
Neste sábado, 16 de agosto, o Altas Horas promete uma edição marcada por diversidade, emoção e entretenimento. Apresentado por Serginho Groisman, o programa reúne convidados de diferentes áreas, todos com trajetórias de superação, dedicação e criatividade. Influenciadores, atores, comediantes, jornalistas e músicos se encontram em um espaço de diálogo, reflexão e, claro, muita música.
Um dos grandes destaques da noite é o influenciador Felca, que retorna aos holofotes para falar sobre sua carreira e a forma como o conteúdo digital pode impactar a sociedade. Desde muito jovem, Felca demonstrou interesse pelo universo online, produzindo seus primeiros vídeos aos 12 anos. Seguindo a orientação dos pais, esperou amadurecer antes de investir profissionalmente. Em 2019, com mais experiência e visão crítica, retomou seu canal homônimo, conquistando rapidamente relevância e público fiel.
O diferencial de Felca vai além do entretenimento: ele utiliza o humor como ferramenta de reflexão. No programa, comenta seu vídeo mais recente, que aborda a exposição de crianças em conteúdos digitais — tema que gerou grande repercussão. Orgulhoso, Felca compartilha que recebe mensagens e fotos de pessoas assistindo ao conteúdo em família, na horizontal, algo incomum no consumo digital atual, predominantemente vertical.
“Se você não sente indignação, você não é um ser humano. Eu, como senti e tinha um público, simplesmente liguei a câmera e falei”, explica o influenciador, mostrando seu compromisso com a responsabilidade online. Para ele, cada vídeo é uma oportunidade de provocar reflexão, unindo crítica social e humor de maneira consciente.
A atriz Paolla Oliveira também marca presença, relembrando sua carreira e a repercussão da icônica personagem Heleninha Roitman, em Vale Tudo. Durante a conversa com Serginho, Paolla recorda sua transição de estudante de fisioterapia para atriz profissional:
“Estava terminando a faculdade de fisioterapia. Já estudava teatro e decidi tentar uma última chance: fiz um teste para a novela Belíssima e passei. Depois, percebi que minha missão estava apenas começando”, lembra.
Sua trajetória é marcada por disciplina, coragem e dedicação. Cada personagem interpretado reflete estudo e construção cuidadosa. No programa, Paolla compartilha experiências que vão além dos bastidores da TV, mostrando como resiliência e paixão são fundamentais para deixar um legado artístico duradouro.
Fábio Porchat: comédia e conexão com o público
O comediante Fábio Porchat conversa sobre os desafios enfrentados durante a pandemia, especialmente nas gravações do programa Que História É Essa, Porchat?, que precisou ser produzido sem plateia.
“Quando o programa voltou com plateia, fez muita diferença. Você sente a temperatura das histórias. Algumas vezes, via que a plateia ia morrendo junto com a narrativa, e eu precisava levantar”, recorda.
Porchat ressalta o papel do humor em tempos difíceis, defendendo a comédia como forma de resistência emocional e conexão com o público. Sua participação destaca não apenas talento cômico, mas também empatia e capacidade de transformar histórias pessoais em momentos compartilhados de emoção e risadas.
Caco Barcellos e o jornalismo que impacta
O jornalista Caco Barcellos, referência no jornalismo investigativo, também participa da edição. Ele relembra momentos marcantes de sua carreira, como o lançamento de Rota 66, em 1992, e os 19 anos à frente do Profissão Repórter, trajetória que consolidou sua reputação.
Barcellos enfatiza a importância de relatar histórias que impactam a sociedade, trazendo à tona realidades frequentemente ignoradas. Sua presença reforça o compromisso do Altas Horas em equilibrar entretenimento e reflexão, mostrando que a televisão pode ser um veículo de conhecimento e conscientização.
Música e energia: Gloria Groove e Xamã
A edição musical conta com apresentações de Gloria Groove e do rapper Xamã, representando diferentes universos da música brasileira contemporânea.
Gloria Groove apresenta o show Serenata da GG, interpretando hits como Nosso Primeiro Beijo, Loucuras de Amor e A Tua Voz. Ela explica que o projeto é uma homenagem ao amor e à cultura do pagode, citando influências de grupos como Raça Negra.
“Estou muito feliz que a ‘Serenata da GG’ ganhou o país. Cresci dentro do ambiente do pagode e este projeto celebra o amor”, afirma.
Xamã, por sua vez, agita o programa com Malvadão 3, Leão e Dualidade. O rapper, nome artístico de Geizon Carlos, relembra o início da carreira nas batalhas de rima e a escolha de seu nome artístico, que substituiu o antigo Nightwoof. Para ele, a música é uma forma de expressar experiências, emoções e identidade dentro do hip hop nacional.
Homenagem a Arlindo Cruz
Outro momento especial é o quadro Memória Altas Horas, que homenageia o sambista Arlindo Cruz e celebra os 25 anos da atração. A retrospectiva resgata momentos marcantes de suas participações, lembrando o público da importância de preservar a memória musical brasileira.
A homenagem destaca a conexão histórica do programa com artistas consagrados e o papel do Altas Horas em valorizar a cultura nacional, reforçando sua identidade como espaço de registro e celebração da música e da tradição.
Um mosaico de histórias e talentos
A edição deste sábado é, acima de tudo, uma celebração da diversidade de talentos e experiências do Brasil. A mistura de influenciadores digitais, atores, comediantes, jornalistas e músicos cria um mosaico de trajetórias humanas, revelando desafios, conquistas e paixões.
Mais do que entretenimento, o programa aproxima o público de histórias inspiradoras, oferecendo reflexões e momentos de emoção. Cada entrevista e performance musical é uma oportunidade de aprender, se conectar e se emocionar.
Felca simboliza a nova geração de criadores digitais que une humor e responsabilidade social, enquanto Paolla Oliveira reforça a importância da dedicação e da persistência artística. Fábio Porchat e Caco Barcellos mostram que, seja pela comédia ou pelo jornalismo, contar histórias é uma forma de tocar vidas. Gloria Groove e Xamã elevam a energia e conectam público e artistas, e a homenagem a Arlindo Cruz resgata memória, tradição e cultura.





