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Crítica – O Colibri traz reflexão e questionamentos sobre vida e morte

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Foto: Reprodução/ Internet

O filme, dirigido pela talentosa Francesca Archibugi, é uma adaptação cinematográfica do livro homônimo de Sandro Veronesi. Esta obra dramática nos leva a uma jornada profunda pela vida de Marco Carrera, interpretado com maestria por Pierfrancesco Favino. O personagem central, conhecido como “o colibri”, é o fio condutor de uma narrativa que abrange várias décadas, começando nos anos 1970 e explorando sua trajetória desde a infância até a velhice.

A narrativa do filme é estruturada de forma não linear, exigindo atenção do espectador para captar os detalhes e montar o quebra-cabeça da vida de Marco. À medida que a trama se desenrola, somos apresentados a eventos marcantes e complexos, como a disputa entre irmãos apaixonados pela mesma mulher, Luisa, e os conflitos pessoais da irmã mais velha dos protagonistas, que parece estar à beira do suicídio.

A vida de Marco, inicialmente tranquila e organizada, sofre uma reviravolta quando ele recebe a visita do psicanalista de sua esposa, desencadeando uma série de eventos que revelam a profundidade emocional e o drama inerente à sua existência. O filme explora temas como perdas, amores, coincidências e questionamentos existenciais, oferecendo uma rica tapeçaria de experiências humanas.

A familiarização com os personagens pode exigir um pouco de paciência devido à narrativa não convencional e ao grande número de personagens envolvidos. No entanto, as respostas às questões levantadas surgem de forma satisfatória nos momentos certos. O elenco, com suas performances precisas e detalhadas, faz um excelente trabalho ao retratar as várias fases da vida de Marco, com uma escolha cuidadosa de atores que se assemelham fisicamente à mesma pessoa em diferentes idades.

A direção de Archibugi é habilidosa ao amarrar os diferentes elementos da história, criando um filme que é ao mesmo tempo comovente e desafiador. O filme é uma obra para ser apreciada com calma e atenção, prometendo momentos de introspecção e, possivelmente, lágrimas. É uma experiência cinematográfica que convida o público a refletir sobre a vida e a morte, oferecendo surpresas e revelações ao longo de sua trama intricada.

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