
Neste sábado, 28 de junho de 2025, a Record TV apresenta no Cine Aventura o filme “A Justiceira” (Peppermint, no original), um drama de ação com altas doses de emoção, adrenalina e questionamentos morais. Estrelado por Jennifer Garner, o longa mostra o que acontece quando a justiça falha, mas a dor de uma mãe se recusa a ser silenciada.
Com direção de Pierre Morel — conhecido por transformar Busca Implacável em um sucesso mundial — e roteiro de Chad St. John, o filme propõe mais do que cenas de ação bem coreografadas. Ele coloca em pauta a frieza dos sistemas jurídicos, a corrupção velada que se esconde atrás de togas e distintivos, e a força avassaladora que nasce quando tudo que se ama é tirado de forma brutal.
Uma vida comum interrompida por um crime imperdoável
Riley North (Jennifer Garner) leva uma vida simples ao lado do marido e da filha. Mas tudo muda numa tarde que deveria ser de alegria: diante de um parque de diversões, ela vê sua família ser assassinada a tiros por membros de uma gangue. A dor já seria imensurável por si só, mas se torna ainda mais cruel quando o sistema legal se mostra ineficaz e corrompido. A justiça não vem. A impunidade triunfa. E a dor vira combustível.
Após cair em coma e se recuperar fisicamente, Riley desaparece do radar por cinco anos. O que ninguém imagina é que esse tempo foi usado para uma transformação completa: ela treina, estuda, se fortalece. Quando retorna, não é mais a mesma mulher. Está mais fria, mais letal, mais decidida. Seu alvo é claro — não apenas os assassinos de sua família, mas também todos aqueles que tornaram a impunidade possível.
Uma heroína fora dos moldes tradicionais
Jennifer Garner entrega uma performance que surpreende. Acostumada a papéis românticos e dramáticos, a atriz revisita o lado mais físico de sua carreira, como nos tempos de Alias. Mas em A Justiceira, ela vai além do corpo em movimento. O olhar de Riley carrega o peso da perda, o silêncio de quem já gritou por ajuda e não foi ouvida, e a firmeza de quem decidiu que, se não há justiça no mundo, ela própria será o tribunal.
O filme caminha com ritmo firme entre o drama e o thriller de ação. A câmera segue Riley pelas ruas escuras, pelos confrontos intensos, pelas lembranças que insistem em retornar. Em nenhum momento há glamour na violência. Cada tiro, cada golpe, vem carregado de significado. Não se trata de matar por matar. Trata-se de encarar, de frente, uma estrutura que falhou — e cobrar por isso.
Entre balas, ética e emoção
A Justiceira não se limita ao entretenimento. Por trás da vingança, surgem questões que incomodam. Até onde uma pessoa pode ir por justiça? O que fazemos quando todas as portas se fecham? Há heroísmo em quem quebra as regras para corrigir o que está errado?
O roteiro não oferece respostas fáceis. Ao contrário, deixa o espectador com o desconforto necessário para a reflexão. É fácil torcer por Riley, mas também é inevitável questionar os caminhos que ela escolhe. E é justamente essa ambiguidade que dá força ao filme.
Um filme que reverbera para além da tela
“A Justiceira” é mais do que ação. É sobre dor, perda e resposta. É sobre o grito de quem foi ignorado e o eco de quem decidiu que o silêncio não seria sua última palavra. A personagem de Jennifer Garner não busca redenção — busca equilíbrio. E encontra, na própria força, o que o sistema lhe negou.
A exibição pela Record TV insere o longa em um espaço popular e acessível, levando ao público não apenas uma história intensa, mas uma oportunidade de refletir sobre o peso de se fazer justiça em um mundo onde nem sempre ela chega.
Cine Aventura
Filme: A Justiceira (Peppermint)
Data: Sábado, 28 de junho de 2025
Horário: 15h30
Elenco: Jennifer Garner, John Ortiz, John Gallagher Jr.
Direção: Pierre Morel
Roteiro: Chad St. John
Disponível também para aluguel no Prime Video, a partir de R$ 11,90.
















