

A Sessão da Tarde desta segunda-feira, 20 de outubro, da TV Globo, traz à tela um verdadeiro clássico da comédia romântica moderna: “Hitch – Conselheiro Amoroso”. Lançado em 2005, o filme estrelado por Will Smith, Eva Mendes e Kevin James continua conquistando novas gerações com seu charme, humor inteligente e uma trama que explora o amor de forma leve e divertida. Para quem busca uma tarde descontraída, recheada de romance, risadas e lições inesperadas sobre relacionamentos, esta é uma excelente pedida.
O personagem central do filme, Alex “Hitch” Hitchens (Will Smith), não é um homem comum. Ele possui um trabalho nada convencional: ajudar homens a conquistar as mulheres de seus sonhos. Com técnicas sofisticadas e um cuidado meticuloso para preservar a identidade de seus clientes, Hitch se torna uma espécie de consultor amoroso, capaz de transformar o mais desajeitado dos homens em galanteadores confiantes.
O carisma de Will Smith dá vida a Hitch de forma envolvente, equilibrando momentos de humor com cenas emocionantes que revelam vulnerabilidades humanas. A atuação do astro é um dos pontos altos do longa, mostrando porque ele se consolidou como um dos maiores nomes de Hollywood na década de 2000.
A trama ganha novas camadas quando Hitch conhece Sara Melas (Eva Mendes), uma jornalista workaholic e extremamente cética sobre o amor. Diferente das clientes de seus clientes, Sara não se deixa conquistar facilmente. Para Hitch, conquistar Sara significa correr riscos: sua identidade profissional como “doutor do amor” poderia ser exposta, o que adiciona tensão à comédia romântica.
A química entre Will Smith e Eva Mendes é um dos grandes trunfos do filme. Cada diálogo carrega leveza e humor, mas também revela a complexidade dos relacionamentos modernos, especialmente quando envolvem diferenças de personalidade e ambições profissionais. O público se vê torcendo pelo casal, enquanto também se diverte com os erros e acertos de Hitch e seus clientes.
Nenhuma história de comédia romântica estaria completa sem o personagem que proporciona as situações mais hilárias e constrangedoras. Em Hitch, esse papel fica com Albert Brennaman (Kevin James), um contador tímido que busca conquistar a socialite Allegra Cole (Amber Valletta).
A interação entre Albert e Hitch é cômica e tocante. Hitch ensina técnicas de conquista, mas logo percebe que o coração não segue fórmulas exatas. A relação entre os dois homens evolui para algo muito além do mentor e aprendiz: torna-se uma amizade baseada em confiança, erros compartilhados e aprendizados sobre a vida e o amor. Kevin James entrega cenas de humor físico e diálogos afiados, complementando a narrativa de forma perfeita.
Apesar do tom leve, “Hitch – Conselheiro Amoroso” transmite mensagens significativas sobre amor, autenticidade e coragem emocional. O filme desafia a ideia de que o romance deve ser perfeito ou guiado por fórmulas prontas. Hitch ensina seus clientes a se aproximarem das pessoas que amam, mas o próprio Hitch precisa aprender que a verdadeira conexão exige vulnerabilidade, sinceridade e, acima de tudo, respeito pelos sentimentos do outro.
A narrativa também aborda o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, especialmente em um cenário urbano como Nova York, onde os personagens buscam sucesso e estabilidade enquanto tentam encontrar o amor verdadeiro. Essa combinação de humor, romance e reflexões sobre a vida real faz com que o filme continue relevante, quase duas décadas após seu lançamento.
Dirigido por Andy Tennant e escrito por Kevin Bisch, o filme estreou em 11 de fevereiro de 2005, pela Columbia Pictures. Hitch rapidamente se tornou um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 368 milhões de dólares mundialmente.
Entre as curiosidades de bastidores, destaca-se que Will Smith participou ativamente na construção do personagem, trazendo seu estilo carismático e improvisações para as cenas, o que contribuiu para a autenticidade e leveza do longa. Eva Mendes, por sua vez, admitiu em entrevistas que o filme a ajudou a explorar um lado mais cômico de sua atuação, que ela raramente mostrava em outros papéis dramáticos.

A Sessão da Tarde de terça, 21, promete muitas risadas e momentos caóticos com o clássico da comédia familiar Doze é Demais, remake de 2003 do livro homônimo de Frank B. Gilbreth Jr. e Ernestine Gilbreth Carey. A história acompanha a vida da família Baker, uma das mais numerosas e divertidas do cinema, mostrando os desafios de manter a harmonia em uma casa cheia de filhos e responsabilidades.
