Flores de Aço emociona na Sessão da Tarde desta quarta (05/11) com uma história sobre amizade, amor e força feminina

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Foto: Reprodução/ Internet

Nesta quarta, 5 de novembro de 2025, a Sessão da Tarde, na TV Globo, promete arrancar risos e lágrimas com um dos filmes mais tocantes sobre a amizade entre mulheres: Flores de Aço (Steel Magnolias). O longa, dirigido por Kenny Leon, é uma nova leitura do clássico dos anos 1980 e traz um elenco estrelado liderado por Queen Latifah, Jill Scott, Alfre Woodard, Adepero Oduye, Phylicia Rashad e Condola Rashad.

Mais do que um drama sobre a vida e a perda, Flores de Aço é um tributo à solidariedade e à força que nasce quando mulheres se apoiam mutuamente. É uma daquelas histórias que parecem simples, mas que deixam uma marca profunda — especialmente por tratar de temas universais, como o amor entre mãe e filha, a amizade verdadeira e a coragem de seguir em frente, mesmo quando o coração está em pedaços.

Uma amizade que floresce nas dificuldades

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama se passa em uma pequena cidade no sul dos Estados Unidos, onde seis mulheres incríveis se reúnem com frequência em um salão de beleza. O local, comandado pela carismática Truvy (Jill Scott), é o ponto de encontro do grupo — um espaço onde elas compartilham confidências, trocam conselhos, riem alto e, às vezes, choram juntas.

Entre elas está M’Lynn (Queen Latifah), uma mãe protetora e amorosa, que vive em função da filha Shelby (Condola Rashad). Shelby é uma jovem cheia de vida e sonhos, mas que precisa lidar com os desafios de uma doença crônica. Determinada a viver intensamente, ela enfrenta os riscos de ser mãe, mesmo sabendo das consequências para sua saúde. A amizade das duas é o coração da história — um retrato emocionante da relação entre mãe e filha, repleta de cumplicidade, humor e, claro, sacrifício.

Completam o grupo a espirituosa Clairee (Phylicia Rashad), que é sempre o equilíbrio entre a elegância e a ironia; a divertida e um pouco mal-humorada Ouiser (Alfre Woodard), que diz o que pensa sem filtros, mas tem um coração imenso; e a doce Annelle (Adepero Oduye), a mais jovem do grupo, que encontra ali um novo começo de vida. Juntas, essas mulheres formam uma verdadeira irmandade. Cada uma, à sua maneira, mostra que a vida pode ser dura, mas é muito mais suportável quando se tem alguém com quem dividir as alegrias e as dores.

Um clássico que atravessou gerações

O filme exibido pela Globo é uma releitura moderna do clássico de 1989, dirigido por Herbert Ross e estrelado por Sally Field, Julia Roberts, Dolly Parton, Olympia Dukakis, Shirley MacLaine e Daryl Hannah. O sucesso da versão original foi tanto que se tornou um ícone do cinema dos anos 80 — e até hoje é lembrado por suas atuações marcantes e diálogos inesquecíveis.

Mas a origem da história é ainda mais profunda. Flores de Aço nasceu de uma experiência real. O autor da peça original, Robert Harling, escreveu o texto inspirado na morte de sua irmã, Susan Harling Robinson, que faleceu em 1985 por complicações do diabetes tipo 1. Ele criou o enredo como uma forma de lidar com o luto e homenagear a coragem da irmã, transformando a dor em uma narrativa sobre amor, amizade e resiliência.

O resultado foi tão poderoso que, poucos anos depois, a peça virou filme — e o filme, um clássico. Agora, com o remake dirigido por Kenny Leon, a história ganha nova vida, com um olhar contemporâneo e uma abordagem que valoriza a representatividade. Ambientada em uma comunidade afro-americana da Louisiana, a nova versão mantém a mesma emoção e o mesmo respeito pelo tema central: a força das mulheres diante da fragilidade da vida.

Rainhas em cena: performances emocionantes

Se há algo que faz Flores de Aço brilhar, é o elenco. Queen Latifah entrega uma das atuações mais sensíveis de sua carreira. Como M’Lynn, ela retrata uma mãe que ama intensamente, mas que precisa aprender a deixar ir. Há dor, sim, mas também há amor em cada gesto, cada silêncio. Condola Rashad, filha da lendária Phylicia Rashad, dá vida à jovem Shelby com leveza e emoção. Sua energia é contagiante — ela representa a esperança, mesmo quando a vida impõe limites.

Jill Scott, como Truvy, é o alívio cômico e o coração do grupo. É ela quem acolhe todas, com uma risada generosa e conselhos cheios de sabedoria. Já Alfre Woodard entrega uma Ouiser impagável — rabugenta, mas irresistível, dona das frases mais afiadas e dos momentos mais engraçados. A veterana Phylicia Rashad traz elegância e doçura à Clairee, enquanto Adepero Oduye completa o grupo com uma performance delicada e inspiradora. O resultado é uma química rara entre as atrizes — a sensação de que, fora das câmeras, elas também compartilham o mesmo vínculo de afeto que suas personagens.

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