Em setembro de 1939, a Inglaterra estava imersa no estrondo da guerra contra a Alemanha nazista. Em meio a esse caos, Sigmund Freud, o respeitado pai da psicanálise, encontrava-se exilado em terras inglesas, após fugir das garras invasoras de Hitler em Viena. Interpretado com maestria por Anthony Hopkins, vencedor de dois Oscars, Freud busca o conforto de sua nova realidade e decide convocar um encontro com o renomado autor e teólogo de Oxford, C.S. Lewis.

Lewis, conhecido mundialmente por suas obras nas “Crônicas de Nárnia”, é um ex-ateu convertido em devoto cristão. O embate entre as visões de mundo desses dois gigantes intelectuais promete uma troca de ideias marcada por diálogos profundos e reflexões que ultrapassam os limites do tempo. O contexto das atrocidades nazistas serve como pano de fundo para uma discussão que abarca temas como fé, ciência, amor e as necessidades mais íntimas da alma humana.

“A Última Sessão de Freud”, dirigida e escrita por Matthew Brown, com base na peça teatral de Mark St. Germain, não é apenas um confronto de ideias, mas sim uma imersão nas complexidades da condição humana. Num momento histórico turbulento que ressoa com os conflitos contemporâneos, o filme explora como dois titãs do pensamento encontram uma conexão que ultrapassa as barreiras impostas pelas diferenças aparentemente intransponíveis.

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