Natal Sangrento | Remake do clássico de terror dos anos 80 ganha trailer eletrizante e promete um banho de sangue nas telonas

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Foto: Reprodução/ Internet

O Natal de 2025 promete ser tudo, menos tranquilo. A Diamond Films divulgou na tarde desta quinta, 6 de novembro, o trailer oficial de Natal Sangrento, remake do clássico de 1984 que traumatizou uma geração com um Papai Noel que troca presentes por punição. A nova versão estreia nos cinemas brasileiros em 11 de dezembro, transformando a época mais alegre do ano em um verdadeiro festival de medo e vingança. Abaixo, confira o vídeo divulgado:

Sob direção e roteiro de Mike P. Nelson (Os Domésticos, A Luta de um Campeão), o longa revisita o espírito controverso do original, mas com uma pegada moderna e visceral. E como se o título já não fosse suficiente para causar arrepios, o longa-metragem estadunidense vem do mesmo estúdio de Terrifier 2 e Terrifier 3 — ou seja, espere violência explícita, tensão e muito sangue falso (ou nem tanto).

A trama segue Billy (vivido por Rohan Campbell, de Hardy Boys: Irmãos Detetives e O Macaco), um homem atormentado por um trauma de infância que nunca cicatrizou. Quando criança, ele presenciou o assassinato brutal dos pais — e o responsável usava um traje de Papai Noel. Anos depois, consumido pela raiva e pela dor, Billy decide vestir o mesmo traje e transformar o símbolo da generosidade em um instrumento de punição. Sua jornada de vingança, porém, toma um rumo inesperado quando ele conhece uma jovem enigmática, interpretada por Ruby Modine (A Morte Te Dá Parabéns 2, Shameless e Delivery Macabro).

O encontro entre os dois desperta questionamentos profundos sobre culpa, perdão e redenção. Billy passa a lutar contra o desejo de matar e a necessidade de finalmente encarar os próprios fantasmas. Com David Lawrence Brown (Nostradamus, Momentos Que Se Perdem e O Grito) completando o elenco, o filme mistura sangue, solidão e humanidade em meio a luzes piscando e canções natalinas distorcidas.

Um clássico polêmico, reimaginado

O Silent Night, Deadly Night original foi lançado em 1984 e causou escândalo. A ideia de um Papai Noel assassino levou a protestos e a sessões canceladas nos Estados Unidos. Mesmo assim, o longa acabou se tornando um cult entre os fãs de terror e gerou uma franquia de continuações cada vez mais absurdas. Agora, mais de trinta anos depois, Mike P. Nelson reinterpreta a história para o público atual, equilibrando homenagem e reinvenção. A fotografia aposta em tons escuros e contrastes intensos, recriando o clima dos anos 80 com a brutalidade estética dos slashers modernos.

Do mesmo estúdio de Terrifier

Se Terrifier já te fez virar o rosto, Natal Sangrento vem com o mesmo DNA de gore artesanal, efeitos práticos e mortes criativas. Nelson aposta em cenas de violência física intensas, mas também em momentos de silêncio e desconforto emocional, equilibrando brutalidade com narrativa. A Diamond Films confirmou que a exibição nos cinemas será sem cortes, o que promete agradar aos fãs de terror raiz. A ideia é manter o espírito ousado e polêmico do original, mas com uma carga dramática maior — algo que faça o público sentir o impacto de cada escolha de Billy.

Um Natal diferente — e perturbador

Enquanto boa parte dos filmes natalinos fala sobre amor e reconciliação, o longa-metragem oferece o oposto: um conto sobre dor, vingança e humanidade em frangalhos. Billy é o vilão e a vítima ao mesmo tempo — e é justamente essa dualidade que torna o filme tão envolvente. A trilha sonora brinca com esse contraste: sinos natalinos e gritos se misturam em uma melodia dissonante que transforma cada cena em um cartão de Natal amaldiçoado.

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