Cine Maior deste domingo (05) exibe À Beira do Abismo com Sam Worthington e Elizabeth Banks

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O Cine Maior deste domingo, 5 de outubro de 2025, promete uma dose intensa de adrenalina e emoção na tela da Record TV com o filme À Beira do Abismo. O longa, estrelado por Sam Worthington, Elizabeth Banks e Ed Harris, é um thriller policial de tirar o fôlego que mistura ação, drama e mistério, conduzindo o espectador a uma trama surpreendente sobre justiça, vingança e segundas chances.

A história gira em torno de Nick Cassidy (Sam Worthington), um ex-policial injustamente condenado por um crime que não cometeu. Após fugir da prisão, ele decide realizar um ato desesperado: sobe até a sacada de um luxuoso hotel em Nova York e ameaça se jogar, atraindo a atenção da mídia, da polícia e de uma multidão nas ruas. Em poucos minutos, a cidade inteira acompanha, atônita, o homem que parece estar prestes a tirar a própria vida. O que ninguém imagina é que o suposto suicídio é apenas a fachada de um plano engenhoso — e que Nick, na verdade, está no controle de uma operação meticulosamente arquitetada.

Para lidar com a situação, a polícia convoca Lydia Mercer (Elizabeth Banks), uma psicóloga especialista em negociações com suicidas. Ela se aproxima de Nick com cautela, tentando entender seus motivos e evitar o pior. No entanto, conforme a conversa avança, Lydia percebe que há algo estranho no comportamento do homem à beira do abismo. Ele não demonstra medo, tampouco parece alguém prestes a desistir da vida. Suas palavras revelam um enigma que vai muito além do aparente desespero.

Enquanto o diálogo entre os dois se intensifica, o público descobre o verdadeiro objetivo de Nick: ele está executando uma complexa operação de vingança e redenção. Com a ajuda de cúmplices que agem em segredo nas redondezas, o ex-policial tenta desmascarar David Englander (Ed Harris), um magnata corrupto responsável por arruinar sua vida. A partir daí, o que parecia um simples caso de suicídio se transforma em uma corrida contra o tempo, onde cada minuto conta e cada decisão pode ser fatal.

Dirigido por Asger Leth, o filme equilibra tensão psicológica e ação vertiginosa. As cenas filmadas nas alturas de Nova York são de tirar o fôlego e reforçam a sensação de perigo constante. A cidade, com seus arranha-céus imponentes e ritmo frenético, torna-se um personagem à parte — o palco perfeito para um jogo de manipulação, coragem e justiça. O roteiro de Pablo F. Fenjves conduz o espectador por uma teia de segredos e reviravoltas, revelando aos poucos as motivações do protagonista e o peso de suas escolhas.

O elenco é um dos grandes trunfos da produção. Sam Worthington entrega uma performance intensa e humana, interpretando um homem dividido entre o desespero e a esperança. Conhecido por grandes sucessos como Avatar e Fúria de Titãs, o ator mostra aqui uma faceta mais emocional, capaz de gerar empatia e suspense na mesma medida. Elizabeth Banks, por sua vez, vive uma psicóloga fragilizada por erros do passado, mas determinada a salvar o homem diante dela — mesmo quando passa a desconfiar de suas intenções. A química entre os dois é o eixo que sustenta a tensão narrativa.

Já Ed Harris, como o implacável empresário David Englander, é o vilão perfeito: elegante, frio e manipulador. Sua presença em cena é sempre ameaçadora, reforçando a sensação de que Nick enfrenta não apenas um inimigo, mas um sistema inteiro corrompido. O elenco ainda conta com Jamie Bell, em um papel importante que conecta os bastidores da operação com o que acontece nas alturas, acrescentando agilidade e dinamismo à trama.

“À Beira do Abismo” é um daqueles filmes que prendem o espectador do começo ao fim. Cada cena é construída para manter o suspense, e a narrativa alterna habilmente entre o drama pessoal e a ação estratégica. A cada novo detalhe revelado, as peças do quebra-cabeça se encaixam, mostrando que nada é o que parece ser. O filme é uma reflexão sobre coragem e justiça, mas também sobre até onde alguém pode ir para limpar seu nome e recuperar sua dignidade.

Além da ação eletrizante, o longa provoca o público a refletir sobre temas contemporâneos, como a espetacularização da tragédia e o poder da mídia. A multidão que se aglomera nas ruas e as câmeras que transmitem cada segundo do suposto suicídio são um retrato fiel de uma sociedade movida pela curiosidade e pelo sensacionalismo — um detalhe que torna o filme ainda mais atual e instigante.

A direção segura de Asger Leth garante um ritmo envolvente, sem momentos de respiro desnecessários. Cada enquadramento é pensado para aumentar o impacto visual, especialmente nas cenas externas, em que a sensação de altura é real e vertiginosa. Com 1h42 de duração, o longa é ágil, eficiente e repleto de surpresas.

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