
O Cinema em Casa deste sábado, 28 de junho de 2025, promete uma viagem dupla para mundos onde as leis da lógica tiram folga. Na programação, duas produções recheadas de fantasia, efeitos visuais e personagens inesquecíveis: Peter Pan (2003), uma das adaptações mais encantadoras do clássico de J.M. Barrie, e O Filho do Máskara (2005), comédia caótica que mistura paternidade, deuses nórdicos e muito, muito exagero.
Se a semana foi puxada, essa dobradinha é um convite para sair da realidade — mesmo que por algumas horas. E a diversão é garantida para todas as idades.
✨ Peter Pan (2003): a infância que se recusa a acabar
Em sua versão live-action, dirigida por P.J. Hogan, Peter Pan resgata com delicadeza e energia a magia que fez gerações se encantarem pela Terra do Nunca. Aqui, o menino que não quer crescer (Jeremy Sumpter, carismático e convincente) ganha vida ao lado de Wendy Darling (Rachel Hurd-Wood), a jovem que narra histórias aos irmãos John e Michael antes de dormir — sem saber que um ouvinte muito especial está prestando atenção do lado de fora da janela.
Quando os três irmãos decidem seguir Peter em sua fuga para o mundo além das nuvens, descobrem um universo onde crocodilos voadores, fadas ciumentas e piratas vingativos coexistem em equilíbrio instável. E no centro desse caos encantador está o Capitão Gancho, vivido com charme e intensidade por Jason Isaacs.
Com cenários grandiosos, figurinos caprichados e uma trilha sonora de arrepiar, o filme mergulha de cabeça na fantasia, sem deixar de lado os dilemas da infância: o medo de crescer, a perda da inocência e o primeiro amor. É uma produção que conversa tanto com crianças quanto com adultos nostálgicos — e que reafirma que a Terra do Nunca sempre terá espaço no imaginário coletivo.
🎭 O Filho do Máskara (2005): entre fraldas e feitiçarias
Na sequência do lendário filme de 1994 com Jim Carrey, a máscara mais bagunceira do cinema volta a causar em O Filho do Máskara. Desta vez, o caos cai no colo de Tim Avery (Jamie Kennedy), um cartunista atrapalhado que mal consegue lidar com a chegada do primeiro filho — e, para piorar, descobre que o bebê nasceu com superpoderes herdados da máscara mística de Loki.
Enquanto tenta manter a sanidade diante de um bebê turbinado com habilidades sobrenaturais (e que não respeita horário de sono), Tim ainda precisa lidar com o próprio deus da trapaça, Loki (vivido com gosto por Alan Cumming), que está desesperado para recuperar sua relíquia mágica.
O resultado? Uma comédia visualmente caótica, onde tudo — absolutamente tudo — pode acontecer: desde cães que dançam salsa até trocas de fralda em câmera lenta com efeitos especiais dignos de super-heróis.
Embora a crítica tenha sido dividida, O Filho do Máskara cumpre bem seu papel de entretenimento leve, exagerado e, em alguns momentos, absurdamente divertido. Uma espécie de desenho animado em forma de filme, feito sob medida para um fim de noite sem julgamentos.
A combinação dos dois filmes no Cinema em Casa do SBT é um convite para sair da rotina e mergulhar em narrativas onde tudo é possível. Peter Pan fala com o lado sonhador que resiste à vida adulta. O Filho do Máskara, por sua vez, dialoga com o caos cotidiano de ser adulto — mas com toques mágicos e uma boa dose de insanidade colorida.
















