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Crítica – A Freira 2 é um terror com sabor de ação

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Foto: Reprodução/ Internet

O filme chega aos cinemas como uma das grandes apostas do gênero terror deste ano, prometendo uma experiência emocionante para os fãs da franquia. Ambientado na França de 1956, o filme começa com um assassinato brutal de um padre, sinalizando a expansão de forças malignas pela Europa. Irmã Irene, novamente interpretada com intensidade por Taissa Farmiga, é chamada a enfrentar uma nova ameaça demoníaca, obrigando-a a buscar soluções para esse enigma aterrorizante.

Sob a direção de Michael Chaves, conhecido por suas contribuições ao universo “Invocação do Mal” em filmes como “A Maldição da Chorona” e “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”, “A Freira 2” evidencia sua capacidade de criar uma atmosfera envolvente e aterrorizante. No entanto, o filme adota uma abordagem que mistura terror com cenas de ação, criando uma experiência um tanto ambígua. Em vários momentos, a produção parece mais uma aventura de ação do que um thriller de terror puro, o que pode desapontar os fãs que esperavam uma experiência mais intensamente aterrorizante.

Um aspecto criticável do filme é a utilização de uma relíquia sagrada como elemento central da trama. Embora essa escolha pudesse adicionar profundidade e mistério, o filme não explora completamente o potencial deste artefato, resultando em uma desconexão entre o que o trailer promete e a execução final.

O filme” incorpora diversos clichês do gênero, como sustos previsíveis e efeitos sonoros exagerados, e seus personagens carecem de desenvolvimento significativo. A personagem de Irmã Irene é a única que apresenta alguma profundidade, mas ainda assim, sua presença é subutilizada. Valak, o antagonista demoníaco, perde parte do mistério e do terror que a caracterizava no filme anterior, tornando-se repetitiva e excessivamente visível. A tentativa de explicar a origem e o poder de Valak acaba sendo confusa e contraditória.

Michael Chaves dirige com competência, mantendo a estética sombria e a ambientação que caracterizam o universo “Invocação do Mal”. No entanto, o filme não consegue criar a tensão esperada, apesar de melhorar em termos de ação com cenas de perseguições e confrontos intensos. Essa mudança de foco em relação ao primeiro filme sacrifica a essência do terror objetivo em favor de um terror mais subjetivo e físico.

Além disso, “A Freira 2” se distancia da abordagem dos rituais católicos presentes em “Invocação do Mal”, optando por uma abordagem mais física e mística no enfrentamento das entidades demoníacas, relegando a fé a um segundo plano.

A obra é uma evolução em relação ao primeiro filme, mas ainda carece de originalidade e surpresas. Apesar disso, o filme oferece uma atmosfera mais dinâmica e cenas de ação intrigantes que podem atrair aqueles que buscam uma experiência diversificada dentro do gênero do terror. Para os fãs da franquia e entusiastas do gênero, pode valer a pena conferir, mas esteja preparado para uma mistura de terror e ação que pode não atender às expectativas de todos.

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Avaliação geral
NOTA DO CRÍTICO
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Além de ser o fundador e editor-chefe do Almanaque Geek, Esdras Ribeiro também desempenha o papel de Diretor de Arte na Agência Arte de Criar Digital. Possui formação em Design Gráfico e atualmente está cursando Publicidade e Propaganda na Faculdade Estácio.
critica-a-freira-2-e-um-terror-com-sabor-de-acao"A Freira 2" é um aguardado lançamento para os fãs do terror, embora não alcance o potencial de seu predecessor. O filme se destaca por suas cenas de ação, mas essa abordagem pode desapontar aqueles que esperam um terror mais intenso. Apesar de algumas boas performances e elementos visuais competentes, a narrativa se perde em uma trama confusa e na falta de desenvolvimento dos personagens.

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