Para quem procura uma tarde leve, divertida e com situações que vão desde o riso mais escancarado até cenas de puro coração, Doze é Demais é a escolha perfeita.
No centro da narrativa estão Tom e Kate Baker, interpretados por Steve Martin e Bonnie Hunt, pais de doze filhos com personalidades completamente distintas. A história começa após o casamento de ambos, quando suas famílias e rotinas se misturam, resultando em uma convivência cheia de imprevistos, confusões e, claro, muito amor.
Com uma casa cheia de crianças e adolescentes, cada dia se transforma em um novo desafio: preparar café da manhã para todos, organizar a rotina escolar, lidar com brigas de irmãos e ainda tentar manter equilíbrio em suas vidas profissionais. A comédia surge naturalmente da tentativa de Tom e Kate em manter a ordem, enquanto os filhos encontram maneiras criativas (e muitas vezes absurdas) de criar caos em cada canto da casa.
Embora o filme seja essencialmente uma comédia, ele também oferece reflexões sobre união familiar, paciência e o valor da cooperação. Ver Tom e Kate tentando manter a disciplina, enquanto lidam com o temperamento único de cada filho, gera cenas hilárias que exploram a vida real das famílias grandes.
Além das confusões domésticas, o filme explora situações universais como o equilíbrio entre trabalho e família, as dificuldades de ser pai e mãe em uma casa cheia de filhos, e o aprendizado constante que a convivência diária proporciona.
Dirigido por Shawn Levy e lançado em 2003, Doze é Demais conquistou o público com seu ritmo ágil e humor familiar. Apesar de ter recebido uma recepção mista da crítica – alcançando 46 em 100 no Metacritic – o filme conquistou fãs por sua autenticidade e identificação com a vida cotidiana de famílias grandes.
Entre os bastidores, destaca-se a química entre Steve Martin e Bonnie Hunt, que conseguiram transmitir naturalidade e humor às cenas, tornando os pais dos Baker críveis e carismáticos. Outro destaque é o elenco infantil e juvenil, que precisou coordenar ensaios complexos para que cada cena com todos os doze filhos fosse harmoniosa e divertida.
A história também ganhou notoriedade por abordar, de forma leve, a diversidade de personalidades dentro de uma mesma família, mostrando que cada filho tem seus talentos e peculiaridades, e que o amor familiar é capaz de superar qualquer desafio.
Entre as cenas mais memoráveis estão as confusões na escola, os desastres domésticos e as tentativas de Tom de impor regras de disciplina enquanto todos os filhos seguem seu próprio ritmo. Além disso, o filme traz participações especiais que adicionam ainda mais charme à narrativa, como Ashton Kutcher, Regis Philbin e Kelly Ripa, que aparecem interpretando a si mesmos e contribuem para o tom divertido e leve do longa.

Na quarta, 22, a emissora apresenta um filme capaz de tocar corações: Um Milagre Inesperado, adaptação do livro best-seller Penguin Bloom. Com direção de Glendyn Ivin e estrelado por Naomi Watts, o longa mistura emoção, drama e uma boa dose de esperança, mostrando que, mesmo nas situações mais difíceis, pequenas surpresas podem transformar vidas.
Para quem busca uma tarde diferente, que equilibre drama e inspiração, Um Milagre Inesperado oferece não apenas entretenimento, mas também uma reflexão sobre resiliência, amor familiar e o poder da empatia.
No centro da narrativa está Sam Bloom (Naomi Watts), uma mãe dedicada que vê sua vida virar de cabeça para baixo após um acidente quase fatal que a deixa paralisada. O trauma físico é apenas uma parte do desafio: Sam precisa lidar com as consequências emocionais de sua nova condição, enquanto sua família se ajusta a uma realidade que nenhum deles estava preparado para enfrentar.
É nesse cenário de incerteza que surge Penguin, uma ave bebê ferida que, de forma inesperada, se torna companheira e símbolo de esperança. A família Bloom decide cuidar do pássaro, e o pequeno ser emplumado se torna um catalisador de mudanças, trazendo leveza e força para um momento de dor e adaptação.
O filme é centrado na dinâmica familiar e na luta individual de Sam, mas cada personagem contribui de maneira significativa para a narrativa. Naomi Watts entrega uma atuação sensível e realista, mostrando a fragilidade e a determinação de Sam. Seu desempenho transmite emoções profundas, permitindo que o público se conecte intimamente com a protagonista.
