Robert Pattinson se une ao épico de Denis Villeneuve! Duna: Parte 3 tem seu novo astro confirmado

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O universo de Duna acaba de ganhar uma nova estrela — e das mais luminosas. Nesta quarta (4), o ator Robert Pattinson confirmou oficialmente sua participação em Duna: Parte Três, o aguardado capítulo final da trilogia dirigida por Denis Villeneuve, que promete encerrar de forma grandiosa a jornada de Paul Atreides nos desertos de Arrakis. As informações são do site IndieWire.

Embora a produção ainda não tenha revelado detalhes sobre o personagem, fortes indícios apontam que Pattinson interpretará Scytale, o carismático e manipulador vilão do romance O Messias de Duna, de Frank Herbert — figura central na mitologia da saga e peça-chave nos conflitos políticos e espirituais que sucedem a ascensão de Paul como imperador. Se confirmada, a escolha marca uma das adições mais empolgantes ao elenco da franquia, que já reúne nomes como Timothée Chalamet, Zendaya, Florence Pugh, Jason Momoa, Rebecca Ferguson, Josh Brolin e Anya Taylor-Joy.

Uma confirmação que empolga fãs e críticos

A chegada de Robert ao elenco é mais do que uma simples adição de peso — é um reforço que promete alterar o equilíbrio de forças dentro da história. O ator britânico, conhecido por papéis complexos e transformadores, tem consolidado sua carreira em uma trajetória notável desde que deixou o rótulo de galã adolescente para trás. Após estrelar O Farol (2019) e Batman (2022), Pattinson se firmou como um dos intérpretes mais versáteis e imprevisíveis de sua geração.

Em Duna: Parte Três, ele deverá explorar um papel de nuances psicológicas intensas, algo que o ator tem dominado nos últimos anos. Scytale, no universo de Herbert, é um Face Dancer — um ser capaz de mudar de forma, associado ao misterioso grupo Bene Tleilax. Inteligente, sedutor e ardiloso, ele surge como um adversário à altura de Paul Atreides, representando as forças da manipulação e da intriga política que ameaçam o império nascente do protagonista.

O retorno de um elenco impecável

Além da chegada de Pattinson, Duna: Parte Três contará com o retorno de um elenco que já se tornou icônico para os fãs da franquia. Timothée Chalamet reprisa o papel de Paul Atreides, agora consolidado como imperador e messias de um império que se expande pelos confins do universo. Zendaya volta como Chani, parceira e aliada de Paul, cuja jornada pessoal ganha novos contornos trágicos e políticos neste terceiro capítulo.

Florence Pugh retoma o papel da Princesa Irulan, enquanto Anya Taylor-Joy, introduzida na segunda parte como Alia Atreides, promete roubar cenas como a irmã de Paul — uma figura dividida entre o amor familiar e as visões místicas que a assombram. Jason Momoa, que retorna como Duncan Idaho após sua surpreendente ressurreição na Parte Dois, também tem papel fundamental na consolidação da narrativa.

A produção ainda traz Rebecca Ferguson como Lady Jessica, Josh Brolin como Gurney Halleck, e uma nova geração de atores mirins, incluindo Nakoa-Lobo Momoa e Ida Brooke, que interpretam os filhos gêmeos de Paul e Chani, Leto II e Ghanima — figuras que herdarão o destino do império Atreides.

Villeneuve e o sonho de concluir sua trilogia

Quando Denis Villeneuve lançou Duna em 2021, poucos poderiam prever o tamanho do fenômeno cultural que o filme se tornaria. Adaptando o clássico literário de Frank Herbert de 1965, o cineasta canadense entregou um épico visual e filosófico que equilibrava espetáculo e introspecção — um feito raro em Hollywood. A produção rendeu seis Oscars, consolidou Chalamet como um dos maiores astros de sua geração e reafirmou Villeneuve como um diretor de visão autoral.

A sequência, Duna: Parte Dois (2024), aprofundou o arco de Paul Atreides e expandiu o escopo político e espiritual da trama, levando o público às raízes messiânicas do personagem. O sucesso de crítica e bilheteria garantiu a confiança da Legendary e da Warner Bros. para dar luz verde à terceira parte — baseada no romance O Messias de Duna (1969) —, que Villeneuve já havia mencionado como seu “ato final” dentro do universo de Arrakis.

“Quero encerrar a história de Paul Atreides de forma completa e poética. Este será o fechamento de um ciclo, não apenas para o personagem, mas também para mim como cineasta dentro desse mundo”, declarou o diretor em entrevista à Variety.

Filmagens e bastidores: um salto técnico e emocional

As filmagens principais começaram em 8 de julho de 2025, nos estúdios Origo Film, em Budapeste — o mesmo complexo utilizado nas produções anteriores. Contudo, Villeneuve decidiu ousar em um aspecto técnico: pela primeira vez desde Incêndios (2010), o cineasta está filmando em película, com trechos em câmeras IMAX, buscando uma textura mais orgânica e monumental para o desfecho da trilogia.

Essa decisão, segundo ele, nasceu do desejo de capturar o contraste entre o espiritual e o terreno, entre o mito e o humano. “Duna sempre foi uma história sobre escalas — tanto as do universo quanto as da alma humana. A película me dá essa profundidade que o digital, às vezes, suaviza”, explicou Villeneuve.

Além da Hungria, a equipe de filmagem também deve passar por Abu Dhabi, especialmente no Oásis de Liwa, para recriar as vastas dunas de Arrakis — cenário que se tornou sinônimo de grandiosidade cinematográfica. A Comissão de Cinema de Abu Dhabi confirmou as gravações para o final de 2025.

Um detalhe curioso é que Greig Fraser, o premiado diretor de fotografia dos dois primeiros filmes, não retorna nesta parte devido a compromissos com outros projetos. No lugar dele, Linus Sandgren, vencedor do Oscar por La La Land, assume a função, prometendo um visual igualmente impressionante, mas com um toque mais analógico e experimental.

Um épico de encerramento e legado

Villeneuve nunca escondeu que Duna é um projeto pessoal. Desde o início, o cineasta canadense tratou a adaptação como uma trilogia que uniria a grandiosidade visual do cinema com a densidade filosófica da literatura. Em Duna: Parte Três, essa visão deve atingir seu ápice.

O diretor já afirmou que o filme servirá como “epílogo espiritual” da saga, encerrando não apenas a história de Paul, mas também o ciclo de ascensão e queda que permeia o universo de Herbert. “Será um filme sobre fé, sacrifício e redenção — mas também sobre como o poder pode distorcer até as melhores intenções”, disse Villeneuve.

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