
A Diamond Films finalmente revelou o pôster oficial de Marty Supreme, o novo e aguardadíssimo longa estrelado por Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome, Um Completo Desconhecido, Duna e Wonka) — e o burburinho já começou. Produzido por Benny Safdie, metade da dupla de diretores responsável por Bom Comportamento e Joias Brutas, o filme promete ser uma montanha-russa emocional ambientada na Nova York dos anos 1950.
Com estreia marcada para 8 de janeiro nos cinemas brasileiros, o longa chega com sessões especiais antes do lançamento oficial em 22 de janeiro — e já está sendo tratado como um dos grandes favoritos da temporada de premiações.

O retorno de Chalamet à disputa pelo Oscar
Timothée parece ter encontrado o papel da década. Depois de emocionar o público em Me Chame Pelo Seu Nome, mergulhar em épicos futuristas com Duna e brincar com o lado lúdico em Wonka, o astro agora retorna com uma atuação descrita como “a melhor de sua carreira”, segundo o crítico David Canfield, do The Hollywood Reporter.
Em Marty Supreme, Chalamet interpreta Marty Mauser, um jovem nova-iorquino obcecado pela ideia de ser o melhor — custe o que custar. É uma história sobre ambição, talento e solidão, conduzida pelo olhar caótico e brilhante de Benny Safdie, que transforma cada cena em um retrato elétrico da mente de um homem em busca da perfeição.
Um elenco de peso — e com estilos que se chocam
O elenco é formado por Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado, Homem de Ferro) como Kay Stone, uma socialite elegante e enigmática que muda o destino do protagonista; Odessa A’zion (Hellraiser, Amigas para Sempre) como Raquel, uma mulher impulsiva e cheia de segredos; e Kevin O’Leary, conhecido do universo de reality shows e do cinema independente, como Milton Rockwell, um empresário tão carismático quanto perigoso.
Completam o time Tyler Okonma (Tyler, The Creator), em um papel coadjuvante misterioso como Wally, Abel Ferrara (O Rei de Nova York, Bad Lieutenant) interpretando Ezra, um mentor decadente, e Fran Drescher (The Nanny, Uncut Gems) como Sra. Mauser, a mãe de Marty — um dos papéis mais comentados do elenco.
Benny Safdie e o caos organizado
Benny Safdie, conhecido por seu estilo frenético e quase claustrofóbico de filmar, parece ter encontrado em Marty Supreme o terreno ideal para explorar a tensão entre talento e autodestruição. Depois do sucesso crítico de Joias Brutas, o diretor retorna com uma estética ainda mais imersiva, misturando câmera nervosa, trilha sonora jazzística e cortes abruptos que intensificam o caos interno de Marty.
Segundo Safdie, o filme é “uma sinfonia de barulho, suor e sonhos”. E o pôster oficial já dá o tom: Chalamet surge suado, exausto, em meio a luzes de néon, como se estivesse preso entre o glamour e o colapso. É cinema pulsando — e o pôster é só o primeiro convite para esse mergulho vertiginoso.
Um retrato de época — e de ego
Ambientado na Nova York dos anos 1950, o filme resgata o charme da era de ouro americana, mas sem romantismo. A cidade aparece como um personagem à parte: vibrante, sufocante, cheia de promessas e de ilusões.
Marty Supreme não é apenas um drama sobre fama. É uma reflexão sobre memória, fracasso e identidade, sobre o preço de querer ser lembrado em um mundo que esquece rápido demais. O personagem de Chalamet é o espelho do artista moderno — um homem dividido entre a necessidade de ser admirado e o medo constante de desaparecer.





