filha distante, Bao, e do namorado dela, Mickey. A partir daí, o filme mistura cenas eletrizantes de ação com momentos emocionantes de reconciliação familiar.

Um tributo à carreira de Jackie Chan

Mais do que um simples filme de ação, Bons Companheiros funciona como uma carta de amor à trajetória de Jackie Chan. Ao longo da trama, o espectador é presenteado com referências a filmes icônicos do astro, como O Mestre Invencível (1978), Projeto China (1983), Police Story (1985), Armadura de Deus (1986), Quem Sou Eu? (1998), O Mito (2005), entre tantos outros.

Essas homenagens aparecem de forma sutil, seja em flashbacks, seja em recriações de sequências clássicas. Para quem acompanha a carreira de Chan, é impossível não se emocionar ao perceber a conexão entre o passado e o presente. O filme celebra não apenas a coragem do ator, que sempre dispensou dublês em suas cenas mais perigosas, mas também sua dedicação em transformar cada obra em um espetáculo único.

A química entre Jackie Chan e o cavalo Red Hare

Um dos grandes destaques do longa é a relação entre Luo e seu cavalo. Mais do que um simples animal de cena, Red Hare é tratado como um personagem com alma própria, um verdadeiro parceiro de vida. A conexão entre os dois emociona e faz o público refletir sobre o valor da amizade, lealdade e companheirismo. Jackie Chan, conhecido por seu perfeccionismo, dedicou meses de preparação para construir essa relação em cena. Segundo entrevistas, ele conviveu diariamente com o cavalo antes das filmagens, criando um vínculo que transparece em cada olhar e gesto. O resultado é tão convincente que muitos espectadores se pegam torcendo mais pelo destino do animal do que pelo próprio protagonista. Essa dupla improvável – um homem já cansado e um cavalo valente – é o coração do filme e o que o diferencia de tantas outras produções de ação.

Entre ação e emoção: um equilíbrio raro

Ao longo das décadas, Jackie Chan se destacou justamente por conseguir unir artes marciais, humor físico e emoção em uma mesma trama. Em Bons Companheiros, esse talento aparece em sua forma mais madura. As cenas de luta ainda carregam a marca registrada do ator: coreografias rápidas, improviso criativo e um toque de comédia. Mas há também espaço para silêncios, diálogos intensos e reflexões sobre família. O equilíbrio entre adrenalina e sentimento é o que transforma o filme em uma experiência tão marcante. Para o público da Sessão da Tarde, isso significa uma tarde de diversão completa: quem busca ação encontra; quem busca emoção também encontra.

O elenco além de Jackie Chan

Embora o nome de Jackie Chan seja o grande atrativo, o elenco de Bons Companheiros contribui muito para o sucesso da narrativa. Liu Haocun interpreta Bao, a filha de Luo, trazendo doçura e firmeza ao papel da jovem que precisa lidar com a difícil relação com o pai. Kevin Guo dá vida a Mickey, o namorado de Bao, que com paciência e bom humor conquista a confiança do sogro relutante. Já Andy On e Wu Jing acrescentam ainda mais dinamismo às cenas de ação, reforçando o clima de aventura que permeia o longa. Essa soma de talentos ajuda a criar um universo convincente, no qual cada personagem tem peso na trama.

A direção de Larry Yang

Responsável pelo roteiro e pela direção, Larry Yang conseguiu captar a essência de Jackie Chan e transformá-la em uma narrativa envolvente. Yang já havia chamado atenção com trabalhos anteriores, mas em Bons Companheiros ele se supera ao equilibrar ritmo, emoção e espetáculo visual. A fotografia vibrante, as locações urbanas e a montagem dinâmica dão ao filme uma energia contemporânea, enquanto o roteiro conduz o espectador por temas universais como família, envelhecimento e amizade. É evidente que Yang escreveu o filme sob medida para Jackie Chan, permitindo que o ator brilhe tanto como ícone da ação quanto como intérprete dramático.

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