
Nesta quarta-feira, 3 de setembro de 2025, o Conversa com Bial traz uma entrevista especial com a atriz Solange Couto, ícone da televisão brasileira que encantou gerações com sua versatilidade e carisma. Durante o programa, a atriz compartilha histórias inéditas dos bastidores, revive papéis marcantes e reflete sobre os desafios que enfrentou ao longo de sua vida e carreira.
Com mais de quatro décadas de trajetória artística, Solange Couto dos Santos (Rio de Janeiro, 1º de julho de 1957) construiu uma carreira sólida e multifacetada, transitando entre teatro, televisão e programas de entretenimento. Seu talento e presença cativante a transformaram em referência, tanto em personagens dramáticos quanto cômicos, conquistando o público com autenticidade e intensidade.
Dos palcos às telas
A carreira de Solange começou nos anos 1970, quando foi uma das mulatas dançarinas de Oswaldo Sargentelli, prestigiado showman da época. Essa experiência artística inicial abriu portas para a televisão, e a atriz logo estreou na novela Os Imigrantes (1981), exibida pela Bandeirantes. A partir daí, vieram papéis em produções como Sinhá Moça (1986) e Kananga do Japão (1989), na TV Globo e Manchete, respectivamente, consolidando seu espaço no cenário televisivo.
O grande marco em sua carreira, entretanto, veio em 2001, quando interpretou a inesquecível Dona Jura, na telenovela O Clone. Seu bordão “não é brinquedo, não!” se tornou um sucesso instantâneo, tornando-se referência cultural e reforçando o talento de Solange para personagens fortes e memoráveis.
Entre prêmios e reconhecimentos
Solange Couto também recebeu destaque em premiações importantes. Em 2010, disputou o Troféu Raça Negra na categoria Melhor Atriz, por seu trabalho em Ribeirão do Tempo, e no 15º Prêmio Contigo, concorreu como Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em Balacobaco. Esses reconhecimentos refletem a constância e o compromisso da atriz com a qualidade de seu trabalho, seja em novelas, seriados ou programas especiais.
Personagens que marcaram gerações
Além de Dona Jura, Solange deu vida a outros papéis que marcaram a memória do público. Em 2007, interpretou a Cuca, no seriado infantil Sítio do Picapau Amarelo, sendo a última atriz a dar vida à personagem por um ano. Em entrevistas, revelou que se emocionou profundamente ao se despedir do papel, considerando a experiência uma oportunidade de reviver a própria infância e transmitir essa magia para novas gerações.
Na RecordTV, integrou o elenco de Ribeirão do Tempo, Balacobaco – onde interpretou a charlatã Cremilda – e Pecado Mortal, destacando sua capacidade de transitar entre comédia e drama com naturalidade e intensidade. Em 2015, voltou a encantar o público em Malhação: Seu Lugar no Mundo e no seriado Os Suburbanos, reafirmando sua versatilidade e relevância no cenário televisivo.
Após uma breve pausa das novelas da Globo, Solange retornou em 2024 para Garota do Momento, consolidando sua presença na televisão após sua última participação em O Tempo Não Para (2018).
Bastidores e memórias
No programa, a atriz revela detalhes curiosos sobre sua trajetória, incluindo momentos de bastidores que poucos conhecem. Entre desafios profissionais, mudanças de emissora e personagens icônicos, a atriz compartilha aprendizados sobre perseverança, resiliência e paixão pela arte.
Ela também aborda episódios pessoais e reflexões sobre o impacto de suas escolhas na carreira e na vida. A entrevista oferece uma oportunidade única de conhecer a mulher por trás de papéis memoráveis, destacando a sensibilidade, inteligência e humor que caracterizam Solange Couto.





