Dirigido por Jeff Wadlow, o filme tenta explorar o gênero do terror, mas acaba se perdendo em um enredo que prioriza o drama familiar em vez de mergulhar profundamente no medo. A trama foca nas relações entre Jessica (interpretada por DeWanda Wise) e Taylor (interpretada por Taegen Burns), e embora tente criar um vínculo emocional entre os personagens, falha em envolver verdadeiramente o espectador.
O elenco, embora composto por talentos notáveis, não consegue entregar a profundidade necessária para tornar os personagens memoráveis. Após o término do filme, as nuances e jornadas individuais dos personagens são facilmente esquecidas, comprometendo a eficácia da narrativa e prejudicando a conexão emocional com o público.
Visualmente, a produção americana deixa a desejar. Os efeitos especiais são pouco convincentes e datados, sugerindo limitações orçamentárias ou falta de cuidado na execução. A direção de arte e o design de produção também não ajudam, resultando em uma estética que parece mais adequada para um público infantil do que para aqueles que buscam uma experiência realmente assustadora.
A tentativa de combinar elementos de terror com uma narrativa centrada na realidade falha em sua execução, criando uma desconexão que prejudica a imersão do espectador. O filme parece mais uma tentativa mal-sucedida de homenagear os clássicos do terror, como “Poltergeist” (1982), do que uma obra autêntica e eficaz no gênero.
“Imaginário: Brinquedo Diabólico” pode ser uma opção razoável para uma sessão de cinema em família, mas para aqueles que buscam uma experiência verdadeiramente aterrorizante, o filme provavelmente não atenderá às expectativas. A tentativa de capturar a essência do terror falha, resultando em uma obra que não consegue entregar o susto prometido e que pode deixar os espectadores em busca de uma experiência mais genuína e impactante.