Campeões de Bilheteria de domingo (12/10) exibe Os Vingadores, o épico que marcou o cinema mundial

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No Campeões de Bilheteria deste domingo, 12 de outubro de 2025, a TV Globo leva aos telespectadores um verdadeiro marco do cinema de super-heróis: Os Vingadores, filme que consolidou o Universo Cinematográfico Marvel e reuniu, pela primeira vez, os maiores heróis da Terra em uma batalha épica contra ameaças extraterrestres. A produção, dirigida e roteirizada por Joss Whedon, é reconhecida não apenas pelo espetáculo visual e sequências de ação memoráveis, mas também pelo carisma do elenco principal, formado por Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson e Tom Hiddleston.

O enredo central acompanha o retorno de Loki, irmão adotivo do deus do trovão Thor, à Terra, carregando consigo o Tesseract, um cubo cósmico com energia quase ilimitada. Loki, aliado à raça alienígena Chitauri, tem planos de dominar o planeta, instaurando o caos e ameaçando a humanidade. Para conter a ameaça, Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D., recorre à “Iniciativa Vingadores”, reunindo Tony Stark, Steve Rogers, Bruce Banner, Thor e Natasha Romanoff. Juntos, esses heróis precisarão superar diferenças, rivalidades e egoísmo para formar um time capaz de salvar a Terra.

O filme combina ação, drama e humor de forma equilibrada. Whedon soube explorar não apenas a grandiosidade dos combates, mas também a dinâmica entre personagens com personalidades e histórias distintas. Tony Stark, com sua irreverência e inteligência tecnológica; Steve Rogers, símbolo de ética e coragem; Bruce Banner, a mente científica por trás do Hulk; Thor, o deus que precisa se adaptar à Terra; e Natasha Romanoff, a espiã letal e sagaz, compõem um grupo cujas interações são tão marcantes quanto suas batalhas épicas. A relação entre os personagens é construída de maneira orgânica, com conflitos e momentos de humor que ajudam o público a se identificar com os heróis.

Além do enredo envolvente, Os Vingadores é referência em efeitos visuais. O filme possui mais de 2.200 tomadas digitais, que trazem desde batalhas urbanas intensas em Nova Iorque até a representação do poder do Tesseract. Cada cena é meticulosamente planejada, garantindo que o público mergulhe completamente na ameaça iminente dos Chitauri e na luta desesperada dos heróis. A sequência final, com o portal acima da Torre Stark e a invasão alienígena, é um exemplo de como o cinema de ação pode equilibrar espetáculo e narrativa coesa.

O desenvolvimento da produção começou em meados de 2005, quando a Marvel Studios, então em fase de expansão de seu universo cinematográfico, recebeu um empréstimo bancário para financiar futuros projetos. Após o sucesso estrondoso de Homem de Ferro (2008), a Marvel anunciou oficialmente The Avengers, prevendo inicialmente seu lançamento para 2011. O roteiro, inicialmente escrito por Zak Penn, passou por reformulações com Joss Whedon, que trouxe o tom de humor, ação e camaradagem que o público conheceu e apreciou. A produção, que começou em Albuquerque, Novo México, passou ainda por locações em Cleveland, Ohio, e Nova Iorque, garantindo autenticidade às cenas urbanas e aos conflitos das ruas de Manhattan.

O lançamento do filme nos Estados Unidos ocorreu em 4 de maio de 2012, e marcou o encerramento da Fase Um do Universo Cinematográfico Marvel. No Brasil, os fãs puderam conferir o longa nas telonas a partir de 27 de abril. Recebido com entusiasmo pela crítica, Os Vingadores foi elogiado por sua capacidade de equilibrar humor, drama, ação e efeitos visuais, recebendo indicações para prêmios importantes, como o Óscar e o BAFTA em categorias técnicas. Além disso, a bilheteria consolidou o filme como um fenômeno global: mais de 1,5 bilhão de dólares arrecadados, tornando-o na época o terceiro filme de maior bilheteria de todos os tempos e o maior sucesso de 2012.

O impacto cultural do filme vai muito além das cifras. Os Vingadores redefiniu o conceito de filme de super-heróis, provando que reunir personagens já estabelecidos em obras solo poderia resultar em um produto coeso e popular. O público, sedento por histórias conectadas, começou a acompanhar não apenas o longa, mas toda a fase seguinte do Universo Marvel, culminando em sucessos como Vingadores: Era de Ultron (2015), Infinity War (2018) e Endgame (2019).

No plano narrativo, Loki atua como catalisador da união entre os heróis. Sua ambição e manipulação do Tesseract levam à formação da equipe, mas também desafiam os personagens a confrontarem suas próprias falhas e diferenças. A morte de Phil Coulson, embora brevemente, serve como motivação emocional para a equipe superar rivalidades pessoais e focar no objetivo maior: proteger a humanidade. Esse equilíbrio entre drama e ação é um dos pontos mais celebrados pelos fãs e críticos.

Outro destaque do filme é a maneira como ele aborda a responsabilidade individual e coletiva. Cada herói enfrenta dilemas pessoais e precisa aprender a confiar no grupo. Tony Stark, por exemplo, deve colocar seu ego de lado para colaborar com Steve Rogers; Bruce Banner precisa controlar sua raiva; Thor precisa entender o mundo humano e abandonar preconceitos de deus para atuar como aliado; Natasha Romanoff, por sua vez, precisa equilibrar lealdade e pragmatismo. Esses conflitos internos tornam as batalhas mais do que confrontos físicos — transformam-nas em desafios emocionais e morais, aumentando a complexidade do enredo.

A produção também foi marcada por curiosidades de bastidores. O elenco passou por treinamentos rigorosos para cenas de luta, utilizando artes marciais e exercícios físicos para dar autenticidade aos movimentos. Os efeitos especiais combinados com captura de movimento permitiram que o Hulk, interpretado por Mark Ruffalo, interagisse de forma convincente com os outros personagens, estabelecendo novos padrões no cinema de ação e CGI. Bryan Cranston, na pele de Zordon, e Elizabeth Banks, como a vilã Rita Repulsa em outros projetos da franquia, representam a tradição da Marvel em contar histórias que unem novas gerações de atores e fãs.

Além disso, a música composta por Alan Silvestri intensifica cada cena, seja na tensão das batalhas ou nos momentos de tensão e humor. A trilha sonora complementa o roteiro e a direção de arte, criando uma experiência cinematográfica completa que equilibra emoção, ação e humor, algo que se tornou assinatura do Universo Marvel.

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