Embora Ghostbusters: Apocalipse de Gelo busque capturar a magia dos clássicos que encantaram gerações, infelizmente, não consegue atingir a grandeza de seus predecessores. A direção de Gill Kenan, embora bem-intencionada, tropeça ao tentar preencher o filme com grandes nomes, resultando em uma nostalgia forçada. Esta tentativa de invocar os espíritos dos filmes anteriores acaba por desperdiçar o potencial do elenco e da trama, pois há pouco tempo em tela para um desenvolvimento adequado.
A nostalgia, ainda que forçada, desempenha um papel significativo no filme, transportando-nos para os dias em que os caçadores de fantasmas originais salvaram o mundo das ameaças sobrenaturais. Contudo, essa nostalgia não é suficiente para compensar as falhas na execução do roteiro, que se mostra desajeitada e inconsistente.
Os efeitos visuais merecem destaque, pois cumprem com excelência o que prometem, proporcionando ao público uma imersão impressionante no universo dos fantasmas e dos eventos sobrenaturais. O elenco, embora talentoso, parece subutilizado, pois carece de tempo suficiente para explorar plenamente seus personagens e suas interações.
Apesar de seus defeitos, o filme pode ser apreciado como uma dose de escapismo, oferecendo uma viagem nostálgica de volta à infância para aqueles que buscam uma distração leve. No entanto, para os fãs fervorosos da franquia que ansiavam por inovação e um resgate emocional das memórias, o filme pode acabar sendo uma decepção, pois não consegue reacender a chama da mesma forma que seus predecessores.