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“Imaginário: Brinquedo Diabólico”, dirigido por Jeff Wadlow, busca adentrar o universo do terror, mas acaba se perdendo em um enredo que prioriza o drama familiar. Ao invés de mergulhar profundamente no medo, o filme parece mais interessado em explorar as relações entre os personagens principais, Jessica (interpretada por DeWanda Wise) e Taylor (interpretada por Taegen Burns), cujas histórias entrelaçadas tentam criar um vínculo emocional, porém, sem sucesso em envolver verdadeiramente o espectador.
O elenco, embora talentoso, não consegue transmitir a profundidade necessária para tornar os personagens memoráveis. Após o término do filme, é difícil lembrar-se de suas nuances e jornadas individuais, o que é uma falha significativa na construção da narrativa.
Em termos visuais, “Imaginário: Brinquedo Diabólico” deixa muito a desejar. Os efeitos especiais são pouco convincentes e datados, deixando a impressão de que houve limitações de orçamento ou falta de cuidado na sua execução. A direção de arte e o design de produção também contribuem para essa sensação de inadequação, resultando em uma estética que mais se adequa a um público infantil do que a um público em busca de um verdadeiro susto.
A tentativa de mesclar elementos de terror com a realidade falha em sua execução, criando uma desconexão que prejudica a imersão do espectador na história. O filme parece mais uma tentativa mal-sucedida de homenagear os clássicos do terror do que uma obra autêntica e assustadora.
“Imaginário: Brinquedo Diabólico” pode ser uma opção razoável para uma sessão de cinema em família, mas para aqueles que buscam uma experiência genuinamente aterrorizante, é provável que o filme não atenda às expectativas. O diretor pode ter se inspirado em obras aclamadas do passado, como “Poltergeist” (1982), mas falha em capturar a essência do terror em sua própria criação.