Andrew Lincoln, interpretando o marido de Sam, apresenta o lado masculino da dor e da adaptação, equilibrando força e vulnerabilidade. Já Rachel House e Jacki Weaver, como amigas e figuras de apoio, acrescentam camadas de empatia e humor sutil, mostrando que, mesmo em momentos sombrios, laços humanos são fundamentais para a superação.
A ave Penguin, embora não fale, rouba a cena com sua presença cativante. Seu papel vai além de um simples animal de estimação: ela se torna um símbolo de resiliência, alegria e inesperadas oportunidades de recomeço, lembrando que a vida pode surpreender quando menos esperamos.
Um Milagre Inesperado não é apenas sobre o acidente ou sobre a recuperação física. É sobre adaptação, paciência e o poder de pequenos gestos de carinho. A relação entre Sam e Penguin revela que a cura emocional muitas vezes vem de fontes inesperadas e que a conexão entre seres humanos e animais pode ser profunda e transformadora.
O filme também aborda os desafios práticos de uma família que precisa reorganizar rotinas, lidar com frustrações e encontrar novas formas de celebrar a vida. Cada obstáculo enfrentado por Sam e seus familiares é uma oportunidade de aprendizado, mostrando que a superação não é linear, mas cheia de altos e baixos, pequenas vitórias e ajustes constantes.
Baseado em fatos reais, o longa reforça a sensação de autenticidade que permeia toda a história. Saber que a história de Sam Bloom e Penguin é inspirada em eventos verídicos dá ainda mais impacto emocional às cenas, fazendo o público refletir sobre sua própria capacidade de resiliência e de encontrar alegria em momentos difíceis.
A ambientação do filme, com cenários domésticos detalhados e paisagens naturais, ajuda a criar um vínculo emocional com os espectadores. As câmeras capturam tanto a intimidade da família quanto a beleza serena do pássaro, equilibrando drama e leveza, tristeza e esperança.
Dirigido por Glendyn Ivin, o filme combina sensibilidade e cuidado visual. Naomi Watts, conhecida por mergulhar profundamente em seus personagens, estudou não apenas os desafios físicos enfrentados por Sam, mas também a relação emocional com a ave, garantindo que a conexão entre atriz e pássaro fosse genuína e convincente.
A produção também utilizou técnicas de filmagem que respeitassem o bem-estar do animal, garantindo que Penguin se comportasse naturalmente diante das câmeras. Esse cuidado trouxe veracidade e delicadeza às cenas, permitindo que o público se envolvesse emocionalmente sem sentir artificialidade.
O grande mérito de Um Milagre Inesperado está em mostrar que a vida, mesmo após eventos traumáticos, ainda pode oferecer momentos de beleza e alegria. A ave Penguin não é apenas um personagem; é um lembrete de que a cura, muitas vezes, vem de onde menos se espera.
A história também reforça valores como empatia, solidariedade e a importância de apoiar quem amamos. Cada gesto de cuidado, cada ato de paciência e cada pequena vitória no dia a dia são celebrados, transmitindo ao público a mensagem de que, mesmo diante de adversidades, é possível reencontrar força e felicidade.

A Sessão da Tarde de quinta, 23 de outubro, promete arrancar sorrisos e aquecer corações com a comédia romântica “Nossa Vida com Cães” (Dog Days). Lançado em 2018, o filme explora a vida de diversas pessoas em Los Angeles cujos caminhos se cruzam de maneira inesperada, graças à influência de cachorros adoráveis. Com um elenco recheado de estrelas como Nina Dobrev, Vanessa Hudgens, Eva Longoria e Adam Pally, o longa combina humor, romance e momentos de pura fofura canina.
O ponto central do filme é a forma como os cães transformam a vida de quem os cerca. Em Los Angeles, cada personagem enfrenta desafios pessoais e profissionais, mas a presença dos animais funciona como catalisador para encontros inesperados, mudanças de atitude e reviravoltas emocionantes.
O filme consegue equilibrar comédia e romance, explorando diferentes relações humanas e o impacto positivo dos cães. Cada narrativa paralela aborda questões como amor, amizade, solidão, autoestima e reconexão com o mundo. O humor surge das situações cotidianas levadas ao extremo pelos comportamentos imprevisíveis dos animais, enquanto os momentos mais delicados mostram como os cães são capazes de oferecer conforto, apoio e alegria genuína.
A narrativa entrelaçada garante que o público se envolva com cada história, torcendo pelo sucesso e pela felicidade dos personagens, enquanto se diverte com confusões, encontros inesperados e situações que só a convivência com cães poderia proporcionar.
