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Crítica – A Última Festa ou o começo de tantas outras?

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Foto: Reprodução/ Internet

Um filme de comédia romântica, escrito e dirigido por Matheus Souza, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 26 de janeiro. A produção é de Diogo Dahl da Coqueirão Pictures e a H2O filmes assina a distribuição. A Última Festa foi rodado em Portugal para imitar o visual do Palácio de Versalhes, mas a elegância não se restringe apenas ao set de filmagem, como se pode perceber nos figurinos altamente caprichosos. No elenco principal temos nomes como Marina Moschen, Christian Malheiros, Giulia Gayoso e Thalita Meneghim. Os quatro amigos, dentro e fora das telas, interpretam, respectivamente: Nina, Nathan, Bianca e Marina.

O filme conta a história de um grupo de amigos em sua festa de formatura do ensino médio, num contexto conturbado que é o período entre o fim da adolescência e começo da fase jovem-adulta. Cada um com perspectivas e personalidades diferentes, enfrentando obstáculos e aprendendo no processo. O longa também traz uma trilha sonora com encaixe perfeito, que auxilia o espectador a se entregar aos sentimentos que as cenas de desilusões amorosas, casais sendo construídos e reviravoltas trazem. É sempre de se esperar que comédias românticas voltadas ao público mais jovem tragam diálogos simples, mas nessa produção pode-se contar com diálogos acessíveis e tão profundos quanto, acerca das reviravoltas da vida e dos relacionamentos que com ela vêm.

O longa relata a última comemoração desses personagens como adolescentes, um encerramento de ciclo e preparação para a nova fase. É ali o início das responsabilidades e consequências da vida adulta que virá. Não tem como esperar nada além de um clima adolescente, mas seria errôneo dizer que o filme se limita a esse público, pois há identificação com o que os personagens vivem ali em qualquer idade. Os dramas colocados são comuns a todos: a primeira vez, o desflorar da sexualidade, as descobertas, as amizades…

A obra cinematográfica, gravada antes da pandemia, faz qualquer adolescente se reconhecer nas histórias de cada personagem, bem como faz qualquer adulto (ou jovem adulto) lembrar o quanto tudo pode ser catastrófico, grandioso e significante na adolescência. Conta com todos os ingredientes que uma boa comédia romântica precisa ter, assim, conseguindo o resultado mais certeiro que todos os apaixonados por rom com. Além de que, e precisamos admitir, o cinema nacional estava precisando ser abastecido por um filme levinho, mas tão envolvente quanto – assim, fazendo os cinéfilos românticos perceberem o potencial que esse gênero tem no cinema brasileiro.

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