Neste domingo, 12 de outubro de 2025, a Temperatura Máxima da TV Globo leva o público para uma jornada de ação, amizade e superpoderes com Power Rangers, o filme de 2017 que reinventa o clássico grupo de heróis que marcou gerações. Baseado na icônica série dos anos 1990, o longa apresenta cinco adolescentes comuns que descobrem ser escolhidos para uma missão extraordinária: proteger a Terra das garras da malvada Rita Repulsa.
Com direção de Dean Israelite e roteiro assinado por Ashley Miller e Zack Stentz, o filme reúne um elenco diverso e talentoso, incluindo Dacre Montgomery, Naomi Scott, Ludi Lin, RJ Cyler, Becky G, Elizabeth Banks e Bryan Cranston. A produção combina ação explosiva, efeitos especiais impressionantes e momentos de humor e drama adolescente, criando um filme que dialoga tanto com quem cresceu assistindo aos Power Rangers quanto com uma nova geração de fãs.
O enredo: adolescentes comuns, destino extraordinário
A história se passa na cidade fictícia de Angel Grove, onde cinco jovens lidam com as dificuldades típicas da adolescência: desafios escolares, problemas familiares e a busca por identidade e propósito. Jason (Dacre Montgomery), o líder rebelde; Kimberly (Naomi Scott), a atleta popular que esconde suas inseguranças; Zack (RJ Cyler), divertido e extrovertido; Trini (Becky G), inteligente e introspectiva; e Billy (Ludi Lin), o nerd genial, descobrem que foram escolhidos para se tornar os Power Rangers, os protetores da humanidade.
Guiados por Zordon (Bryan Cranston), um mentor sábio e enigmático, os jovens enfrentam a vilã Rita Repulsa (Elizabeth Banks), uma antiga Ranger que se voltou para o mal com planos de dominar o mundo. O desafio é duplo: além de controlar seus novos poderes, os adolescentes precisam superar diferenças pessoais e aprender a trabalhar como equipe. Só assim estarão prontos para salvar o planeta.
A narrativa combina cenas de ação impressionantes com momentos de desenvolvimento emocional, mostrando que ser herói não significa apenas lutar contra monstros, mas também enfrentar medos, inseguranças e responsabilidades.
Um elenco que equilibra talento e diversidade
Um dos pontos fortes do filme é o elenco, que consegue trazer autenticidade e carisma aos personagens. Dacre Montgomery dá vida a Jason, mesclando força, coragem e uma vulnerabilidade adolescente. Naomi Scott entrega uma Kimberly sofisticada, determinada e empática, equilibrando charme e emoção.
RJ Cyler adiciona humor e leveza como Zack, enquanto Ludi Lin representa a inteligência e a sensibilidade como Billy. Becky G, como Trini, complementa o grupo com energia e personalidade. No papel da vilã, Elizabeth Banks cria uma Rita Repulsa carismática e ameaçadora, enquanto Bryan Cranston empresta gravidade e autoridade a Zordon, funcionando como guia moral e estratégico para os jovens heróis.
O resultado é um grupo de protagonistas que consegue equilibrar ação e emoção, tornando o filme envolvente para públicos de todas as idades.
Produção: entre nostalgia e modernidade
Power Rangers foi produzido pela Lionsgate e Temple Hill Productions, com um orçamento de cerca de US$ 100 milhões. A escolha do elenco priorizou jovens talentos, pouco conhecidos, capazes de se conectar com o público adolescente contemporâneo. A direção de Israelite buscou um equilíbrio entre nostalgia e inovação, homenageando a série clássica, mas inserindo elementos modernos e uma abordagem mais madura.
As filmagens ocorreram em Vancouver, Canadá, entre fevereiro e maio de 2016, com algumas cenas refilmadas posteriormente para ajustes finais. O design dos trajes dos Rangers foi modernizado, mantendo as cores clássicas, mas com detalhes que tornam os uniformes mais realistas e funcionais para a ação em live-action. A trilha sonora, composta por Bryan Tyler, acompanha cada cena com intensidade, reforçando momentos de tensão, emoção e vitória.
Uma narrativa que conversa com os dias de hoje
Ao contrário de muitas adaptações de séries antigas, o filme se preocupa em refletir temas relevantes para a adolescência contemporânea. Israelite destacou que a história aborda amizade, diversidade e amadurecimento, mostrando personagens que precisam lidar com conflitos pessoais antes de se unirem como equipe.
Cada Ranger enfrenta desafios únicos, como lidar com inseguranças, aceitar responsabilidades e superar diferenças. Esse enfoque dá profundidade aos personagens, tornando-os mais identificáveis para o público jovem, que pode ver suas próprias experiências refletidas nas histórias da tela.
Power Rangers e o legado da franquia
Os Power Rangers transcendem gerações. Desde a estreia da série, na década de 1990, o grupo conquistou fãs com a ideia de que pessoas comuns podem se tornar extraordinárias quando trabalham juntas e usam seus talentos para o bem.
O filme de 2017 tentou revitalizar essa magia para o cinema, atualizando personagens, figurinos e narrativa para os dias de hoje. Embora o longa não tenha alcançado a bilheteria esperada, arrecadando US$ 142 milhões mundialmente, a aquisição da franquia pela Hasbro em 2018 garantiu planos de novos filmes e reboots, mostrando que o universo dos Power Rangers ainda tem muito a oferecer.
Além do cinema, a produção ganhou espaço em jogos digitais, como Power Rangers Legacy Wars e Power Rangers Battle for the Grid, conectando fãs de diferentes gerações e plataformas.
