Foto: Reprodução/ Internet

A Nitendo, produtora japonesa de jogos que marcaram a infância de gerações, conhecida por histórias leves e de fácil jogabilidade, não poderia ter escolhido melhor parceria do que com a Illumination Studios, responsável por grandes sucessos infantis como “Meu Malvado Favorito” e “Minions”. O estúdio cinematográfico trouxe Super Mario Bros, um filme para todos os públicos. Com a direção de Aaron Horvath e Michael Jelenic, será fácil encontrar numa mesma fila de cinema tanto o pessoal dos anos 80 aos anos 2000, como a geração mais atual, a Alfa. Uma coisa é certa: o “L” na classificação indicativa deve ter o interpretação mais literal possível: é livre para todos os públicos mesmo!

Uma novidade é que o longa-metragem, que acompanha a história dos irmãos encanadores, Mario e Luigi, pode ser algo até mesmo inovador para quem já é fã dos jogos. Com o primeiro arco do filme mostrando a vida dos dois antes de conhecerem a Princesa Peaches e seus amigos, podemos acompanhar as dúvidas e os problemas enfrentados pela dupla de encanadores, ao largarem seu chefe desagradável e abrirem o próprio negócio. A falta de clientes e ausência do apoio pais não se estende muito, a ação que vemos e sentimos nos jogos toma lugar, sendo entregue de uma forma muito acolhedora, confortável e engraçada.

Enquanto acompanhamos Mario, Toad e Peach indo atrás de reforços para conseguir lutar com o Bowser – que deseja governar os reinos e se livrar de uma vez dos nossos heróis -, podemos ver uma evolução na história, que vai além do resgate da princesa, já que esta quase não precisa de resgate. Além de vermos também Mario Bros conhecer Donkey Kong, seu inimigo/amigo e a luta entre eles, que culmina na junção dos exércitos do Reino dos Cogumelos e as Ilhas DK contra Bowser, o grande vilão do filme. E, assim como nos jogos, o nosso vilão favorito continua com a sua obsessão pela princesa e deseja a todo custo capturá-la e fazê-la sua, como objeto de posse.

Por fim, podemos afirmar que se trata de uma experiência nostálgica. O filme nos transporta direto para nossa infância: com inúmeras referências aos jogos, o espectador é transportado de volta às aventuras dos irmãos mais famosos do mundo nerd. Aposta em uma comédia atual, mas continua conservando a essência do jogo, abusando dos easter eggs que todo fã é adora, bem como nos envolve com uma trilha sonora capaz de fazer com que esqueçamos que estamos assistindo a um filme.

A quem se convenceu a ir assistir, duvido que vá sair da sala do cinema sem vontade de jogar o tão amado e adorado Mario Bros. Com a produção de Shigeru Miyamoto e Chris Meledandri, distribuído pela Universal Studios, a animação estreia no dia 06 de abril em todos os cinemas brasileiros e está imperdível.

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Carol Trajano
Pernambucana, criada um pouco em cada canto, louca por filmes (terror principalmente), música e livros, 24 anos, há quase um ano apaixonada por São Paulo.
critica-super-mario-bros-e-um-sopro-da-infancia-nas-telonas-de-cinemaNa animação, Mario (Raphael Rossatto) e Luigi (Manolo Rey) vão parar no famoso mundo dos cogumelos, governado pela princesa Peach (Carina Eiras), precisando defendê-lo das ameaças do icônico Bowser (Marcio Dondi). Durante a aventura, Mario irá reviver diversas cenas que o acompanham ao longo das últimas décadas, como dirigir um kart, passar por ambientes desafiadores, além de ter a companhia de outros personagens marcantes, como Toad (Eduardo Drummond) e Donkey Kong (Pedro Azevedo).

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