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Crítica – John Wick 4: Baba Yaga é uma adição triunfante à franquia de suspense de ação

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Foto: Reprodução/ Internet

O filme se revela como uma adição notável à renomada franquia de suspense e ação, expandindo o universo cinematográfico estabelecido e proporcionando uma experiência visualmente deslumbrante e envolvente para o público. Desde o primeiro até o último quadro, o filme se destaca como um exemplar de excelência em narrativa cinematográfica.

Do ponto de vista técnico, a produção é um verdadeiro espetáculo visual. Sob a direção de Chad Stahelski, o filme exibe uma maestria notável em composição e movimentação de câmera. Stahelski, conhecido por seu domínio na direção de cenas de ação, utiliza essas habilidades de forma magistral, elevando a experiência visual. As cenas de luta são coreografadas com precisão impressionante, cada movimento meticulosamente planejado e executado. A cinematografia de Dan Laustsen merece destaque especial, com sua escolha de paleta de cores e iluminação que contribui para um tom visual imersivo e estilizado. A trilha sonora e o design de som, assinados por Tyler Bates e Joel J. Richard, intensificam ainda mais a energia pulsante do filme, ampliando a intensidade de cada cena e criando uma experiência auditiva tão poderosa quanto a visual.

O elenco brilha mais uma vez, reafirmando o status de John Wick como um dos ícones do gênero de ação. Keanu Reeves entrega uma performance carregada de profundidade emocional, elevando seu personagem além de uma simples máquina de matar. Donnie Yen, com suas habilidades excepcionais nas artes marciais, adiciona um novo nível de dinamismo ao filme, interpretando um aliado de Wick que iguala suas proezas. Ian McShane retorna em seu papel como Winston, o enigmático proprietário do Continental Hotel, trazendo uma aura de autoridade e seriedade que agrega profundidade ao enredo. O retorno desses talentos, já conhecidos por suas performances anteriores na franquia, garante um desempenho coeso e energético.

O antagonista, interpretado por Bill Skarsgård, é um destaque intrigante, mas o roteiro poderia ter explorado mais seu potencial. Skarsgård oferece uma performance convincente, mas os elementos visuais e característicos do personagem não são totalmente desenvolvidos, o que pode ser visto como uma oportunidade perdida. Apesar disso, o antagonista se estabelece como um adversário formidável para Wick, e sua introdução é impactante.

Shamier Anderson também oferece uma atuação envolvente como um novo personagem no universo de John Wick. No entanto, seu arco narrativo parece subdesenvolvido, e seu carisma inicial se perde nas diversas tramas do filme. É uma pena, pois Anderson é um ator promissor que poderia ter enriquecido ainda mais o filme se tivesse um papel mais proeminente.

Por fim, as sequências de luta são algumas das melhores da franquia, com coreografias intrincadas e precisas que conferem um peso real a cada movimento. O filme se destaca pelo seu compromisso com efeitos práticos e acrobacias, resultando em cenas emocionantes que mantêm o público na ponta da cadeira.

O filme é uma produção de ação impressionante que agradará tanto aos fãs da franquia quanto aos novatos. Embora o roteiro pudesse ter explorado mais alguns personagens, o filme é uma conquista notável, com aspectos técnicos e atuações que elevam a experiência. Chad Stahelski e sua equipe reafirmam sua maestria em criar filmes de ação empolgantes e memoráveis.

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