O Altas Horas deste sábado, dia 17 de agosto, promete ser uma noite inesquecível, repleta de celebração e emoção, unindo grandes nomes do esporte e da música brasileira em um encontro de talento e superação. Serginho Groisman recebe algumas das maiores estrelas da delegação brasileira que brilharam nas Olimpíadas de Paris, atletas que não apenas trouxeram medalhas para o país, mas também histórias de luta e triunfo. No palco, medalhistas que conquistaram o mundo com suas habilidades e determinação dividem suas experiências e refletem sobre as jornadas que as levaram ao topo.
Entre as convidadas, está Rebeca Andrade, a ginasta que escreveu seu nome na história do esporte ao conquistar nada menos que quatro medalhas: um ouro, duas pratas e um bronze, em uma performance que encantou o público global. “Foi surreal subir ao pódio tantas vezes e ainda ter o reconhecimento das minhas adversárias”, relembra Rebeca, emocionada. “Eu e Simone Biles temos uma amizade incrível, e aquele momento, quando ela me parabenizou, foi muito especial. Representar meu país com essa força, sabendo que tantas pessoas estavam torcendo por mim, é uma sensação única.” A trajetória de Rebeca inspirou milhões e marcou uma nova era para a ginástica brasileira.
Ao lado de Rebeca, Flávia Saraiva, que também brilhou ao conquistar o bronze na ginástica artística por equipes, compartilhou as dificuldades e as alegrias de sua jornada olímpica. “A medalha é um símbolo de tudo o que superamos juntas”, disse Flávia, com a voz embargada. “Quando a Rebeca chorou, eu percebi o quão importante aquilo tudo foi para nós. Subir ao pódio ao lado das minhas companheiras foi o momento em que realmente caiu a ficha.” O relato íntimo de Flávia tocou o coração da plateia, que aplaudiu calorosamente.
As judocas Beatriz Souza e Larissa Pimenta também relataram suas histórias de superação. Beatriz, que conquistou o ouro na competição individual e o bronze nas equipes mistas, falou sobre sua incansável dedicação. “Eu estava completamente focada no ouro. Sabia que não seria fácil, mas os treinos e o sacrifício valeram a pena”, compartilhou a judoca, destacando as dificuldades que enfrentou durante a preparação. “Foi mais difícil do que a própria competição. A dor e o cansaço eram constantes, mas eu estava determinada a vencer.”
Larissa Pimenta, com sua humildade e determinação, contou sobre suas táticas no tatame. “No judô, o objetivo é claro: derrubar o adversário com as costas no chão. Eu sabia que precisava de uma estratégia forte, e foi o que me fez conseguir as medalhas.” Com duas medalhas de bronze no peito, uma individual e outra por equipes, Larissa mostrou que a disciplina e a persistência são os maiores aliados dos campeões.
Mas a noite não é apenas de vitórias olímpicas. O palco também se enche de música e nostalgia com a presença de dois gigantes da música brasileira. O grupo Raça Negra, liderado pelo carismático Luiz Carlos, traz o melhor do pagode romântico para animar o público. “Cada disco que lançamos foi um sucesso”, disse Luiz, orgulhoso de sua trajetória, antes de cantar clássicos como “Cheia de Manias” e “Me Leva Junto com Você”, que fizeram o público vibrar.
Para completar essa noite memorável, Samuel Rosa, ex-vocalista do Skank, retorna ao palco para apresentar seu novo projeto solo, “Rosa”, em uma performance cheia de emoção e significado. Ao lado de seus filhos, Juliano Rosa e Ana Alvarenga, Samuel trouxe hits que marcaram gerações, como “Garota Nacional”, “Segue o Jogo” e “Vou Deixar”. “Cantar com meus filhos é uma experiência indescritível. Ver o amor pela música se passando de geração em geração é o maior presente que eu poderia receber”, revelou Samuel, arrancando aplausos emocionados da plateia.
Fonte: Globo