Foto: Reprodução/ Internet

O Exorcista do Papa é um filme que, apesar de sua promessa inicial, não consegue entregar uma experiência satisfatória. Com uma fotografia de qualidade, que se destaca pela iluminação e ângulos de câmera bem pensados, o filme falha em outras áreas cruciais, tornando-se um esforço cinematográfico cansativo e mal editado.

Uma das principais falhas do filme é a falta de coerência narrativa. As cenas parecem desconexas e não seguem uma linha clara de desenvolvimento, o que dificulta a compreensão da trama. Além disso, algumas sequências parecem ter sido incluídas apenas para estender a duração do filme, sem adicionar valor significativo à história. Isso contribui para uma experiência visual e emocional arrastada.

Embora o protagonista tenha um carisma inegável que consegue manter o espectador engajado até o final, o restante do elenco é subutilizado. Seus personagens carecem de profundidade e desenvolvimento, o que impede que o público se conecte com eles ou se importe com suas trajetórias.

O enredo do filme, previsível e repleto de clichês do gênero de terror, não oferece nada de novo ou inovador. A mistura de elementos típicos de filmes de sessão da tarde com temas de terror resulta em uma narrativa que não agrega nada de fresco ao gênero, e parece estar saturada pela falta de criatividade e originalidade.

Embora a fotografia seja um ponto positivo, não é suficiente para compensar as deficiências da narrativa e da edição. A qualidade visual não consegue salvar a experiência global, que é marcada por uma falta de coesão e um ritmo lento.

A obra é um filme que não se destaca no gênero de terror. Apesar de sua boa fotografia, a falta de coesão narrativa, personagens mal desenvolvidos e uma história previsível tornam a experiência de assistir ao filme cansativa e pouco envolvente.

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