Sessão da Tarde desta terça (4) exibe Voando Para o Amor, uma comédia romântica leve e encantadora sobre autodescoberta e segundas chances

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Foto: Reprodução/ Internet

Nesta terça-feira, 4 de novembro, a Sessão da Tarde da TV Globo promete uma dose generosa de risadas, romantismo e reflexões sobre a busca pelo amor verdadeiro. O filme escolhido é Voando Para o Amor, uma divertida comédia romântica norte-americana estrelada por Paula Patton, Derek Luke, Taye Diggs e Jill Scott, sob direção e roteiro de David E. Talbert. Lançado em 2013, o longa é inspirado no livro homônimo escrito pelo próprio Talbert e traz uma história leve e espirituosa sobre as pressões sociais em torno do casamento e a busca por uma conexão genuína.

De acordo com a sinope do AdoroCinema, a trama acompanha Montana Moore (Paula Patton), uma charmosa e bem-sucedida comissária de bordo que vive um dilema pessoal: entre as irmãs e as amigas, ela é a única mulher da família que ainda não se casou. Prestes a completar 35 anos, Montana sente o peso das expectativas sociais e familiares, especialmente quando descobre que sua irmã mais nova vai se casar antes dela.

Determinada a não aparecer sozinha novamente em um casamento — e cansada de ouvir perguntas sobre quando será sua vez —, Montana decide embarcar em uma jornada curiosa e divertida: em apenas 30 dias, ela irá revisitar todos os seus antigos namorados, na esperança de que algum deles tenha amadurecido e possa, quem sabe, se tornar seu futuro noivo.

Com ajuda das melhores amigas, Gail (Jill Scott) e Sam (Adam Brody), ela transforma cada viagem de trabalho em uma nova oportunidade amorosa. Como comissária de bordo, Montana usa sua profissão a favor do plano: entre voos, escalas e destinos, ela reencontra os ex-namorados mais improváveis — de um político ambicioso a um músico sedutor — e tenta descobrir se o amor da sua vida pode estar escondido em seu passado.

Entre reencontros e turbulências emocionais

O que torna Voando Para o Amor tão envolvente é justamente a mistura equilibrada entre humor, romance e humanidade. A cada reencontro, Montana se depara não apenas com os antigos amores, mas também com as versões de si mesma que ela deixou para trás.

Há algo de muito verdadeiro e universal na sua jornada: quem nunca revisitou o passado tentando entender onde errou ou o que poderia ter sido diferente? O filme brinca com esse sentimento, mas sem perder o tom otimista e divertido que é marca registrada das boas comédias românticas dos anos 2000 e 2010.

Os personagens secundários também brilham. Jill Scott rouba a cena como Gail, a amiga espirituosa e irreverente que traz leveza e ótimas tiradas cômicas à história. Adam Brody, por sua vez, interpreta Sam, o amigo leal e confidente que sempre está ali para resgatar Montana das situações mais embaraçosas — e talvez guarde mais sentimentos por ela do que parece à primeira vista.

Uma reflexão sobre o amor, as expectativas e o tempo

Mais do que uma história sobre casamento, o longa-metragem é um retrato bem-humorado sobre o peso das convenções sociais. Montana representa milhares de mulheres que, mesmo bem-sucedidas e felizes profissionalmente, enfrentam o julgamento constante por não seguirem o roteiro “esperado” da vida — casar, ter filhos, formar uma família.

Em uma das cenas mais marcantes, ela reflete sobre como passou anos acreditando que o amor seria a recompensa por se comportar da maneira certa, por seguir todas as regras. Mas aos poucos, ela percebe que não é sobre ser escolhida — e sim sobre escolher.

Essa virada é o grande charme do longa. Apesar de partir de uma premissa leve e aparentemente previsível, o roteiro conduz Montana a uma descoberta mais profunda: que o amor verdadeiro começa dentro de si.

Bastidores e curiosidades da produção

Dirigido e roteirizado por David E. Talbert, o filme foi uma adaptação direta de seu livro publicado em 2003. Talbert, conhecido também por dirigir produções de teatro e televisão, quis transformar sua obra em uma comédia que celebrasse o amor sob o ponto de vista feminino, mas sem cair em caricaturas.

O elenco é um dos pontos fortes do filme. Paula Patton, que já havia encantado o público em “Deja Vu” (2006) e “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” (2011), entrega uma performance carismática, equilibrando vulnerabilidade e humor. Derek Luke, como o amigo e vizinho William, representa o contraponto emocional da trama — o tipo de homem que sempre esteve por perto, mas que Montana talvez nunca tenha olhado da forma certa.

O filme ainda conta com Djimon Hounsou (“Diamante de Sangue”), Taye Diggs (“O Melhor Amigo da Noiva”), Trey Songz, Lauren London, Jenifer Lewis, Jill Scott e Adam Brody — um elenco diverso e talentoso que adiciona ritmo e autenticidade à narrativa.

Curiosamente, o ator Ned Beatty (de “Amargo Pesadelo” e “Rede de Intrigas”) participa de Voando Para o Amor em seu último papel no cinema, antes de falecer em 2021.

Um voo cheio de risadas, estilo e empatia

Além do roteiro leve e das boas atuações, o longa se destaca pela direção de arte colorida e elegante, refletindo o universo glamouroso da aviação e das viagens. Os figurinos de Montana — sempre impecáveis — também ajudam a compor sua personalidade: uma mulher que busca manter o controle de tudo, até mesmo quando o coração está em turbulência.

A trilha sonora, recheada de músicas R&B e pop, reforça o clima romântico e moderno da história. Faixas de artistas como Estelle e Jill Scott ajudam a criar uma atmosfera aconchegante e vibrante, perfeita para uma tarde de descanso.

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