A atriz Connie Nielsen, conhecida por interpretar a rainha Hipólita em Mulher-Maravilha (2017) e Mulher-Maravilha 1984 (2020), manifestou recentemente sua perplexidade e frustração em relação ao cancelamento do terceiro filme da franquia, que seria novamente dirigido por Patty Jenkins. Segundo Nielsen, a decisão da Warner Bros. de não seguir adiante com o projeto é “surpreendente” e não faz sentido diante do sucesso estrondoso dos dois primeiros filmes.
“É difícil de entender por que eles tomariam essa decisão. O primeiro filme arrecadou mais de US$ 800 milhões e construiu uma base de fãs extremamente apaixonada. Parece uma escolha arriscada para um estúdio abandonar um projeto que claramente tem tanto apelo e potencial”, declarou a atriz em uma entrevista recente.
Nielsen também ressaltou o impacto cultural de Mulher-Maravilha, destacando como a franquia ajudou a redefinir a representação feminina no cinema de super-heróis. “Esses filmes significam muito mais do que bilheteiras. Eles se conectam com o público de uma forma poderosa. Há uma mensagem de força e empoderamento que ressoa com milhões de pessoas”, afirmou.
O primeiro Mulher-Maravilha se tornou um marco não só por seu sucesso comercial, mas também por ser o filme dirigido por uma mulher que mais arrecadou na história. Com uma bilheteria global superior a US$ 800 milhões, o longa de 2017 consolidou Gal Gadot como a heroína definitiva do universo DC. O segundo filme, Mulher-Maravilha 1984, teve uma trajetória diferente devido à pandemia de COVID-19, sendo lançado simultaneamente nos cinemas e no serviço de streaming HBO Max, o que impactou a performance nas bilheteiras.
Apesar disso, Mulher-Maravilha 1984 seguiu sendo uma peça importante na expansão da DC nas plataformas de streaming, trazendo novas assinaturas e mantendo o interesse na personagem de Diana Prince. No entanto, a chegada de James Gunn e Peter Safran à liderança da DC Studios trouxe mudanças significativas na estratégia do estúdio, levando ao cancelamento do terceiro filme. As negociações entre Jenkins e os novos chefes não avançaram, e o projeto foi arquivado.
Nielsen, que viu de perto o crescimento da franquia, lamentou o fim abrupto de um capítulo que, segundo ela, ainda tinha muito a oferecer. “É uma decisão que realmente me pega de surpresa. Parece que o terceiro filme poderia ser o encerramento perfeito para a história de Diana, e é uma pena que não veremos isso acontecer”, disse.
Atualmente, os filmes da Mulher-Maravilha estão disponíveis no catálogo do Max, e Mulher-Maravilha 1984 também pode ser assistido no Prime Video. Enquanto isso, o futuro de Gal Gadot como Diana Prince permanece incerto. Embora existam rumores de que a atriz pode continuar no papel em futuros projetos da DC, ainda não há nenhuma confirmação oficial sobre o destino da personagem.
A decisão de cancelar Mulher-Maravilha 3 levanta dúvidas sobre os rumos da DC Studios sob a nova liderança. Gunn e Safran têm planos de reimaginar o universo cinematográfico da DC, o que pode significar uma ruptura com personagens e tramas estabelecidas. Para os fãs de Mulher-Maravilha, isso pode ser um golpe duro, já que muitos esperavam uma conclusão épica para a trilogia.
Enquanto os fãs aguardam novidades sobre o futuro da amazona nas telonas, a expectativa é de que a franquia, de alguma forma, continue viva. Afinal, com uma personagem tão icônica e uma base de fãs tão dedicada, é difícil imaginar que Mulher-Maravilha ficará de fora da nova fase da DC por muito tempo.