Um dos grandes trunfos de Nossa Vida com Cães é o elenco diverso e carismático. Além das protagonistas, o filme conta com nomes como Lauren Lapkus, Thomas Lennon, Ryan Hansen, Tone Bell, Jon Bass e Finn Wolfhard, cada um contribuindo para enriquecer as múltiplas histórias que se entrelaçam na trama.
Eva Longoria e Nina Dobrev oferecem performances leves e naturais, transmitindo empatia e humanidade em cenas que equilibram humor e emoção. Vanessa Hudgens, por sua vez, adiciona energia e charme juvenil, tornando suas cenas com o cachorro divertidas e cativantes. Adam Pally, como o passeador de cães, serve como elo entre diversas histórias, oferecendo momentos de humor físico e diálogos ágeis.
A presença de dubladores brasileiros como César Emílio, Felipe Zilse, Márcia Regina, Sérgio Cantú e Tarsila Amorim também contribui para que o público nacional se conecte com a narrativa, mantendo o humor e a leveza do filme na versão em português.
Dirigido por Ken Marino, o filme foi anunciado em agosto de 2017, com roteiro de Elissa Matsueda e Erica Oyama, e filmado principalmente em Los Angeles, Califórnia, começando em outubro do mesmo ano. O processo de filmagem envolveu a coordenação de diversos cães treinados para interpretar papéis específicos, garantindo que cada cena fosse natural e divertida, sem comprometer o bem-estar dos animais.
Um detalhe curioso é que o filme reúne diversas histórias entrelaçadas, algo semelhante a produções como Valentine’s Day ou New Year’s Eve, mas com foco nos laços criados por cães. A escolha de Los Angeles como cenário não foi apenas estética: a cidade oferece espaços diversos, desde bairros urbanos até parques e casas residenciais, permitindo mostrar os personagens em ambientes distintos que refletem seu estilo de vida e personalidade.

Para encerrar a semana, nesta sexta, 24 de outubro, a TV Globo traz um dos filmes mais icônicos dos anos 1990: Jumanji, dirigido por Joe Johnston e estrelado pelo inesquecível Robin Williams. Lançado em 1995, o longa mistura aventura, suspense e comédia, apresentando ao público um jogo de tabuleiro mágico capaz de transformar a vida de todos que se atrevem a jogar.
Com efeitos especiais inovadores para a época, personagens carismáticos e uma narrativa que mistura perigo e diversão, Jumanji é perfeito para encerrar a semana com emoção, risadas e muita nostalgia.
A trama começa quando os irmãos Judy e Peter se mudam para uma nova casa após a perda dos pais. Durante a exploração do sótão, eles encontram um antigo jogo de tabuleiro chamado Jumanji. Sem saber de seu poder, os irmãos começam a jogar e acabam libertando Alan Parrish (Robin Williams), desaparecido desde a infância e preso dentro do jogo por mais de vinte anos.
O filme explora a tensão e a surpresa de um mundo mágico que se mistura ao cotidiano, mostrando como um simples jogo pode se tornar uma aventura de vida ou morte. Animais selvagens, fenômenos naturais inesperados e desafios surreais transformam a casa dos irmãos e o bairro em um verdadeiro caos, mantendo o público preso à tela do início ao fim.
O sucesso de Jumanji não se deve apenas à premissa original, mas também à força de seus personagens. Robin Williams entrega uma performance memorável como Alan Parrish, interpretando com humor e emoção a mistura de medo, curiosidade e coragem de alguém que passou décadas preso em um mundo desconhecido. Sua capacidade de transmitir sentimentos profundos e, ao mesmo tempo, gerar risadas, é um dos grandes trunfos do filme.
Além de Alan, Judy e Peter (interpretados por Kirsten Dunst e Bradley Pierce) trazem a perspectiva das crianças que se deparam com situações extraordinárias, equilibrando inocência, coragem e astúcia. Bonnie Hunt, no papel da professora Sarah, e Bebe Neuwirth, completam o elenco com interpretações que reforçam a dramaticidade e o humor da narrativa. Cada personagem contribui para o dinamismo da história, seja enfrentando perigos, solucionando enigmas ou lidando com os efeitos imprevisíveis do jogo.
O que torna Jumanji único é a capacidade de equilibrar suspense, aventura e comédia em doses equilibradas. O filme apresenta momentos tensos, como a chegada de animais selvagens, enchentes, terremotos e armadilhas que surgem do tabuleiro, ao mesmo tempo em que mantém um clima leve e divertido, especialmente nas interações entre Alan e as crianças.





