No Alvo desta segunda (29/09) entrevista Tiago Pavinatto – Jurista e comunicador enfrenta perguntas afiadas e provoca repercussão

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O talk show político No Alvo, transmitido nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, promete movimentar a cena midiática com a participação do jurista, escritor e comunicador Tiago Pavinatto. Conhecido por seu estilo direto e opiniões firmes, Pavinatto não hesita em se posicionar, mesmo diante de questionamentos incômodos. Durante a entrevista, ele declarou de forma enfática: “Agora eu não vou ser mais chutado. Agora, quem chuta sou eu”, sinalizando que pretende assumir o protagonismo de suas declarações e não se deixar intimidar por críticas externas.

A presença de Pavinatto no programa não é apenas mais uma entrevista: é um encontro de ideias que promete gerar repercussão ampla, dada sua trajetória marcada por polêmicas, posicionamentos contundentes e atuações em múltiplas frentes no universo jurídico e midiático brasileiro.

Origem e formação acadêmica

Tiago Pavinatto nasceu em 14 de novembro de 1984, em Itapira, uma pequena cidade no interior de São Paulo, em uma família de origem ítalo-brasileira. Desde cedo, demonstrou interesse por temas jurídicos e sociais, o que o levou a ingressar na renomada Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). Lá, graduou-se em direito e prosseguiu sua formação, obtendo títulos de mestre e doutor em direito civil pela mesma instituição.

Além de sua sólida formação acadêmica, Pavinatto construiu uma carreira docente respeitável: é professor associado de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e já coordenou o Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Paralelamente, fundou e dirige o Instituto Roccasecca, instituição voltada à capacitação em direito e política, consolidando-se como referência na análise de temas jurídicos complexos e interseções com a política nacional.

Carreira na televisão e repercussão pública

A trajetória de Pavinatto na televisão começou em 2022, quando se tornou comentarista do programa Linha de Frente, transmitido pela Jovem Pan News, ao lado de nomes como Augusto Nunes e Guilherme Fiuza. Sua abordagem franca e confrontadora rapidamente chamou atenção: opiniões polêmicas e postura firme marcaram sua presença na mídia. Ele também atuou como comentarista no programa Os Pingos nos Is, ampliando sua visibilidade junto a um público que valoriza posicionamentos críticos e debates acalorados sobre política e sociedade.

No entanto, a carreira televisiva não esteve isenta de controvérsias. Em agosto de 2023, Pavinatto foi demitido da Jovem Pan News, após recusar-se a realizar uma retratação pública por falas consideradas inadequadas pela direção da emissora. Durante sua participação em programas anteriores, havia associado o desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a atos ilegais, gerando repercussão judicial e debate público sobre liberdade de expressão e limites da crítica.

Mesmo após a demissão, Pavinatto manteve-se ativo na mídia. Ele passou a comandar o talk show político Faroeste À Brasileira, no canal da Revista Oeste, e o programa Pavio Curto, no portal Metrópoles, além de atuar como colunista da própria revista. Nessas plataformas, continua exercendo seu papel de comentarista político e jurista, abordando questões controversas e mantendo a mesma postura firme que o caracteriza.

Polêmicas e processos judiciais

A carreira de Pavinatto é marcada por episódios que geraram debates intensos na sociedade brasileira. Um dos casos mais comentados ocorreu em 2023, quando foi condenado, junto à emissora, ao pagamento de indenização por danos morais ao desembargador Airton Vieira. O jurista havia se referido ao magistrado de forma agressiva em transmissão ao vivo, questionando decisões judiciais e utilizando termos como “vagabundo” e “louco”. Mesmo diante da condenação, Pavinatto manteve seu posicionamento, afirmando publicamente que não se retrataria, reforçando sua reputação de confrontador.

Em 2024, voltou a se envolver em debates jurídicos e midiáticos ao ser processado por Vera Ferreira, neta de Virgulino Ferreira da Silva, conhecida como Lampião. Ela solicitou indenização de 245 mil reais e medidas para que o público fosse informado sobre distorções históricas contidas em publicações de Pavinatto. No mesmo ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a remoção de uma paródia da canção “Cálice” feita por ele, em críticas ao ministro Alexandre de Moraes, decisão que também gerou grande repercussão.

Além disso, Pavinatto se posicionou publicamente sobre a atuação de ministros e autoridades do governo, incluindo declarações impactantes sobre o ministro Alexandre de Moraes: “Ou se prende Alexandre de Moraes, ou ele prende o Brasil”. Tais posicionamentos o colocaram no centro de debates sobre limites da crítica política e liberdade de expressão, além de provocarem ampla discussão nas redes sociais e em veículos de imprensa.

A visão de Tiago Pavinatto sobre política e mídia

Durante sua carreira, Pavinatto consolidou-se como um crítico contundente de instituições, políticos e políticas públicas. Sua abordagem combina análise jurídica, política e social, frequentemente acompanhada de uma linguagem direta, sem rodeios. Esse estilo, embora polêmico, conquistou seguidores que valorizam opiniões firmes e debate aberto.

No No Alvo, o público poderá acompanhar de perto essa postura: Pavinatto enfrentará perguntas afiadas, refletindo sobre momentos polêmicos de sua trajetória, decisões judiciais, liberdade de expressão e o papel da mídia na formação da opinião pública. A expectativa é que ele mantenha a postura combativa e analítica que o caracteriza, sem se esquivar de temas complexos e delicados.

Relevância e impacto na sociedade

A trajetória de Tiago Pavinatto ilustra como o debate público no Brasil se transforma quando o jurídico e o midiático se encontram. Suas polêmicas, processos e comentários provocativos não apenas geram repercussão, mas também impulsionam discussões sobre temas sensíveis, como limites da liberdade de expressão, responsabilidade da mídia e atuação do poder judiciário.

Além disso, a presença de Pavinatto em programas como No Alvo e seus próprios canais de comunicação contribui para a diversificação do debate político no país, ao oferecer perspectivas críticas e muitas vezes desconfortáveis, mas relevantes para a sociedade. Em tempos em que polarização e posicionamentos extremos dominam parte do cenário político, sua atuação representa uma voz que não hesita em desafiar o status quo.

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