O Profissão Repórter desta terça-feira, 14 de outubro de 2025, mergulha em uma crise de saúde pública que vem deixando marcas trágicas em várias regiões do país: a contaminação por metanol em bebidas alcoólicas falsificadas ou adulteradas. O problema, que já causou pelo menos cinco mortes em São Paulo, começa a se espalhar para outros estados, e o programa, comandado por Caco Barcellos, acompanha de perto os esforços das autoridades para conter a tragédia, além de mostrar as consequências da intoxicação e ouvir as famílias que perderam entes queridos.

Em São Paulo, uma força-tarefa composta por Vigilância Sanitária, Receita Federal, Procon e Polícia Civil intensificou as operações em adegas e distribuidores para localizar e retirar de circulação bebidas suspeitas. A equipe do programa esteve na Adega Fim de Semana, na zona sul, onde uma das vítimas teria comprado vodca adulterada. O local foi interditado e diversas garrafas apreendidas, evidenciando a gravidade da situação.

Nos dias seguintes, novas operações continuaram. Na Adega Castelo, também na capital, o açougueiro Caíque Novaes Arruda, de 28 anos, consumiu uma bebida contaminada e foi internado em estado grave na UTI. Em recuperação, ele relatou o medo de não resistir e a preocupação com o filho pequeno. “Nunca imaginei que algo tão simples como uma bebida pudesse quase me tirar da vida. Pensei que não ia ver meu filho crescer”, desabafa, ainda emocionado.

A crise se espalhou também para a região do ABC paulista. Em São Bernardo do Campo, bebidas adulteradas causaram mortes e deixaram a população em alerta. Entre os casos mais impactantes estão Marcelo Lombardi, de 45 anos, e Bruna Araújo de Souza, de 30, vítimas que consumiram bebidas contaminadas em bares da cidade. A reportagem, conduzida por Thiago Jock e Talita Marchiori, acompanhou famílias em meio à dor, ao desespero e à angústia enquanto aguardavam respostas sobre a origem das bebidas.

O caso de Marcelo evidenciou a lentidão nas investigações, enquanto o de Bruna teve evolução fulminante, mostrando como a ingestão de metanol pode ser rápida e fatal. Por trás dos números, o programa mostra histórias de dor, resistência e luta por justiça. “Não podemos permitir que mais pessoas sofram dessa forma. Cada vida importa”, afirma uma autoridade entrevistada pelo programa.

Em Pernambuco, segundo estado com maior número de casos suspeitos, a equipe do programa visitou Lajedo, no agreste, onde duas pessoas morreram e uma perdeu a visão após consumir bebidas adulteradas. A repórter Nathalia Tavolieri acompanhou a história de Estela da Silva, que viu o marido, Celso, de 43 anos, morrer e o irmão, Marcelo, ficar cego após ingerirem whisky importado adulterado. “Foi uma tragédia dupla para nossa família. Não há palavras para descrever essa dor”, desabafa Estela.

Diante da gravidade do problema, as autoridades pernambucanas intensificaram a fiscalização em bares, distribuidoras e mercados, retirando bebidas irregulares de circulação. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) ressaltou que as ações seguem em todo o estado, enquanto a Polícia Civil de Garanhuns ampliou o combate a fábricas clandestinas, onde foram encontradas bebidas produzidas em condições insalubres e falsificações de marcas famosas.

O delegado Victor Hugo alerta sobre os riscos do consumo dessas bebidas: “Estão falsificando de tudo, caras e baratas. O perigo para quem consome é enorme. Uma dose pode causar cegueira, intoxicação grave ou até a morte.” Ele reforça que o alerta deve chegar a todos os consumidores, que precisam desconfiar de preços muito baixos e de estabelecimentos sem procedência.

O Profissão Repórter mostra que o problema vai além das estatísticas: ele atinge pessoas reais e famílias que tiveram suas vidas transformadas em tragédia. Por meio de relatos, a equipe humaniza a crise e acompanha o trabalho das autoridades na busca por soluções rápidas. Cada operação, cada blitz e cada investigação são um esforço para evitar novas perdas e garantir que mais tragédias não aconteçam.

Além da cobertura policial e sanitária, o programa detalha o impacto da intoxicação por metanol, destacando que a substância pode provocar desde cegueira irreversível até falência de órgãos e morte, dependendo da quantidade ingerida. Especialistas alertam que qualquer bebida com origem duvidosa representa risco imediato à saúde, reforçando a necessidade de fiscalização e consciência do consumidor.

O episódio desta terça-feira não se limita a mostrar números ou apreensões. Ele expõe a urgência de medidas preventivas e destaca a importância de informar a população. Cada história relatada, cada família entrevistada e cada vítima mencionada ilustram o impacto humano dessa crise. O programa evidencia que, por trás de cada garrafa adulterada, existe um risco real de vida e uma comunidade que sofre com a negligência de falsificadores e comerciantes irresponsáveis.

Entre São Paulo, ABC paulista e Pernambuco, o Profissão Repórter apresenta um panorama completo da crise, mostrando que o combate ao metanol exige atenção constante, coordenação entre órgãos públicos e, acima de tudo, consciência social. A reportagem reforça que apenas a união entre fiscalização, educação e denúncia pode reduzir o número de vítimas.

Em meio à dor e à tragédia, o programa também mostra histórias de esperança e recuperação. Pessoas que sobreviveram à intoxicação, familiares que lutam para superar perdas e autoridades empenhadas em impedir novos casos dão ao público uma visão mais completa do problema. O programa evidencia que, embora as perdas sejam irreparáveis, é possível agir para que outras vidas sejam preservadas.

O Profissão Repórter desta terça-feira cumpre, assim, seu papel jornalístico: informar, conscientizar e dar visibilidade a um problema que, embora silencioso, ameaça a vida de milhares de pessoas. Ao mostrar histórias humanas, operações de fiscalização e o impacto devastador do metanol, o programa convida a sociedade a refletir sobre os riscos das bebidas adulteradas e a importância de atitudes preventivas.

Entre relatos de morte, recuperação e fiscalização, o episódio reforça que cada garrafa falsificada é um risco real e imediato. Ao humanizar as estatísticas, mostrar famílias devastadas e acompanhar a atuação das autoridades, o programa cria uma narrativa envolvente e impactante que alerta para a necessidade de atenção e cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas.

Esdras Ribeiro
Além de fundador e editor-chefe do Almanaque Geek, Esdras também atua como administrador da agência de marketing digital Almanaque SEO. É graduado em Publicidade pela Estácio e possui formação técnica em Design Gráfico e Webdesign, reunindo experiência nas áreas de comunicação, criação visual e estratégias digitais.

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