
Nesta quinta-feira, 6 de novembro, o The Noite com Danilo Gentili apresenta uma edição especial que promete emocionar e provocar reflexões profundas sobre o papel da maturidade na televisão e nas artes cênicas brasileiras. O programa recebe o empresário Marcus Montenegro, a atriz Silvia Pfeifer e a também atriz e diretora Bárbara Bruno para uma conversa franca sobre etarismo, representatividade e a importância de manter o protagonismo dos artistas veteranos na mídia. As informações são do SBT.
Logo na abertura, Danilo conduz o bate-papo com seu tom leve e característico, mas sem deixar de lado a seriedade do tema. A discussão sobre o etarismo — discriminação com base na idade — ganha força a partir das experiências pessoais dos convidados, que compartilham histórias de superação e transformação dentro de um mercado que, por muito tempo, priorizou a juventude em detrimento da experiência.
Marcus Montenegro, fundador da Montenegro Talents, uma das agências mais respeitadas do país, reflete sobre o papel dos empresários na construção de um mercado mais inclusivo e consciente. O público brasileiro tem redescoberto seu apreço por grandes nomes da dramaturgia, o que tem impulsionado produções que buscam unir gerações diante das câmeras. Essa tendência revela um movimento crescente de valorização da trajetória e do talento de artistas que marcaram época.
Silvia Pfeifer, ícone da teledramaturgia nacional desde os anos 1990, compartilha sua visão sobre como o tempo trouxe novas formas de atuação e entendimento artístico. A maturidade permite acessar emoções mais complexas e interpretações mais ricas, fortalecendo a representatividade de personagens mais velhos nas narrativas contemporâneas. Para a atriz, é importante que o público se reconheça em todas as idades retratadas nas produções, algo que tem ganhado espaço nas novelas e séries recentes.
Bárbara Bruno, com uma trajetória consolidada no teatro, cinema e televisão, amplia o debate ao abordar a função social da arte. Ela destaca que a presença de atores veteranos nas telas e nos palcos é essencial para preservar a memória afetiva do público e reforçar o valor da experiência humana. Ao trazer diferentes gerações para o centro das histórias, a dramaturgia contribui para um olhar mais empático e plural sobre o envelhecimento.




