Typhoon Family | Confira a data de lançamento do 8º episódio e os bastidores da série na Netflix

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A nova sensação entre os dorameiros de plantão atende pelo nome de Typhoon Family, e vem conquistando o público coreano — e internacional — por sua narrativa sensível, suas atuações intensas e um olhar profundamente humano sobre os laços familiares em tempos de adversidade. A série, exibida originalmente pela tvN e disponibilizada globalmente pela Netflix, retorna neste domingo, 2 de novembro, com a estreia do oitavo episódio, prometendo novas reviravoltas e momentos emocionantes. Já o nono episódio chega à plataforma no próximo sábado, 8 de novembro, dando continuidade a uma trama que tem equilibrado drama, memória e esperança com maestria.

Com um total de 16 episódios, a série é uma obra assinada pela roteirista Jang Hyun-sook, com direção de Lee Na-jeong e Kim Dong-hwi — dois nomes que já mostraram talento em dramas de grande sensibilidade e apuro visual. O elenco principal conta com Lee Jun-ho (conhecido por “King the Land” e “The Red Sleeve”) e Kim Min-ha, estrela de “Pachinko”, dois atores cuja entrega emocional tem sido um dos grandes destaques da produção. A série estreou oficialmente na Coreia do Sul no dia 11 de outubro de 2025, sendo exibida todos os sábados e domingos às 21h10 (horário local), e desde então figura entre os títulos mais comentados da plataforma de streaming no mundo.

Uma história de sobrevivência e humanidade

Ambientada durante a crise financeira asiática de 1997, a série mergulha na história de um jovem CEO que herda a difícil missão de manter viva a pequena empresa fundada por seu pai. Em meio a dívidas, pressões sociais e o colapso econômico que afetou milhões de famílias, o drama se torna um retrato íntimo da luta entre o dever e o amor — entre o peso da responsabilidade e o desejo de proteger quem se ama.

Mais do que um enredo empresarial, a série coloca a família no centro de tudo. Cada episódio revela as tensões entre pais e filhos, entre sonhos pessoais e obrigações familiares, além de destacar o impacto das decisões de um indivíduo sobre todo o coletivo. É uma narrativa sobre resiliência, mas também sobre vulnerabilidade — e talvez por isso tenha ressoado tanto com o público global, que reconhece em “Typhoon Family” não apenas uma história coreana, mas um reflexo universal de tempos de crise.

A inspiração por trás da obra

A roteirista Jang Hyun-sook compartilhou, em entrevistas recentes, que a inspiração para o roteiro nasceu das lembranças de sua juventude, quando trabalhou como vendedora durante o período da crise. Ela relembrou histórias de patrões e colegas que, mesmo diante das dificuldades, demonstravam um profundo senso de solidariedade e humanidade. “Quis capturar o calor das pessoas em tempos frios”, declarou.

Essa visão é perceptível em cada detalhe da série: nos gestos silenciosos entre os personagens, na esperança que resiste mesmo quando tudo parece ruir, e na forma como os pequenos atos de bondade se tornam vitais para seguir em frente. A ambientação de época, com figurinos e cenários minuciosamente reconstruídos, reforça a atmosfera de um país em transformação — não apenas econômica, mas emocional.

O peso e o talento do elenco

O protagonista, Lee Jun-ho, entrega uma atuação contida e poderosa como o jovem CEO que tenta equilibrar razão e emoção. Seu personagem representa uma geração que cresceu entre a tradição familiar e as exigências do novo mundo capitalista, e sua jornada é marcada por perdas, amadurecimento e descobertas pessoais.

Ao seu lado, Kim Min-ha interpreta uma mulher que se torna o fio condutor entre os diferentes membros da família. Com uma presença delicada e firme, ela traduz em gestos e olhares o espírito da série — uma mistura de dor e ternura que atravessa gerações. O entrosamento entre os dois atores tem sido amplamente elogiado pelos críticos coreanos, que destacam a química natural e o realismo das interações.

Uma direção que une estética e emoção

Sob o olhar sensível de Lee Na-jeong (“Fight for My Way”, “Love Alarm”) e Kim Dong-hwi, o drama aposta em uma direção que privilegia o ritmo emocional da narrativa. As cenas são construídas com atenção aos silêncios, aos olhares e às pausas — elementos típicos dos dramas coreanos que buscam mais do que o simples conflito: querem mostrar o que não é dito, o que se sente.

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